DG Narrando
Estava saindo como planejamos. Borel, Maré e outros morros juntos para a tal guerra fria. Já dizia o grande Mestre com "quem o ferro feri com o ferro será ferido" e ela será ferida da pior forma possível. Eu, Bernardo e o WM só esperando a vagabunda chegar com a " tropa" dela.
O Som estava alto mas só ele mesmo, os pentes estavam carregados e a ponta do fuzil mirada bem para a entrada daquela enorme quadra. Ta chegando a hora, os fogos foram lançados ao céu e os tiros começaram apenas de um lado. Não demorou muito para ela aparecer e se deparar com a última cena da vida dela. Que a minha filha me perdoe mas judaria é algo que eu não tolero.
Maria Laura: O quê? - Olhou surpresa
DG: Por essa você não esperava não é mesmo? - Sorrir
Maria Laura: Você.. você me traiu! - Disse olhando o WM
WM: Quis pegar o cara errado meu anjo. Esse homem aqui, é meu irmão.
Bernardo: Que caô hein dona.
DG: O primeiro a morrer será... Você- Disse apertando o gatilho e derramando sangue do Mão leve.
Maria Laura: Mais uma vez eu fraquejei- Sorriu - Mas se eu morrer você também morrerá - Disse apontando sua pistola em minha direção
DG: Você não teria coragem de fazer isso.
Maria Laura: Quer apostar?
DG: Então vá! Atire sua vagabunda. Vai!
Vi sua mão tremer e seus olhos fixaram nos meus, eu podia ver o medo e o ódio ao mesmo tempo mas eu sabia que a Maria Laura não teria coragem de me matar, se tivesse já teria feito.
DG: Abaixem todos as suas armas. - Ordenei - Isso é entre eu e ela. Vocês aí, ou vão embora ou podem de preparar para morrer. - Assim que eu disse vi todos saindo dali rapidamente, eles sabiam que não teriam chances.
Maria Laura: Por que Douglas? Por que fez isso comigo todos esses anos? Eu te amei com todas as minhas forças. Eu amei você ao ponto de te dar a vida outra vez e o que eu recebi em troca? Muita porrada e humilhação. Eu não merecia isso, não merecia.- Disse ainda com a arma apontada pra mim
DG: Eu sou grato por tudo o que você fez por mim, mas eu nunca esconde de ninguém que Isabela foi e sempre será o grande amor da minha vida. É ela que eu amo!
Maria Laura : Essa mulher está morta Douglas! Deixe-a descansar em paz!!
Bernardo: É ai que você se engana pô!
RM: Não se mete porra!
Maria Laura : O que ele está falando?
DG: Nada demais. Chega de conversa, vamos voltar ao foco. Você planejou isso tudo aqui, quis colocar meus aliados contra mim, as pessoas que vc se juntou deram no pé e sabe o que é mais engraçado? Você que jurava ou jura me amar armou isso tudo para mim e veja, está apontando uma pistola pra mim. O que mais preciso para me surpreender?
Maria Laura: Existem muitas coisas que você precisa saber. -Disse abaixando a arma.- Mas se eu contar com certeza você vai me mandar então eu só te peço uma única coisa. Cuida da minha filha, eu não posso demonstrar muito carinho e afeto por ela mas ela é a uma família que eu tenho. Ao longo do tempo cada um de vocês irá descobrir o que eu estou falando. Sim, eu não teria coragem de tirar a sua vida por isso me aliei com qualquer um para te derrubar e olha só, eu caí na minha própria armadilha. Você é um pau no cu Douglas- Disse chorando- Avisa a Agatha que eu a amo e peça desculpas por mim. Desculpa por tudo e por isso também...- Assim que a mesma acabou de falar mude ouvir o disparo do tiro. Maria Laura atirou em sua própria cabeça, eu não tinha outra reação a não ser correr em direção a mesma. Eu a sacudir mas era tarde, ela já não estava mais ali.
O que ela quis dizer com isso tudo? O que eu preciso descobrir? Meu Deus! Mais uma vez essa história se repete mas agora eu não vou me surpreender no futuro, a Maria Laura mãe da minha única filha mulher acabou de se matar. Como eu vou falar isso para a Agatha?
DG: Porra! Caralho, por que você fez isso sua porra?
Bernardo: Ela iria matar você meu pai. Deixa aí
RM: O seu filho da puta, cala a porra da sua boca antes que eu te meta a porrada.
Pedro: Alivia ai Pesadelo.
Darlan: Gente, vamo deixar os dois aí.
WL: Ainda bem que eu não precisei gastar minhas balas. O Brasil em crise.
DG: Vocês são fodas pra caralho mermão. -Disse se levantando- Manda alguém tirar o corpo daqui e preparar um velório ainda hj.
Minha cabeça apenas voava na minha filha. Como ela vai reagir com essa situação? Desgraça mil vezes.
(...)
Padre: Hoje mais uma vida se vai. Maria Laura Maia, uma mulher forte e guerreira. Que Deus perdoe a sua escolhe e faça com que a sua alma vá ao seu encontro.
Agatha: Mãe! -Disse chorosa- por você fez isso? Por que me deixou...
Pesadelo: Calma irmã, ela deve está em um bom lugar agora... - Disse abraçando a mesma
Agatha: Mãezinha do céu...Eu não sei rezar. Eu só sei dizer que eu quero te amar.
Tiffany: Azul é seu manto, Branco e seu véu. Mãezinha eu quero te ver lá no céu...
Vanessa: Mãezinha eu quero te ver lá no céu..
Estavam todos ali mais uma vez. Eu só conseguia lembrar da Isabela, nada mais. Eu gostava da Maria mas não amava quanto amei a Isa que por sinal precisa se encontrar com a pessoa que de certa forma estragou a nossa família mas faz alguns meses que a mesma não aparece.
Continuei ouvindo o que o padre dizia e vi aquele caixão sendo coberto por terra. Sim, acabou para ela. A minha missão agora é continuar cuidando dos meus filhos como em especial Agatha..
Amanhã postarei os últimos capítulos. Meu tempo está corrido demais, principalmente agora que a nossa querida Jéssica teve que deixar o projeto por problemas pessoais. Eu agradeço muito a ela por este livro incrível e sem ela eu não teria conseguido. Eu digo que" sangue nos olhos" não é meu apenas e sim de todos vocês que estão tendo paciência para esperar por cada capítulo. Gente, de coração obrigada por tudo!!!
Espero que vocês tenham gostado desse capítulo e se possível dêem ideias para os últimos capítulos.
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Sangue nos olhos ( Concluído)
Teen FictionNão se iluda com o meu sorriso. Estava apenas pensando em qual seria a forma mais prazerosa de te ver Morrer. A forma mais prazerosa é vê o inimigo vivendo o seu pior pesadelo ao vivo e em cores. PLÁGIO É CRIME!