As Sessões - The Sessions

Capítulo 112

- Hum, pizza - Sophia se sentou vendo as caixas de pizza na mesa, Micael tinha aberto o vinho.

- Hoje pode - sorriu colocando uma taça a Sophia - vamos brindar a sua recuperação.

- A nossa! - encostaram as taças uma nas outras fazendo o barulho formal.

Micael se sentou na frente dela.

- Será que Karen sabe que eu estou em casa?

- Deve saber - bebeu o vinho - Ethan já deve ter contado a ela.

- Eu fiquei feliz de ver os dois juntos.

- O bebê uniu eles.

- Demais, e em pensar que a louca da Karen queria abortar.

- Falando nesse assunto - pausou - eu fiquei curioso em uma coisa.

- Em que?

- No dia que estávamos na casa da Karen, você disse sobre o aborto - estava se lembrando - disse que o corpo incomodava, essas coisas.

- O que? Você acha que eu abortei? - tinha um semblante preocupado.

- Se eu estou perguntando é porque eu não sei.

- Micael, é claro que não. A gente vê isso o tempo todo, o aborto deve incomodar o corpo, e doer, imagine um feto saindo de você, nada formado, além de doer o coração, dói o corpo.

- É, eu só queria saber.

- Você está com medo das verdades do passado? - bebeu seu vinho.

- Que verdades? - se largou na cadeira fazendo Sophia contar.

- As verdades que a Alisson te disse - mexeu nos pedaços da pizza.

- Então já te contaram que eu fui na Alisson saber do seu passado.

- Já sim - estava calma com aquela conversa, não tinha como escapar - e sei que você soube de muita coisa.

- Aham, não sabia que você era - pegou sua taça fazendo um pouco de charme - lésbica - terminou de beber o vinho.

- Você quer mesmo tocar nesse assunto?

- Quem tocava clítoris aqui era você - sorriu de canto.

- Foi uma paixão completamente errada.

- Então você era apaixonada pela Alisson?

- Eu não era nada pela Alisson, a gente só transava, eu era idiota.

- Como você descobriu esse interesse por garotas?

- Micael, eu não sou lésbica - disse séria - não vou negar, eu transei sim com Alisson mas eu não gosto de meninas, o que eu tive com ela foi coisa de adolescente cheia de merda na cabeça.

- Já que você diz - estava se afogando no vinho.

- Quer saber? - encarou os lados - dane-se - empurrou a garrafa de vinho que caiu no chão fazendo um impacto.

Sophia tirou uma força de algum lugar indecifrável, subiu em cima da mesa ainda se desequilibrando e puxou a camisa de Micael encostando seus lábios ao dela. O beijo estava tão quente que ele não queria parar.

- O que você quer? - saiu quase em um sussurro.

- Eu quero você - procurou o zíper da calça de Micael.

Sophia estava procurando, e muito.

- Sophia, não dá - separou ela encarando seus olhos.

- Quem disse que tem só esse lugar pra gente transar? - esperta.

Muito esperta, não estava nem preocupada com a dor que ia sentir.

Micael entendeu rapidamente e se levantou beijando os lábios de Sophia, tirou a blusa em que usava revelando seus seios durinhos, tirou o shorts junto com a calcinha e debruçou Sophia na mesa deixando sua bunda empinadinha a Micael.

Tinha a cabeça deitada na madeira apenas esperando, seus ouvidos ansiosos escutaram o zíper da bermuda jeans ser abaixado e logo depois ele se desfazendo da peça, tirou sua blusa e se posicionou em Sophia.

Aquilo doeu. Doeu o dobro, o triplo, não sabia distinguir a dor.

Micael estava se saciando mas Sophia apenas sentia dor, ele tentou parar no começo mas ela não queria, estava quase tendo um troço. Apertou a mesa com as unhas e junto os olhos que estavam cheios d'água, o grosso do membro de Micael estava a rasgando por trás, ela cerrou os dentes pedindo pra ser forte mas era impossível, quem dava isso a ele deveria ganhar um troféu.

As prostitutas no caso.

Era uma mistura de dor e desejo, Micael foi rápido nos movimentos fazendo o corpo da loira se movimentar em cima da mesa.

Ela tinha gozado no meio daquela dor, Micael saiu dela deixando o corpo responder por si próprio.

E Sophia, iria ficar alguns dias sem sentar.