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Pietro:

Eu ia dar uma festa, tinha decidido enquanto estava deitado na cama olhando para o teto, a festa ia simbolizar o meu namoro com a Isabelle, sim, porque cedo ou tarde eu vou namorar Isabelle! Agora conseguia enxergar o quanto era bonita e divina, é uma garota que desperta o meu interesse.
Estou irritado porque meu corpo dói dos socos que aquele maltrapilho havia dado, eu não me lembrava dele, por mais que eu quisesse, mas sei que foi o cara que a Isabelle disse que tinha nos ameaçado, não vou temê-lo! Caso ele volte a incomodar, ele vai ser colocado no lugar dele.
A tarde caia e eu continuava deitado em minha cama, resolvi ligar para Isabelle.

— Princesa? – Falei.

— Só meu pai me chama assim... Quem é?

— Isabelle, sou eu Pietro. Queria muito falar com você.

— Queria é? E o que quer falar comigo?

— Vem aqui em casa, pode ser?

— Pra que?

— Isabelle, eu queria muito te ver, sério. Ontem deu errado, e queria conversar com você... Estou me sentindo muito sozinho. Seja boazinha, eu estou quebrado. – Fiz um tom de piedade.

— Daqui a uns 20 min. Eu chego ai!

— Certo, vou te esperar. – Consegui!

Ia trazê-la para lá, eu estava sozinho de verdade, só tinham os empregados na casa, ia esperá-la em meu quarto, quem sabe ela não me dá um pouco de distração... Bem que eu queria!

Isabelle:

O que? Ir pra casa de Pietro? Apesar de estranhar, ele deve estar se sentindo extremamente fraco e doído, apanhou bastante e não se defendeu, aposto que o motoqueiro foi bastante objetivo no que queria, tomei um banho e vesti uma roupa qualquer, fiz o coque no cabelo e quando prendia minha irmã Anne abriu a porta:

— Posso falar com você? – Ela estava com uma expressão entristecida, aquilo me partiu o coração. Pobre menina.

— Sim, Anne. O que foi? – Sentei na cama e ela veio até mim, sentando-se ao meu lado.

— É que a mamãe e o papai brigaram. – Ouvir aquilo me fez ficar muito mal, a Anne falou de um jeito muito triste, se até ela já havia notado, as coisas já tinham tomado uma proporção muito grande.

— A mamãe e o papai sabem o que eles fazem Anne. E nós duas, não podemos nos entristecer por isso. Todos os casais brigam, é normal. – Falo procurando confortá-la. Ela Então me olhou e deitou na cama.

— Estou chateada, queria muito viajar com eles. Lembra que eles prometeram nos levar para Disney no fim do ano?! – levantei e dei uma risada para descontrair.

— Prometeram, mas falta bastante tempo garotinha. Deixa eles ficarem bem um com o outro e a gente vai pra Disney. Eu tenho que sair, Anne. Não fica triste, tudo ficará bem. – Ela sorriu.

— Vai onde? Por que não me leva?

— Não vou te dizer, você vai contar pra mamãe e a mamãe pode enfartar se souber, não posso te levar. Vem vamos lá no seu quarto, aposto que você tem tarefinha de casa.  – Caminhávamos para saída do quarto.

— Tarefinha? Ai não... – Falou ela e eu apenas ri. Anne parecia comigo, lembrava também o papai. Era linda.

Pedi ao motorista que me levasse à casa de Pietro, ele me deixou em frente a casa e a empregada me atendeu, estranhei não ver ninguém na sala quando entrei, nem mesmo Pietro estava lá, fiquei alguns segundos parada perto do sofá e a empregada me avisou que ele me esperava no quarto. Como assim no quarto? Eu hein. Subi as escadas lentamente e tinham vários quartos, várias portas e eu não sabia onde era o dele, teria que bater em todas as portas e isso não é muito comum, logo a empregada disse qual era e dei dois toques na porta e ele falou "— Pode entrar!" Adentrei o quarto de Pietro, mas não esperava encontrá-lo deitado, estava trajado apenas com um short de tecido fino, foi constrangedor, era como se tivesse emendado a manhã e a tarde, seu rosto estava vermelho principalmente no nariz, ele me olhou e deu um sorriso amplo.

Por que você? (EM REVISÃO E EDIÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora