Tiffany narrando...
O tiroteio havia acabado a quase 1 hora, mas eu não conseguia ouvir nada. Será que todos morreram? E se sim, o que faríamos para sair daqui se estava cheio de inimigos do lado de fora? Céus, acabou.
De repente a porta do barraco é destrancada, me fazendo encolher todinha com medo. Meus pais se entreolharam e fitaram a porta, aguardando a mesma abrir.Fechei meus olhos quando o clarão do dia invadiu o comodo, mas abri imediatamente quando ouvi me chamar.
Pesadelo: Tiffany? — Ouvi a voz dele
Tiffany: Pesadelo. — Não esperei mais nada, apenas me levantei e corri para o seus braços, chorando pelo alívio de vê-lo vivo.
Pesadelo: Calma mina, ta tudo bem. Hey, tá tudo certo! — Ele me abraçou, passando a mão nas minhas costas.
Tiffany: E-eu fiquei c-com muito medo de t-te per-perder. — guaguejo conforme o choro aliviada meu desespero. — Você está bem? Eles te machucaram muito? — Perguntei preocupada olhando ele de cima a baixo para ver se ele estava realmente bem.
Pesadelo: To sim. Apenas cansado. E você como está? — Pergunta.
Tiffany: Mais tranquila, eu acho! — Respondo, enxugando as lágrimas. — Vocês ganharam?
Pesadelo: Sim, perdemos muitos também, mas ganhamos!
Vanessa: E agora? — Minha mãe pergunta.
Stefan: A gente vai poder sair daqui? — Meu pai questiona.
Tiffany: Por favor, nos tire daqui. — Suplico olhando em seus olhos.
Pesadelo: Eu vou pedir para um dos soldados arranjar um lugar mais confortável para seus pais, até meu pai sair do hospital e decidir o que fazer com eles, pode ser? — Ele sugere.
Vanessa: O que aconteceu com o DG? — Minha mãe indaga, com certa preocupação no tom de voz.
Pesadelo: Ele levou um tiro, mas ta tudo certo. — Respondeu com certa rispidez no tom de voz. — Rato, arranja um cafofo melhor pra eles e também água e comida. — Falou para o rapaz que estava na porta e acenou saindo rápido. Em seguida para meus pais. — Aproveitem bem, porque meu humor pode mudar.
Vanessa: Obrigada Bernardo.
Pesadelo: Eu vou para casa, to exausto. Mas a noite vai ter um baile para comemorar a nossa vitória, se quiser aparecer!
Tiffany: Eu vou pensar. — Ele confirmou e saiu, mas antes de chegar na porta eu o chamei — Hey, obrigada. — Ele olhou sobre os ombros e deu um sorriso de lado, fazendo minhas pernas tremerem.
Passado alguns minutos, o rato chegou, chamando nós para o nosso “ Lar ”. Assim que chegamos, vi que era uma casa depois da qual era minha e da Maya, apenas mais simples.
Rato: Essa é a melhor que encontrei, espero que ajude.
Tiffany: Imagina Rato. Essa casa perto do barraco que estávamos é quase uma mansão em Miami.
Stefan: E das mais luxuosas. — Meu pai responde, nos fazendo sorrir.
Entramos e tinha tudo. Teve, geladeira, sofá, mesa, armário. Rato nos mostrou os cômodos. Tinha apenas 1 quarto, mas como era do lado da minha casa, eu não liguei. Minha mãe foi logo tomar um banho, enquanto eu e meu pai fomos a cozinha comer alguma coisa.
Lavamos bem as mãos, os braços e o rosto e nos servimos de pão, mortadela e refrigerante, algo que estava acostumada desde quando vim morar aqui. Meu pai ainda nao estava confiante, mas eu o incentivei afirmando ser melhor que muitas panquecas.
Ele mordeu e quando fez uma cara satisfeita, eu sorri.
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Sangue nos olhos ( Concluído)
Roman pour AdolescentsNão se iluda com o meu sorriso. Estava apenas pensando em qual seria a forma mais prazerosa de te ver Morrer. A forma mais prazerosa é vê o inimigo vivendo o seu pior pesadelo ao vivo e em cores. PLÁGIO É CRIME!