Sophia entrou no quarto fechando a porta em seguida, tinha um vestido soltinho no corpo em cores claras, o cabelo preso em um rabo de cavalo e estava descalça. Viu Micael sentado atrás da mesa, tinha os pés em cima e o açoite nas mãos.
- Preparada? - encarou ela.
- Sim - silabou baixo.
- Precisamos de um nome pra você.
Sophia não disse nada, apenas encarou o chão.
- Que tal, Allie? - levantou da mesa indo perto de Sophia.
- Ótimo.
- Ok, Allie - sorriu maléfico - está vendo aquele sofá? Vamos lá, se posicione.
Sophia andou até o sofá parando ao lado, encarou o estofado.
- Tire a calcinha e incline-se - ordenou vendo a loira levantar o vestido e tirar a calcinha, deixou ela jogada no chão e se inclinou no sofá, ficando com a bunda empinadinha.
Micael assentiu.
- Eu vou te prender, com essas cordas que estão aí do seu lado - apontou, Sophia olhou rápido vendo as cordas grossas em tom pardo.
Micael andou até o sofá alongando os braços de Sophia, passou as cordas firmes nos pulsos da menina, tão forte que ficaria vermelho quando saísse dali, por último tirou um pano branco do bolso da bermuda passando pela boca de Sophia e amarrando atrás da cabeça.
- Pronto Allie, assim está bem melhor - respirou fundo vendo Sophia toda presa. Piscou rápido vendo os pés da loira, pegou mais algumas cordas passando pelo tornozelo branco de Sophia, apertou assim como fez com os pulsos.
Agora sim, não estava faltando nada.
- Eu quero que você conte cem vezes mentalmente, sem gritar, sem se remexer e sem fazer escândalo. Se fizer eu vou ser obrigado a fazer mais vezes, certo? - ela assentiu, estava impossibilitada de falar.
Micael com a mente pesada ao ver a noiva ali se concentrou várias vezes, ficou de pé atrás de Sophia, abriu os lábios da sua intimidade fazendo com que ela ficasse exposta pra ele e bem empinada, dando uma bela visão.
Com a mão direita tinha o açoite, jogou os braços pra trás fazendo o movimento de tacada, os músculos saltaram quando a primeira chibatada ecoou no quarto.
Aquilo doeu.
As mãos do moreno tremeram tanto que ele seria incapaz de continuar, mas tinha que colocar sua máscara, se ficasse com dó Sophia nunca iria melhorar.
E ela, estava tranquila e quieta, não tinha reclamado de dor pois ainda não sentia nada.
A sessão no quarto finalmente tinha começado, Micael também contava na mente, suava frio fazendo os movimentos. Sophia encarava a parede em sua frente com as mãos juntinhas pela força da corda, piscou os olhos centenas de vezes escutando os barulhos.
Décima batida, Sophia remexeu os pés impaciente.
Aquilo foi bom.
Micael prestou a atenção quando os pés brancos da menina circularam inquietos, ele continuou ficando nos movimentos que Sophia fazia, presa ali. Não disse nada, apenas continuou em suas respiradas fundas.
Na mente de Sophia não conseguia sair nada dali de dentro, enquanto olhava a parede em sua frente ficou quieta, o pano que agora estava quente começou a incômoda-lá, os pulsos já estavam vermelhos, sua bunda um pouco travada e com cãibra pela posição que estava, e sua intimidade.
Vermelha, inchada, quente e com marcas, o estrago que o açoite estava fazendo. E ela não conseguia sentir nem um terço da dor.
Se chorasse se sentiria fracassada, se não chorasse se sentiria inútil por não sentir, se ficasse quieta e fria como estava fazendo pensaria que não teria resultados, pensou na possibilidade de Micael transar com outras mulheres apenas pelo prazer e ápice sexual. Aquilo a revoltava.
E Micael, não via a hora daquilo acabar, estava doendo mais nele do que nela.
Passaram minutos, a última chibatada o moreno largou o açoite, estava suando, parecia que tinha feito uma corrida. Encarou os lábios inchados da noiva, empinada ali no sofá, muito exposta. Negou com a cabeça, aquilo não era pra ele, se pudesse o castigaria por fazer aquela loucura, forçou os olhos mantendo a postura da sua outra pessoa, a máscara não podia cair.
Andou até Sophia que tinha acabado de contar mentalmente, tirou o pano de sua boca, desamarrou as cordas, o que mais doeu foi seus pulsos e tornozelos. Voltou a posição normal fazendo o vestido ficar reto, ainda sem calcinha sentiu o meio de suas pernas quentes.
- Por hoje é só, Allie. Te vejo amanhã.
Sophia assentiu, pegou a calcinha do chão e saiu do quarto.
Veria Allie amanhã.
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As Sessões - The Sessions
RomantizmRodeada de amigos, Sophia era a mais popular do grupo da faculdade. Em um acidente fatal acaba perdendo o movimento do corpo, tudo que precisava era de um doador para ter seus movimentos de volta, e um fisioterapeuta que cuidasse o máximo. Mal sabi...