(Saga amores impossíveis.)
Livro completo, porém, sendo repostado.
A inocente Sofia, quando recém-nascida foi abandonada cruelmente no portão de um orfanato com uma caixa de música enrolada entre sua manta. Durante anos não houve respostas, ou até...
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"Eu posso ser forte com o tempo. Como eu gostaria que você estivesse ficado ao meu lado."
Sofia Montserrat
Eu estava desconcentrada e com os olhos marejados devido a mensagem misteriosa da cigana. Talvez fosse apenas uma mulher com problemas mentais e precisando de ajuda, contudo, o jeito que ela me olhou e a maneira que falou comigo, me fizeram perceber que poderia trata-se de algo verdadeiro.
Na época do orfanato quando dormia no quartinho dos fundos, Felipa, sempre narrava a história de uma cigana que tinha o dom de prevê o futuro, e possivelmente não fosse diferente com essa mulher, mas, se realmente fosse verdadeiro, então Horácio, nunca seria a minha alma gêmea, por que o homem que amava e que sempre pronunciava que estava se sacrificando para me ver ao lado dele, era o Pietro Montserrat. Havia algo de estranho em tudo que estava acontecendo, como também no casamento precipitado do homem de coração empedrado.
—Trouxe o seu sorvete preferido, princesa.—Horácio disse bem-humorado.
Olhei para ele com receio e pavor de cometer o erro de aceita-lo, não o amando.
—Obrigada.—Agradeci num fio de voz.
—O que aconteceu?.—Ele perguntou preocupado, colocando as duas taças de sorvete na mesa.
—Eu...Estou um pouco cansada.—Mentir.
Eu havia me decidido e não contaria para Horácio, o encontro misterioso com a cigana, pelo menos por enquanto. Provavelmente ele não entenderia o que acabará de acontecer.
—Talvez se provar um pouco de sorvete se sinta melhor.—Disse sorrindo.—O seu é de morango com cobertura de chocolate e calda de pistache para dá aquele toque final.—Ele sentou na cadeira que recentemente a cigana estava.
—Parece muito bom, só que estou sem fome, e pretendo voltar para a mansão Montserrat.
—Eu percebi que aconteceu alguma coisa, você mudou de repente, me conte o que houve?.—Tornou a perguntar um pouco mais serio.
—Eu...Só não me sinto bem.—Sussurrei.
—Se for o caso posso examina-la, sou médico e se quiser vamos para o hospital.—Sugeriu apreensivo.
—Não é necessário, obrigada, preciso de fato voltar para a mansão Montserrat, pretendo descansar um pouco.
Horácio esboçou uma certa frustração, contudo, o seu semblante mudou de imediato mostrando um sorriso amável.
—Antes de você ir embora, quero revelar o motivo que me trouxe aqui hoje.—Ele pegou uma de minhas mãos que estava sobre a mesa, segurando-a com delicadeza.