"O seu amor será o meu mapa"
Sofia Montserrat.
Regras da mansão Montserrat.
Numero um. - Se mantenha longe do segundo e terceiro andar.
Numero dois. - Proibido bisbilhotar a mansão sem autorização imediata do dono.
Numero três. - Nada de atrasos tolos sem justificativa em relação á cafés da manha, almoços, ou jantares (Exclusivo para eventos sociais).
Numero quatro. - É necessário autorizações para ir ao jardim, escritório, ou sair da mansão.
Numero cinco. - Quando houver visitas importantes é imprescindível que fique trancada no quarto até aprovação imediata.
Numero seis. - Se mantenha em silencio durante as refeições, e somente falar se for perguntado algo.
Numero Sete. - Namorados, ficantes, ou qualquer relacionamento afetivo, são extremamente proibidos até segunda ordem.
Caso uma das regras acima for desrespeitada o castigo será rigoroso conforme a gravidade do ato.
Arregalei meus olhos na medida em que lia a caligrafia impecável do senhor Pietro. Havia tantas regras que era quase impossível lembra-se de todas. Contudo, me mantive calma e voltei a ler o papel memorizando cada regra.
—Espero que tenha terminado de ler todas as minhas regras e que tenha decorado cada uma delas para não cometer nenhum erro insignificante!.
—Eu..estou lendo todas as suas regras senhor, e até o final da semana espero já ter decorado todas elas.—Balbuciei trêmula.
—Qualquer retardado teria a capacidade de memorizar em questão de segundos!.—Disse debochado. —Caso quebre alguma regra o castigo vai ser impiedoso. —Advertiu sorrindo.
—Qual seria o castigo se acaso eu o desobedecesse sem intuito algum?.—Perguntei inocente, dobrando o papel.
—Sua pergunta é um tanto tola, Sofia. —Respondeu de imediato. —Na hora certa você saberá como eu posso ser cruel caso me desobedeça!—Falou com desdém.
Engolir em seco vendo o senhor Pietro caminhar elegantemente até a janela com as suas duas mãos parada no bolso do terno.
—Não vou desaponta-lo, por tanto não existirá motivos para ser cruel comigo ou me castigar. —Disse baixinho. —Me esforçarei para que possa gostar de mim.
—Sofia. —Ele se virou subitamente olhando nos meus olhos, assim que terminei de falar. —Crueldade é a minha natureza, e não me importa que você siga minhas regras, ou que me obedeça em tudo, no final não importará para mim. —Se aproximou até que seu rosto estava a milímetros de distancia do meu. —A sua amabilidade não será capaz de fazer que eu modifique meus próprios costumes, ou a maneira que trato os empregados dessa casa! Principalmente não será capaz que eu me transforme num cavalheiro por você! Ou que acabe simpatizado pela sua presença.
—O que está querendo dizer?.—Indaguei trêmula, sentindo sua respiração batendo contra o meu rosto.
—Não tenha ideias importunas que serei gentil com você enquanto permanece nessa casa. A sua presença para mim nunca significará nada! Fique longe do meu caminho que tudo ficará bem. Eu só preciso aguenta-la por um ano, e farei isso com o maior desprezo do universo.
—Poderia me dá uma chance e tenta ser o meu amigo, ai verá que.
—Pietro Montserrat, amigo de uma órfã?.—Riu sem humor.—Jamais me prestaria a tal papel ridículo. Se você está em minha casa é por causa do meu bom senso em pretender atura-la. —Afirmou entre os dentes. —Eu nunca vou ser o seu amigo, por tanto tire essa ideia absurda da sua cabeça!.
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(Proibida Pra Mim)
Romance(Saga amores impossíveis.) Livro completo, porém, sendo repostado. A inocente Sofia, quando recém-nascida foi abandonada cruelmente no portão de um orfanato com uma caixa de música enrolada entre sua manta. Durante anos não houve respostas, ou até...