Capítulo 34

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Micael ficou observando Sophia ali, a desejou como qualquer homem em seu estado, o membro chegava a pulsar na bermuda jeans, ele não iria aguentar.

- Ethan, eu te ligo depois - teve sangue frio pra desligar na cara do amigo.

E observar mais uma vez Sophia, a cada movimento que fazia no mamilo era um grunhido diferente, gostoso pra ser exato, seus seios certinhos na palma da mão, Micael queria muito ir ali e apalpar um, abocanhar o outro e mordiscar seus mamilos até que ficassem durinhos em seus lábios carnudos.

Mas ele não fez, e ele tinha que parar com aquela perversidade. Deu passos novamente até a cozinha e ajeitou seu corpo, respirou fundo e chamou Sophia pra que se arrumasse.

- O que estava fazendo? - a loira perguntou arrumando a toalha. Micael fingiu que nada aconteceu.

- Ethan me ligou - sentou Sophia na cadeira - meus convites da formatura chegaram.

- Formatura? Não me disse que ia ter formatura.

- Até eu esqueci - riu leve trocando Sophia.

- Já sabe quem chamar? - teve tristeza em seu olhar.

- Nem sei se vou ir.

- Como não? É a sua formatura, Micael.

- Não gosto de festa, sou anti-social.

- Percebi - encarou ele - posso pentear meu cabelo?

- A vontade - entregou o pente a Sophia que pegou com firmeza nas mãos.

- Por que não gosta de festa? Posso saber?

- Eu não gosto, acho algo fútil - sentou na cama - pelo visto você gosta.

- Eu adoro uma festa, principalmente quando você não tem hora pra chegar.

- Uma formatura tem hora pra chegar.

- Só na sua cabeça, não é?

- Na minha cabeça? - riu consigo - tudo bem, não tem hora pra chegar.

- Você não bebe?

- Eu bebo, socialmente com meus amigos mas não é absurdamente.

- Você transa com prostituta? - se virou pra Micael que tinha arregalado os olhos.

Aquilo foi meio robótico, até ele teve medo.

- Como fomos parar aqui?

- Micael, eu não sou idiota - largou o pente na cama - você tem cara de quem aluga prostituta e come o cu dela.

- Primeiro que não é alugar e sim pagar.

- Tanto faz - deu de ombros - eu queria transar com uma prostituta, deve ser legal.

- Os remédios seus estão fortes demais, preciso trocar a receita.

- Não mude de assunto, Borges - sorriu - você sabe que agora é meu fisioterapeuta - encarou Micael - precisa me ajudar a recuperar meus movimentos.

- Onde você quer chegar, por Deus? - ele queria rir mas se segurou até o final.

- Você é lento quando quer - foi a vez de Sophia rir.

- Tudo bem, tudo bem - se rendeu - entendi o seu jogo.

- Gosto de jogar, Borges.

- Você quer ter seus movimentos de volta, comigo?

- Isso é uma pergunta ou afirmação?

- Eu que te pergunto - deu de ombros - você acha que é uma pergunta, senhorita Abrahão?

- Eu acharia uma ofensa se não gostasse desse joguinho, pode continuar.

Ele riu com sarcasmo.

- Você quer que eu continue?

- Com todo o prazer, senhor Borges.

- Tudo bem - cerrou os olhos - vamos fazer de conta que eu brinque com você, de outro jeito, seu corpo me pediria arrego.

- E isso doeria?

- Um pouco - engoliu seco.

- Fiz uma coisa muito obscena quando você estava falando no telefone - puta merda - abri minha toalha e apertei meus seios, fazia tempo que não acontecia isso, senhor Borges - o tom da sua voz tinha malícia - minhas mãos estavam escorregadias, aquilo foi muito bom.

Micael iria morrer aquele jeito, seus lábios travaram.

- Não vou mentir, eu imaginei você percorrendo essas suas mãos grandes, seria gostoso senhor Borges, ou você prefere Doutor Borges? Qual fica mais emocionante? - trincou os dentes.

Micael levantou rápido da cama, duro feito pedra. Passou por Sophia e foi direto a suíte, tirou as roupas e nem se preocupou em trancar a porta do banheiro, o banho frio o esperava.

Merda, ela estava acabando com ele em todos os sentidos, ficou encarando seu membro duro enquanto a água caía sobre seu corpo definido.

- Puta merda, Sophia Abrahão - grunhiu ainda com a água escorrendo sobre seu corpo.

Era o efeito Sophia agindo.

As Sessões - The SessionsOnde histórias criam vida. Descubra agora