(Proibida Pra Mim)

Capítulo Trinta e Sete.

Capítulo dedicado a todas que tiveram seus corações destruídos por babacas como o personagem Pietro Montserrat. 

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"Liberte-se da amargura consumida em seu coração. Seja livre do sofrimento".

Sofia Montserrat

O médico Horácio Casanova, estava parado na minha frente, pegando uma das minhas mãos e na palma depositou um beijo casto.

—Senhorita Sofia, que prazer em estar na sua companhia novamente.—Disse galanteador, soltando a minha mão.—Você lembra de mim?.—Perguntou sorrindo.

—Eu me recordo sim, senhor Horácio Casanova.—Murmurei.

—Apenas me chame de Horácio. Eu não deveria vim a mansão Montserrat, devido a minha relação não tão amigável com o dono.—Fez uma pausa.—Precisava sabe como estava. Fui o responsável em prestar alguns exames médicos quando ficou internada no hospital no eu qual trabalhava—Disse por fim.

—Eu não imaginava que pudesse ter cuidado de mim quando fiquei internada no hospital.—Rebati surpresa com a revelação.

—Cuidei por pouco tempo, após uma melhora significativa, o Pietro Montserrat, achou conveniente transferi-la para outro hospital. Procurei o doutor responsável pelo seu caso o Velásquez, e soube que havia melhorado e já estava em casa. Lamento por não tê-la procurado antes, os constantes plantões médicos não deixaram.—Ele sorria com o seu comentário.

 —Obrigada, pela gentileza em vim me visitar, más precisa ir embora senhor...Perdão Horácio. Eu soube de alguns incidentes com o senhor Pietro, e não gostaria que ele o encontrasse aqui, e acabasse o expulsando.—Declarei trêmula, ao analisar a situação.

—Eu sei os riscos que estou correndo senhorita Sofia, porém, a vontade de vim visita-la e sabe como estava foi mais forte do que qualquer inimizade com o Pietro Montserrat.—Ele sorriu.—A propósito ainda tem o meu cartão, para me ligar quando precisar?.—Questionou.

Não poderia arriscar dizendo que o senhor Pietro, pegou o cartão com seus contatos e o rasgou na minha frente em vários pedaços. Existia a possibilidade que o médico Horácio Casanova, desconfiasse que algo estaria existindo entre mim e o homem de coração empedrado. 

—Eu acho que perdi o seu cartão.—Mentir.—Me desculpe.

—Não tem importância senhorita Sofia.  Eu estava passando por aqui perto e descobri que abriu uma sorveteria nova.—Ele pegou delicadamente na minha mão.— Aceitaria ir comigo tomar um ou quem sabe dois sorvetes talvez?.—Perguntou num tom brincalhão.

Quando estava disposta a recusar educadamente o convite, a porta da entrada da mansão foi aberta e automaticamente o senhor Pietro, entrou olhando para o topo da escada e observando o médico Horácio, segurando uma das minhas mãos.

—Sofia, não tem permissão para sair com você ou com qualquer outra pessoa!.—Informou furioso.—Horácio Casanova.—Concluiu entre os dentes.

Retirei de imediato minhas mãos das do Horácio, e me mantive apreensiva, olhando quando o senhor Pietro subiu o lance de escadas com rapidez, e se aproximou. Através dos olhos dele eu via a fúria eminente, enquanto Horácio encontrava-se relaxado e com um sorriso no rosto.

—Pietro Montserrat!.—Exclamou Horácio.—Como vai?.—Perguntou com ar de deboche.

—Seu merda! O que faz em minha casa?.—Indagou o senhor Pietro, cerrando os punhos.