Pesadelo narrando...
Estava saindo do cemitério com meu pai e minha irmã, que não parava de chorar um minuto, para o carro. Ela estava sofrendo muito e o pior de tudo, era que não podíamos fazer nada para aliviar sua dor. Meu pai também estava mal, pois tudo que ele queria era apenas dar o troco e não fazê-la se matar com um tiro na cabeça. Mais de qualquer forma, isso poderia acontecer se tudo continuasse. Maria laura queria vingança, e sei que ela daria continuidade se meu pai não jogasse aquele papo todo para ela.
DG: Ela esta bem melhor agora filha.
Agatha: Mas eu queria ela aqui pai. Eu queria ela aqui comigo!
Pesadelo: Maninha, eu sei o quanto dói, mas não podemos fazer mais nada. O melhor agora a se fazer é seguir em frente. Eu sei que tudo que aconteceu poderia ser evitado, mas aconteceu, ta ligado? —Segurei em seus ombros e virei ela para mim. — Olha para mim... Eu vou cuidar de você. Nós vamos cuidar de você, isso eu te garanto. — Sorri, tentando amenizar aquela porra de dor. Eu sei o quanto dói ficar sem uma mãe, mas hoje eu tenho a minha, já ela não tera mais, o que é bem pior e eu estou disposto a deixá-la feliz, mesmo que seja pouco.
DG: Eu principalmente. — DG falou, abraçando ela.
Agatha: Eu amo vocês. — Disse, dando um leve sorriso.
DG: Também amamos você. — Meu pai disse.
Tiffany: Assim como nós também. Estamos com você amiga. — Tiffany disse, abraçando ela logo em seguida, junto com maya.
Agatha: Obrigada gente. Obrigada mesmo!
Pesadelo: Venha, vamos para casa.
Entramos no carro e seguimos para casa. No meio do caminho, Agatha dormiu. Quando chegamos, meu pai colocou ela na cama, e deu um beijo em sua testa.
Pedro: Vamos para casa. Lá todos podemos descansar também. — Pedro sugeriu.
Pesadelo: Pode pah. — Concordei.
DG: Pesadelo, reúna todos lá, inclusive Vanessa. Pede para a Tiffany chamá-la. Hoje quero colocar tudo as claras. Chega de guerra, chega de mentiras. Por causa disso tudo, minha filha sofre. Por causa disso, você cresceu sofrendo. Eu quero acabar com tudo isso e quero pra hoje! — Meu pai pediu, ajoelhado em frente a cama da Agatha.
Pesadelo: Pode deixar.
DG: Me chama no rádio quando todos estiverem na casa do RM. Vou ficar um pouco com minha filha enquanto isso!
Pesadelo: Ok!
Segui para a casa do Pedro e pedi para os soldados reunirem todos aqui. Pedi para Tiffany chamar sua mãe e seu pai, já que não sei até agora onde eles estavam na favela. De pouco em pouco, todos foram chegando, mais confusos que eu mesmo.
RM: Por que estamos aqui? — RM perguntou, como dizem, mais perdido que o Brasil.
Pesadelo: DG pediu. Só não sei o porquê. — Respondi. — Estão todos aqui já?
RM: Pelo jeito sim. Só falta seu pai.
[ Radio on ]
Pesadelo: Todos estão aqui. Pode vim! — Avisei no rádio.
DG: Ok.
[ Radio off ]
Todos se sentaram, apenas Vanessa e seu marido ficaram no canto, encostados na parede perto da janela. Passado alguns minutos meu pai entrou, olhando todos.
Pedro: O que quê ta pegando, DG? Algum problema com a Agatha? — Pedro perguntou.
DG: Não. Eu acho! Eu... Tenho uma coisa para esclarecer para todos, ou pelo menos para alguns que estão aqui. — Suspirou, tenso. — E que vai arrumar muita coisa que está acontecendo de errado aqui.
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Sangue nos olhos ( Concluído)
Novela JuvenilNão se iluda com o meu sorriso. Estava apenas pensando em qual seria a forma mais prazerosa de te ver Morrer. A forma mais prazerosa é vê o inimigo vivendo o seu pior pesadelo ao vivo e em cores. PLÁGIO É CRIME!