(Saga amores impossíveis.)
Livro completo, porém, sendo repostado.
A inocente Sofia, quando recém-nascida foi abandonada cruelmente no portão de um orfanato com uma caixa de música enrolada entre sua manta. Durante anos não houve respostas, ou até...
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"Eu me perdi nesse seu sorriso divino, minha alma estava se perdendo no paraíso."
Sofia Montserrat.
Quando o dia amanheceu investiguei as primeiras informações sobre o estado de saúde do Horácio. Eu estava preocupada com o que ocorreu, e se algo de grave acontecesse com ele, nunca perdoaria o Pietro. Fui em direção a sala de estar e procurei pela agenda telefônica, contudo, não a encontrei em lugar algum.
—Procurando algo?.—Marina me questionava, enquanto adentrava na sala de estar.
—Eu estou procurando a agenda telefônica, preciso ligar para sabe noticias sobre o estado de saúde do Horácio, provavelmente você já sabe o que ocorreu de madrugada.—Relatei sem fôlego.—O Pietro foi um covarde, que bateu impiedosamente no Horácio que não aguentou os ferimentos e desmaiou...Estou com medo que algo serio aconteceu a ele.— Confessei num fio de voz.
—Soube da briga entre os dois, e lamento tanto querida, nem seque pude impedi-lo de cometer essa atrocidade. A culpa foi minha, o patrão chegou do restaurante mais cedo do que o esperado e estava decidido a ir até o seu quarto e contar sobre a festa de noivado que acontecerá hoje a noite. Quando ele não a encontrou ficou transtornado e exigiu explicações...Me perdoe fui pressionada por ele e revelei o seu paradeiro. Eu soube da brigar por que ouvir seus gritos e o segurança me contou, tentei ir ajuda-la, no entanto, o patrão me trancou na cozinha.—Explicou transtornada.
—Como ele teve coragem de fazer isso Marina? A cada dia que passa a minha raiva por ele só aumenta.
—O patrão não fez por mal, a culpada fui eu, se estivesse a impedido de sair com o médico Horácio, talvez nada estivesse acontecido.
—A culpada não foi você.—Tentei amenizar a culpa que ela sentia.—Pietro Montserrat, é o verdadeiro culpado e um desumano. Ele agiu como um troglodita ao bater no Horácio, e ainda não contente fez questão de tentar impor o seu poder, alegando que eu pertencia a ele.—Concluir com raiva.
—Ainda não compreendo como o patrão chegou a esse ponto. Eu sei que ele gostar de você, mas algo nessa historia não está certo, como ele vai se casar com uma mulher que não ama, sabendo que os sentimentos dele são somente por você.
—Por favor, não se iluda, ele não tem sentimentos por ninguém. Pietro Montserrat, agiu daquele jeito para alimentar o próprio ego, o que ele quer de verdade é brincar com os meus sentimentos, só que jamais me iludirei novamente. A minha noite havia sido tão agradável estando na companhia do Horácio, nunca me diverti tanto na vida, mas, quando decidi dá uma chance e seguir em frente o pior aconteceu, beijei Horácio, e ele acabou presenciando a cena.—Suspirei frustrada.—Se soubesse que um beijo me traria tantos problemas, jamais teria me atrevido a beija-lo.
