Ao fim de um tempo Chica e Frederico descem com as 4 malas e um saco, Frederico logo se apercebe que nem Luzia, nem Luís conseguiram falar com Gérmen ou com Leon. E naquele momento também ele estava a ficar algo nervoso, ao fim ao cabo os sacrifícios que todos eles fizeram ao longo daquele tempo estava prestes a acabar.
- Eu não quero ser desmancha prazeres, mas temos que decidir o que fazer...aquele senhor deve estar para aí a chegar, e...
- O Frederico tem razão, o José deve estar aí a bater-nos à porta. Nós não podemos deixar que ele leve a Clara...não podemos...- diz uma Rosário aflita.
- Calma. Luís e Frederico coloquem as malas no carro, mãe põe a Clara na cadeira do carro, nós vamos sair daqui. Se alguém perguntar nós estamos no hospital, até para os miúdos. Vamos, não temos tempo a perder...
Assim todos fazem o que Luzia diz, enquanto Luís conduz sem saber para onde a esposa liga para a única pessoa que poderá ajuda-la, aquele que sempre considerou como um pai, Jorge Castro ou como é mais conhecido Professor Castro.
"- Estou...preciso de ir para casa."
"- Conseguiram?"
"- Não, mas preciso ir para lá...pela Clara."
"- Sabes que aquela sempre foi tua casa...eu vou dizer à Dália que estás a caminho."
"- Obrigado, não vamos poder ir aí tão cedo."
"- Não te preocupes...eu trato disso, assim que as coisas estiverem mais calmas aviso a Dália..."
Assim que desliga, coloca as coordenadas no GPS e olhando para Luís apenas lhe dá um olhar de quem diz "Confia em mim". Apesar de não saber para onde estava a ir, este acreditava que a sua esposa sabia perfeitamente o que estava a fazer. Depois daquela chamada algo misteriosa, Luzia marca um novo numero...
"- Gérmen..."
"- Luzia...estamos a caminho..."
"- Não...não vás para casa."
"- O que se passa Luzia? Passa-se alguma coisa com Clara?"
"- Não, volta para trás...o teu pai apareceu no hospital deve estar a caminho lá de casa."
"- Luzia...e a Clara eu não posso..."
"- Clara está comigo. Vai para o hospital, já te vou buscar..."
"- Para o hospital, Luzia é o primeiro lugar que o meu pai vai procurar."
"- Não ele já lá esteve. Entra pela entrada das descargas, vai lá estar alguém para vos ajudar a esconder até eu lá chegar."
"- Luzia..."
"- Gérmen não discutas e faz o que te digo."
Assim que desligou, enviou uma mensagem e depressa se apercebeu que já chegara ao portão...passou um papel para Luís, que logo percebeu que era um código. Assim que o digitou, o grande portão de ferro abriu. Quando este se fechou, aproximaram-se cerca de quatro homens, cada um com um cão, Dobermanns...Luís não sabia de quem tinha mais medo se dos homens se dos cães. Assim que viram quem estava no carro...
- Boa Tarde Senhora Luzia, pode entrar. O Doutor já lhe deu livre acesso à casa, basta digitar o seu código.
- Obrigado, O meu carro está pronto? Dália está em casa?
- O carro está pronto...e Dália já tem tudo pronto.- Luzia faz um leve aceno com a cabeça, e vira-se para Luís.
- Segue por esta estrada. Ao chegar insere este código...- e dá-lhe outro papel...- Assim que a porta se abrir dás este papel à senhora que te receber. Eu vou buscar o Gérmen, o Leon e a Violetta.
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Violetta - O Recomeço (CONCLUÍDA)
FanfictionHistoria escrita a pedido das sobrinhas fãs da Violetta... SINOPSE Porque uma história nunca tem fim... Todos seguiram o seu rumo...e Violetta não é excepção, assim como Leon. Gérmen e Angie casaram...e vivem felizes. Mas será que há histórias feli...