Parte 4

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A Visita Inesperada

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A Visita Inesperada

Passaram-se alguns dias após meu encontro com Eduardo na boate, e passamos a se corresponder por mensagens, ele todas as manhãs me enviava uma mensagem, nem que fosse só um bom dia, ou então memes de gatinho. Era um relacionamento de amigos, era o que deveria ser. Eu precisava quitar algumas dívidas, e resolvi procurar alguém para dividir o apartamento comigo, procurei em anúncios de jornais alguém interessado em dividir. Achei uma garota e marquei um encontro no domingo.

O dia do nosso encontro marcado chegou e eu iria conhecer a pessoa que dividiria o apartamento comigo, seu nome era Luíza e ela estudava próximo ao meu apartamento, então seria uma mão na roda para ela. Quando as 15:00 ouvi a campainha e fui até a porta e vi uma menina de mais ou menos vinte e cinco anos de idade, ela usava jeans azul escuro e botas pretas, seus cabelos eram castanhos como a cor de seus olhos, e seu sorriso era radiante.

— Olá bom dia, é Luíza né? — Perguntei estendendo a mão para cumprimenta-la.

— Você deve ser a Mônica não é? — Ela sorriu enquanto apertava minha mão e eu vi naquele momento que seriamos grandes amigas.

— Sim, isso mesmo, entre vamos conversar aqui dentro, fique á vontade — Respondi indicando para que ela entrasse.

Conversamos durante uma tarde inteira, Luíza era de uma família bem estruturada, seus pais eram donos de uma rede de fast food. E Luíza era estudante de direito. Ela me contou que brigava muito com a mãe, que a mãe não aceitava o jeito dela ser, e que resolveu morar sozinha. Ela disse que iria se mudar no final do mês. Ela aceitou o valor do apartamento sem questionar. Ficou tudo resolvido e depois ela foi embora.

A poucos minutos de sua saída alguém tocou a campainha. Fui olhar pelo olho mágico e não acreditei. Era Carlos em pé na frente da minha porta. Abri a porta incrédula com sua audácia.

— Olá Carlos! O que faz aqui? — Perguntei sem acreditar na sua cara de pau de vir até meu apartamento sendo que ele não sabia meu endereço.

— Oi Mônica, é que eu estava passando por aqui, e eu consegui seu endereço no hospital, eu espero que não se sinta mal com isso. Eu queria fazer uma surpresa. — Respondeu com um sorriso malicioso, mas ele estava totalmente enganado se pensava que seria diferente, então tratei logo de expulsá-lo.

— Você deveria ter me avisado, por que estou saída agora — Disse já indicando que fecharia a porta a qualquer momento, eu queria deixar bem claro que sua presença era inconveniente naquele momento ele ficou sem graça e então respondeu:

— Tudo bem então, eu apenas dar um oi, me desculpe se fui inconveniente, mas eu queria te convidar para comer alguma coisa — Disse enfiando as mãos no bolso da calça jeans se fazendo de vítima.

— Tudo bem, mas não faça isso vir sem me avisar, você deveria ter pedido permissão a mim na verdade, agradeço o convite, mas tenho estado muito ocupada.

— Me desculpe, prometo que não farei mais isso, então tchau Mônica — Ele se curvou para frente me dando um beijo no rosto e saiu.

Quando Carlos saiu fiquei me perguntando quem teria dado meu endereço para ele, depois que ele foi embora, eu fui fazer umas compras, liguei para Larissa e contei a ela sobre a visita de Carlos.

— Mônica esse cara tá gamado em você, só você não vê isso?

— Eu to ciente disso, acontece que eu não sei o que fazer? Eu não sinto o mesmo por ele. — Respondi enquanto escolhia algumas frutas no supermercado.

— Então não há problema esta tudo certo? Diga a ele a verdade que você não tem interesse.

— Eu não quero me apaixonar, quero ter o mínimo de contato possível com homens!

— Mônica, lembre-se que os homens não são todos iguais! Quem sabe esse cara é sua cara metade, não é por que o Don fez o que fez que esse vai fazer!

Don foi meu namorado por um ano, no começo ele era maravilhoso, mas era tudo ás escondidas, ele nunca me deixava visitá-lo no trabalho. Ele sempre inventava uma desculpa para encobrir as coisas erradas que ele fazia. No fim descobri tudo e a partir daquele dia, eu havia jurado que nunca mais me entregaria a ninguém...

Larissa, esse jeito de Carlos lembra o Don, ele chega a ser inconveniente.

— Entendi, mas cadê aquele carinha da boate?

Bem, eu e ele estamos nos correspondendo por mensagens, já tem alguns dias, mas acredito que não vai rolar. É só amizade. Acho que ele não vai querer um relacionamento comigo não, eu não quero me envolver agora.

Minha mente não queria se envolver, mas meu coração pensava diferente. Eu não tinha interesse em Carlos, por mais que ele se esforçasse para isso. Já com Eduardo eu senti atração por ele me deixava á vontade, ele era atencioso, ele me tratava como eu gosto de ser tratada. Mas o medo rondava pela minha mente, me avisando o problema que poderia acontecer depois. Às vezes a gente se envolve, deixa a pessoa entrar na nossa vida e depois ela dá um pé na sua bunda e some. Após meu conturbado relacionamento com meu ex, eu criei um muro de proteção ao redor de mim, sexo era só o sexo e nada mais, não queria sentir novamente aquele gosto amargo na alma eu estava sendo mais eu, me amar primeiro acima de tudo, para depois amar o outro...

 Após meu conturbado relacionamento com meu ex, eu criei um muro de proteção ao redor de mim, sexo era só o sexo e nada mais, não queria sentir novamente aquele gosto amargo na alma eu estava sendo mais eu, me amar primeiro acima de tudo, para dep...

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Data da publicação: 03/02/2018

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