Depois do cansativo plantão de Micael, coitado, ele entrou no carro até mais cansado, colocou o cinto de segurança e dirigiu até sua casa. Olhou o visor do câmbio, indicavam duas e meia da manhã passada, puta merda, ser médico não era fácil, ainda mais de plantão.
Estacionou o carro no gramado e viu algumas luzes acesas, não era possível que Sophia ainda estava acordada.
E a resposta foi sim.
Trancou o carro e entrou em casa, fechou a porta e passou a chave, chamou Sophia que de longe atendeu, estava em seu quarto desenhando croquis, aquela hora da manhã.
- Pensei que estivesse dormindo - deu um beijo no topo de sua cabeça.
- Micael, eu quero transar!
O que?
- O que? - ele teve a mesma reação que todos nós.
- Eu quero transar, eu quero dar pra você - encarou o moreno que tinha os olhos arregalados.
Ele achou graça, mas não riu da noiva.
- Você quer dar pra mim? - queria muito rir, mas se fizesse isso ficaria sem suas partes. Sabia que não era Sophia quem dizia aquilo, e sim os hormônios.
- Eu quero, e não me trate como uma virgem.
- Você sabe que é arriscado, eu realmente não sei.
- Por que é arriscado?
- Esqueceu dos seus sangramentos?
- Eu fiz esforço, não que eu faça agora...
- Sophia, eu acho melhor não - decretou - se acontecer algo pior eu me mato mentalmente.
- Se for assim, como vai ficar a nossa lua de mel? - levantou-se da cadeira.
- Ficando, vamos ter a nossa lua de mel normalmente.
- Como se eu não posso transar com você?
- A gente dá um jeito - deu de ombros tirando o jaleco.
- Você não me quer, é isso?
- De onde tirou isso? - esfregou os olhos - meu amor, eu estou muito cansado. De verdade.
- Jura? - cruzou os braços.
- Eu acabei de sair de um plantão, são quase três horas da manhã e você quer transar comigo. Eu até posso deitar pelado com você lá, mas não assino os termos pois sei que não vou aguentar.
- Você não quer transar comigo, tudo bem, já entendi - se rendeu saindo do quarto.
- Onde você vai? - seguiu Sophia que entrou em seu quarto.
- Vou dormir, assim como você - desarrumou a cama com raiva.
Ele queria tanto rir.
- Ok, eu vou tomar um banho e tirar esse cheiro de hospital - deu meia volta indo até o banheiro.
E Sophia, pobre Sophia...
Sentou-se na cama com raiva, mas antes desligou a luz da cozinha, voltou ao quarto e revirou sua escrivaninha.
Santo consolo! Onde estava?
- Diabos, Micael! Eu odeio que você mexa nas minhas coisas - grunhiu com ela mesma.
Micael nem sabia da existência desse consolo, se sabia não preferia dizer. Ela finalmente conseguiu achar no fundo da gaveta, deitou-se arrumando em seu edredom, tateou o meio de suas pernas e arredou a calcinha em que usava. Enfiou o consolo em seu buraco ligando o botão fazendo com que Sophia sentisse a maior camada de êxtase do mundo.
Depois de Micael.
Era tão relaxante a ela, o consolo vibrava em sua carne que gritava e implorava por sexo, ela deixou suas mãos a levarem tateando agora o pano de seda que era a sua camisola, descobriu um seio e rodeou com o dedo seu mamilo mais duro do que nunca, era tão quente, fechou os olhos circulando ainda mais.
E se assustou quando sentiu a boca carnuda sugando fortemente.
Abriu os olhos assustada e encarou Micael que agora arrancava a sua camisola, tinha a boca em um seio e procurava o outro com suas mãos grandes. Ele sabia que Sophia tinha um consolo no meio das pernas, consegui escutar o vibrador.
Ainda estava de toalha ajoelhado na cama e se acabando nos seios carnudos de Sophia, ela o desejava tanto, ainda mais com esses malditos hormônios. Os olhos reviravam gostosamente, ela foi ágil ao conseguir separar a boca de Micael de seus seios e selar na sua, tinha tanta saudade dele, era isso que ela queria.
O beijo foi frenético com suas línguas a chocando, ele não conseguiu esperar o vibrador e tirou da mesma dando mais prazer a ela.
Tanto prazer que durou a noite toda.
Esse eram os hormônios de Sophia.
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As Sessões - The Sessions
RomanceRodeada de amigos, Sophia era a mais popular do grupo da faculdade. Em um acidente fatal acaba perdendo o movimento do corpo, tudo que precisava era de um doador para ter seus movimentos de volta, e um fisioterapeuta que cuidasse o máximo. Mal sabi...