- Meu Deus, eu estou muito bêbada - a menina segurou no balcão.
- O bar já está fechando - Micael também estava bêbado.
- Que bar inútil.
- Vamos, vamos - escorou ela em seus ombros.
- Pra onde vamos? - segurou o tênis nas mãos.
- Vamos comer em algum lugar - optou antes do celular da mesma vibrar novamente.
- Merda, ele quer transar - mostrou a foto do homem em que mandava mensagens.
- Me dá isso aqui - pegou o celular dela que sentiu graça, digitou - estou ocupada comendo nuggets, trepamos depois.
Ela gargalhou.
- Não acredito que mandou isso - ficou boquiaberta - ele vai ficar confuso.
- Ele vai bater punheta - segurou ela novamente enquanto andavam cambaleando sobre a calçada.
- Onde vamos comer? - encarou Micael.
- Em qualquer porra que estiver aberta.
- Tá, mas em qual porra? - riu.
- Que horas são? - encarou o celular dela - que merda, passou muito rápido.
- Podemos achar alguma porra vinte e quatro horas, que tal? - o moreno riu novamente da graça que ela fazia.
- É uma boa - assentiu procurando um restaurante que estivesse aberto.
Pegaram o carro do moreno indo até a um restaurante a duas quadras do bar. Entraram bêbados e morrendo de fome, pegaram uma mesa fazendo os pedidos.
- Essa porra é muito chique pra gente jantar a essa hora - ela encarou o cardápio.
- Eu estou morrendo de fome, e bêbado.
- Somos dois - o garçom veio - eu quero isso aqui, eu não estou conseguindo ler, mas eu quero.
- Isso é risoto de camarão com abóbora - o garçom sorriu gentilmente - e você, senhor?
- Eu quero o mesmo que ela, digerindo está ótimo - sorriu ao garçom que teve graça nos lábios. Já sabia que estavam bêbados.
O garçom retirou os cardápios deixando os dois a sós novamente.
- Onde você mora?
- Moovit.
- Traduzindo, lá na puta que pariu - ela riu.
- Ainda bem que você sabe.
- Isso é nostálgico e louco.
- Por que acha isso? - sorriu.
- Faz anos que não me sinto assim.
- Assim de que jeito? Me contar seria mais fácil.
- De um jeito louco, e adolescente.
- Você diz, beber com uma estranha e comer risoto de camarão as quatro e quarenta da manhã? - riram.
- Tecnicamente isso - se relaxou na cadeira.
- Senhores, a comida de vocês - o garçom trouxe os pratos - bom apetite.
- O cheiro me deu tesão - ela riu consigo pegando os talheres. Micael observou cada detalhe, o que estava fazendo? Era obsessivo de bom, tinha uma paz grande com ela ali.
Os dois terminaram de comer, Micael com seu cavalheirismo de bêbado pagou a conta. O teor alcoólico tinha passado um pouco de suas veias, nada que uma boa comida superasse. Andaram até o carro do moreno que partiu pro seu apartamento, afinal ela morava muito longe, e o dia já estava nascendo, o céu claro e nublado começava a surgir.
- Mi casa su casa - Micael abriu a porta de seu apartamento dando passagem a ela que sorriu, largou a bolsa delicadamente no sofá.
- Você mora aqui sozinho? - encarou a grande janela com o clima admiravelmente delicioso.
- Eu moro - escorou no balcão observando ela que tinha os braços cruzados.
- Eu amei o seu apartamento, tem a sua cara - sorriu.
- Eu não acho - tinha graça nos lábios.
- Já sei - encarou Micael - você é médico, mas não sei qual.
- Como sabe que sou médico? - esperta.
- O troféu ali em cima diz tudo, e o certificado também - andou até eles - fisioterapeuta. Micael.
- Você é muito esperta, e agora sabe o meu nome.
- Gab - deu as mãos brincando com ele - prazer.
- Prazer é meu, Gab - ela riu.
- O prazer é todo nosso, nunca se esqueça disso - encarou o moreno que estava quieto observando seus lábios.
Se entreolharam como faziam iniciando um beijo calmo, tão calmo que o barulho das línguas se chocando era mais forte naquele apartamento vazio. Micael colocou as mãos no corpo da menina que enrijeceu toda, subiu a blusa em que usava chegando na carne de seus seios pequenos e durinhos, retirou o pano não parando de beijar Gab.
Fez questão dela mesma tirar a calça jeans em que estava despachando pelo chão, o moreno enlaçou as mãos no pano fino da calcinha puxando pra si, passando pelas pernas torneadas da menina que agora estava nua em seu braços.
- Vem, vamos pro quarto - disse ainda aos beijos.
- Me leva pra onde você quiser - sussurrou em seu ouvido fazendo o moreno se arrepiar.
No quarto a luz perfeita do clima nublado amanhecendo permaneceu o local, Gab encaixou em Micael enquanto o moreno estava sentado na cama alisando seu corpo, os beijos quentes e envolventes dos dois dava mais vontade e desejo, se deliciaram, ela era um mar de emoções. O moreno alisou suas costas enquanto ela se movimentava calma e lentamente contando que cada segundo fossem horas, alisou o cabelo de Micael que cheirou seu pescoço em tom de permanecer ali. Arqueou as costas e sentiu a boca carnuda e quente dele sugar seus mamilos túmidos, massagear um e se deliciar em outro. As sucções frenéticas em que transavam foram pausando os beijos, Gab tinha um silêncio desejável fazendo Micael perder a noção, era como se morresse e diretamente fosse pro céu. Sentiu os cabelos molhados de suor dela bater nas costas da mesma, a palma de sua mão tocou levemente, apalpou a bunda da menina enquanto ela cavalgava naquela mesma tranquilidade.
Não importava mais nada a Micael ali.
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As Sessões - The Sessions
RomanceRodeada de amigos, Sophia era a mais popular do grupo da faculdade. Em um acidente fatal acaba perdendo o movimento do corpo, tudo que precisava era de um doador para ter seus movimentos de volta, e um fisioterapeuta que cuidasse o máximo. Mal sabi...