Júlia: vai garota, desfaz esse pose de indestrutível, larga essa marra de quem não sente nada, tira essa máscara de rocha, de quem não se quebra de jeito nenhum. A gente sabe que a história na verdade não é bem assim, não é nada assim. A gente sabe que as vezes você quer desabar, que precisa de um colo, um cafuné, um ombro, de um pouco de apoio, cuidado, e não tem nada de errado com isso, sério. - Fala olhando para cada um no local.
Júlia: você precisa entender que não tem nada de errado se as coisas não estiverem muito bem aí dentro, que tá tudo bem se você quiser chorar, se descabelar, gritar, se virar contra o mundo, até se isolar de vez em quando sabe, faz parte. - Fala soltando um riso.
Júlia: juro, tá tudo bem, se a sua única vontade for de sair correndo, e se esconder do mundo pra não ter que encarar ninguem de frente. É sério, você não precisa ser durona o tempo todo. - Fala sorrindo levemente.
Isa: é, eu sei, mas é meio inevitável, Sorry. - Fala fazendo todos rir.
Isa: Kim? Vem cá baby, sua vez. - Fala sorrindo e Kim sobe no palco.
Kim: eu estava disposta a encarar qualquer dificuldade pra gente ficar junto. Pra viver um amor diferente de tudo que ja vimos, mas depois de tudo que passamos, descobri que você só queria me iludir, e depois me descartar..ir atrás de outras. - Fala mordendo levemente o lábio inferior.
Kim: logo você, que eu jurava ser diferente. Você parecia ser o amor da minha vida, mas no final da contas, eu fui só mais uma da tua lista. Foi difícil demais os primeiros dias sem você, sabia? Se você não me respeitava quando estávamos juntos, depois então, só piorou. - Fala suspirando.
Kim: você fez a festa, bem na minha frente, e não me deu o mínimo de respeito, nenhuma consideração eu tive. Engoli tudo calada, porque você não me devia satisfações, né? Mas eu queria te lembrar que a culpa disso tudo.. é sua. - Fala respirando fundo.
Kim: você se lembra daquele dia que cruzamos a mesma esquina? Perto daquele mercado que costumávamos ir. Você estava bem ao meu lado, de bobeira, passando sozinho com aquele camiseta que lhe dei. Aquela que lhe dei de presente, e que você fica lindo. - Fala soltando um riso.
Kim: meu coração gelou, a minha vontade era te abraçar o mais forte que eu pudesse e não te soltar mais. Mas de repente você passou ao meu lado e nem sequer me disse oi, me senti uma estranha, e eu queria lembrar, que isso também foi culpa sua. - Fala calmamente.
Isa: minha que não foi. - Fala rindo.
Isa: Duda, minha vadia preferida, sua vez. - Fala sorrindo.
Duda: calma menina, não se desespere. As coisas acontecem assim, porque tem que acontecer. Se não foi com ele, é porque não deveria ser com ele. Não deu certo ontem, não vai dar certo hoje e nem amanhã. Insistir no erro é burrice, alimentar o erro é paranóia. Se você sabe que não vai dar certo, pra que ficar insistindo? - Pergunta suspirando.
Duda: se você sabe que toda vez vai terminar o seu dia completamente triste, pra que viver intupindo seu coração de ilusão? Achando que as coisas vão ser diferentes. Tá na hora de acordar pra vida, e começar a viver por você. - Fala sorrindo.
Duda: vai ver que dessa vez você não foi a premiada e Deus lá de cima, por ver tudo e todos, te colocou na vida daquele cara porque ele realmente precisava de ti. Lá de cima ele viu que você por ser uma mulher de grande coração, poderia mudar a cabeça dele, e poderia ensinar o lado bom da vida, que é amar, e cuidar de alguém, pra não ser inútil como muitos por aí. - Fala revirando os olhos.
Duda: mas o triste é isso, de você ter tentando de todas as formas ensina-lo, e ele por ser tão cabeça fraca, não ter tido paciência de aprender. - Fala calmamente e sorri em seguida.
Isa: óia, arrasa bich. - Fala rindo.
Isa: Luuh, minha comilona, sua vez. - Fala sorrindo.
Luuh: então é isso, acabou. Não tem mais briga, não tem mais lágrima, não tem mais decepção, não tem mais esperança alguma. Não tem mais nós. Mesmo ainda sendo eu e você, mesmo apesar de tudo, mas esquece, eu nao volto mais, eu não volto mais pro seus braços dizendo que sinto sua falta, e que te quero de novo. - Fala revirando os olhos.
Luuh: eu não volto a falar com você fingindo que nada aconteceu, eu não volto a fingir que não me importo com esse teu jeito, eu não volto a acreditar nas suas palavras, eu não volto pra você. - Fala calmamente.
Isa: bem rápida e direta, adoro. - Fala sorrindo.
Isa: minha vez. - Fala rindo de leve e respirando fundo em seguida.
Isa: hoje acordei cedinho, sem despertador, sem o peito apertado. Fiz um café amargo daquele jeitinho que eu sempre gostei, e tomei um banho gelado pra deixar a alma despertar também. Sentei na beirada da cama e observei o quanto daquela bagunça refletia o meu interior. - Fala sorrindo.
Isa: as roupas pelo chão, o armário de pernas para o ar, a mesinha cheia de tranqueira e o lanche de ontem a noite. Respirei fundo, tomei um gole do café e olhei pra mim. Já fazem seis meses, meio ano, 24 semanas, uma média de 180 dias. Durante esse tempo, eu bati carteira na balada, tomei mais porres que a minha vida toda, sai com um bando de cara sem graça, e chorei, chorei muito, de soluçar, de falta o ar. Cê quer saber? Eu acho que quase morri. Vivi uma espécie de coma psicológico, do qual eu acordava e saia, voltava e dormia. Ia em lugares que eu não queria estar, com pessoas que eu não queria andar, e chorava baixinho no banheiro daquelas festas cheias de almas vazias. - Fala rindo de leve.
Isa: eu estive sozinha, mesmo no momento em que mais haviam pessoas comigo. Eu estive sozinha esse tempo todo, porque eu só queria estar com você. Abri a janela e deixei o sol entrar, impregnando cada poro do meu corpo. Teve um tempo em que senti cada um dos meus órgãos congelar com a sua falta. - Fala suspirando.
Isa: era você que me esquentava durante a madrugada, e de repente as noites ficaram tão frias e eu não tinha o que fazer. Eu era tão dependente de você, que eu não percebi o quanto isso me mantinha enclausurada em uma história que nunca chegou a dar certo. Você foi uma droga, em todos os sentidos. Eu não queria me livrar desse vício. Quando você bateu a porta anunciando a sua despedida, o eco do seu adeus abriu uma cova dentro de mim, e ali naquela quarta-feira a tarde, no meio do verão...eu virei inverno. - Fala calmamente e todos aplaudem.
Isa: okay, vou deixar o meu cargo de apresentadora e vamos dar uma pausa, mas logo vamos começar com a parte da música. - Fala sorrindo e eu me sento em uma mesa com Joaquim, Júlia, André e Felipe.
Me sento com Antonella no colo e Joaquim se senta ao meu lado, começando a mexer com Antonella.
Eu: se você fazer ela chorar, você que vai acalmar ela. - Falo e ele para e mexer com ela.
Joaquim: okay, parei sua chata. - Fala rindo e eu acabo rindo em seguida.
Espero que gostem
Bjs.Sorry os erros!
Agora vai ter momento majo como vocês querem kkkkkk aguardem pelo próximo capítulo, na verdade pelos próximos.
Até o próximo capítulo meus amores! Bjs!
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Amor Adolescente. 3° Temporada. (Finalizada)
FanfictionNem tudo é como a gente espera, Joaquim que esperava um Sim de sua amada, acabou levando um não! E Manuela que pensou que tudo ficaria como era antes, acabou dando de cara com uma chuva de mudanças em seu namoro. Onde Joaquim pede Manuela em casamen...