Capítulo 16 - E Agora (continuação 2)

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Ao fim de um tempo Chica e Frederico descem com as 4 malas e um saco, Frederico logo se apercebe que nem Luzia, nem Luí­s conseguiram falar com Gérmen ou com Leon. E naquele momento também ele estava a ficar algo nervoso, ao fim ao cabo os sacrifí­cios que todos eles fizeram ao longo daquele tempo estava prestes a acabar.

- Eu não quero ser desmancha prazeres, mas temos que decidir o que fazer...aquele senhor deve estar para aí­ a chegar, e...

- O Frederico tem razão, o José deve estar aí­ a bater-nos à porta. Nós não podemos deixar que ele leve a Clara...não podemos...- diz uma Rosário aflita.

- Calma. Luí­s e Frederico coloquem as malas no carro, mãe põe a Clara na cadeira do carro, nós vamos sair daqui. Se alguém perguntar nós estamos no hospital, até para os miúdos. Vamos, não temos tempo a perder...

Assim todos fazem o que Luzia diz, enquanto Luí­s conduz sem saber para onde a esposa liga para a única pessoa que poderá ajuda-la, aquele que sempre considerou como um pai, Jorge Castro ou como é mais conhecido Professor Castro.

"- Estou...preciso de ir para casa."

"- Conseguiram?"

"- Não, mas preciso ir para lá...pela Clara."

"- Sabes que aquela sempre foi tua casa...eu vou dizer à Dália que estás a caminho."

"- Obrigado, não vamos poder ir aí­ tão cedo."

"- Não te preocupes...eu trato disso, assim que as coisas estiverem mais calmas aviso a Dália..."

Assim que desliga, coloca as coordenadas no GPS e olhando para Luís apenas lhe dá um olhar de quem diz "Confia em mim". Apesar de não saber para onde estava a ir, este acreditava que a sua esposa sabia perfeitamente o que estava a fazer. Depois daquela chamada algo misteriosa, Luzia marca um novo numero...

"- Gérmen..."

"- Luzia...estamos a caminho..."

"- Não...não vás para casa."

"- O que se passa Luzia? Passa-se alguma coisa com Clara?"

"- Não, volta para trás...o teu pai apareceu no hospital deve estar a caminho lá de casa."

"- Luzia...e a Clara eu não posso..."

"- Clara está comigo. Vai para o hospital, já te vou buscar..."

"- Para o hospital, Luzia é o primeiro lugar que o meu pai vai procurar."

"- Não ele já lá esteve. Entra pela entrada das descargas, vai lá estar alguém para vos ajudar a esconder até eu lá chegar."

"- Luzia..."

"- Gérmen não discutas e faz o que te digo."

Assim que desligou, enviou uma mensagem e depressa se apercebeu que já chegara ao portão...passou um papel para Luís, que logo percebeu que era um código. Assim que o digitou, o grande portão de ferro abriu. Quando este se fechou, aproximaram-se cerca de quatro homens, cada um com um cão, Dobermanns...Luís não sabia de quem tinha mais medo se dos homens se dos cães. Assim que viram quem estava no carro...

- Boa Tarde Senhora Luzia, pode entrar. O Doutor já lhe deu livre acesso à casa, basta digitar o seu código.

- Obrigado, O meu carro está pronto? Dália está em casa?

- O carro está pronto...e Dália já tem tudo pronto.- Luzia faz um leve aceno com a cabeça, e vira-se para Luís.

- Segue por esta estrada. Ao chegar insere este código...- e dá-lhe outro papel...- Assim que a porta se abrir dás este papel à senhora que te receber. Eu vou buscar o Gérmen, o Leon e a Violetta.

Violetta - O Recomeço (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora