Isa narrando...
Estava angustiada desde o momento que descobri que a favela estava sendo invadida. Era como voltar no tempo. Mas agora sendo pior, pois era meu filho e o homem que amo que estavam correndo perigo.
Eu queria ajudá-los, mas a mari impediu a todo custo.
Mari: Isabella, você não vai sair daqui nem se o papa me obrigar. — Mari falou, me segurando pelos pulsos.
Isa: Mari, por favor, é meu filho. Eu tenho que proteger ele. — Implorei, com lágrimas nos olhos.
Mari: Você não conhece seu filho ainda, por isso está assim. Bernardo é mais forte e esperto que o próprio pai. Ele está seguro, pode apostar.
Resolvi enfiar suas palavras na minha cabeça, mesmo sendo quase impossível. Depois de aproximadamente duas horas, o tiroteio foi cessando, até não ter nenhum barulho.
Mari: Graças a Deus, acabou. — Ela levou as mãos para o alto.
Isa: Vou atrás dele. — Disse, me levantando.
Mari: oh mulher teimosa viu. Eu até esqueci esse seu defeito. — Ela disse, colocando a mão na cintura e a outra na testa.
Isa: E eu esqueci do quanto você é irritante. — Afirmei, com um sorriso nostálgico no rosto.
Mari: Eu? Irritante é você. Eu sou um amor desde sempre. — Se gabou. Mari sendo Mari
Isa: E uma chata também, da qual eu senti muita saudade. — Enfatizei, com um aperto no peito.
Desde o meu aparecimento, nos mal nos olhamos. Eu sei o quanto ela estava magoada e triste comigo, mas mesmo assim eu não conseguia deixar de sentir saudades dessa louca.
Mari: Por quê Isa? Por que nos abandonou? — Questionou.
Isa: Eu... Eu apenas quis proteger vocês, entende? Eu sei que poderia contar com todos, mas o meu medo foi maior que minha linha de raciocínio. Eu sei o que aquela cobra é capaz de fazer, e eu tenho certeza que ela usaria todas as armas para acabar com cada um. Vocês podem nao me compreender, mas tudo que fui capaz de fazer foi proteger vocês. Eu sei o quanto fui fraca e o quanto fui tola, mas o que me restaria se eu arriscasse? O que seria de mim se ela cumprisse com sua ameaça? Me diz. Eu sei que talvez eu tenha perdido minha familia para sempre, mas nunca vou me arrepender de ter tentado e visto o quanto deu certo. — Afirmo, com lágrimas molhando meu rosto.
Mari: Eu esqueci de uma coisa... — Ela diz.
Isa: O quê? — Pergunto
Mari: O quanto você também era e é corajosa. — Afirma, chorando também. Ela e eu vamos na direção uma da outra e nos abraçamos
Ela me abraçou apertado e eu senti meu coração quebrado juntando algumas peças. Como era bom ter aquela sensação, como era bom saber que nem tudo estava destruído. Estava com tantas saudades dessa piriguete que doía. Apertei ela mais, enquanto chorávamos um no ombro da outra.Mari: Aí minha amiga. Jamais imaginei que te abraçaria novamente. — Confessa.
Isa: Muito menos eu. — Digo, me afastando para olhar para ela. — Me perdoa mari. Me perdoa! — Volto a chorar.
Mari: Hey, tá tudo bem, ok? Já passou. O importante agora é que você esta aqui e que pode lutar pela sua família e tê-la de volta.
Isa: Será mesmo? — Dúvido.— Será que...meu filho e o DG um dia me entenderão, e me darão o perdão?
Mari: Isso não posso afirmar, mas uma coisa eu posso, que é sua força de vontade em querer isso. Essa eu sei que você vai continuar fazendo, com toda certeza do mundo!
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Sangue nos olhos ( Concluído)
Novela JuvenilNão se iluda com o meu sorriso. Estava apenas pensando em qual seria a forma mais prazerosa de te ver Morrer. A forma mais prazerosa é vê o inimigo vivendo o seu pior pesadelo ao vivo e em cores. PLÁGIO É CRIME!