Capítulo 5

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- bip.bip.bip.bip...
- Minha nossa é incêndio, assalto, alarme... - acordo sobressaltada. E assustada olho para o lado e lá está a fonte dessa barulheira toda: o despertador. - suspiro de alívio enquanto desligo aquele treco de barulho irritante.

- Ai que legal, já ficar de mal humor logo cedo. -resmungo - Me recuso à isso. - digo determinada. Balanço a cabeça e respiro fundo, com o objetivo de esquecer aquilo, e pronto deu certo, estava tranquila de novo. - eu graças a Deus era dotada dessa capacidade de conseguir ficar calma mesmo depois de algo ruim ou extressante acontecer.

- levanto arrumo minha cama, faço todo o processo de higiene pessoal e escancaro as portas do guarda roupa, em busca do que vestir. Acabo escolhendo uma calça de linho azul e uma blusa preta bem bonita.
- Prontinho - digo em voz alta. Acho que alto de mais, porque nesse momento minha irmã entra no quarto e avalia com olhar concentrado o meu traje do dia.
- ela finalmente olha pra mim, e com uma cara não muito boa.

- muito simples Ana. Não, não, não. -e começa a procurar outras peças de roupa. -aqui. Essa tá ótima. - diz colocando uma calça branca e uma blusa mangas curtas vermelha sobre a cama. - viu. Ben melhor né?

- Tudo bem então. -vencida guardo minhas roupas despresadas de novo em seus devidis lugares.

- vem logo tomar café. Não fica com essa cara triste, qualquer dia desses vou te dar uma dicas sobre roupas, pra que eu não precise ficar escolhendo pra você. Sei que isso te deixa chateada.

- obrigada Alice. - Digo enquanto vamos até a cosinha comer alguma coisa antes que eu saia para o trabalho.

- bom dia mãe! - dizemos juntas quando vemos dona Judith que está preparando o café.

- bom dia meninas, o café tá quase saindo. Esperem um pouco

- Tudo bem mãe. -respondo e me viro pra onde está minha irmã.
- e então Ali, pra onde e com quem vai sair hoje? - pergunto curiosa.

- ainda não sei. - percebo o desanimo em sua voz, sentimento que ela tenta disfarçar. Mas sabe como é não tem como esconder o que você sente da sua irmã mais velha.

- olho pra ela com olha confuso. - não dava mais tempo pra falar sobre isso agora, eu já estavan quase de saída... ah! Me ocorreu uma idéia. Conversariamos sobre isso depois. - tomamos café da manhã, juntas à mesa. E quando percebi,  tinha que sair.

- tchaw mãe. - digo dando um beijo estalado no rosto de minha mãe, com aquele cheirinho de baunilha tão familiar.
- Ali, bom dia! - digo dando um abraço um minha irmã e aproveitando pra susurrar em seu ouvido - ligo pra você depois.
- ela entende o que quero dizer e dá um aceno de cabeça.

- bom dia Ana! E boa sorte.

- obrigada! Amo vocês. - e saio para o meu promeiro dia de trabalho, eu estava muito animada, e pedia em silêncio para que desse tudo certo. 

***

-bom dia Sr. Jonas. - comprimento ao entrar no ônibus.
- bom dia Ana. Entrevista?

- não hoje. Primeiro dia no emprego novo.

- nossa! Que notícia maravilhosa Ana. Boa sorte.

-obrigada. - procuro um lugar pra sentar, mas... não se pode ter tudo na vida né? Então pra minha felicidade total- existe um sarcasmo aqui é claro.- eu fui em pé o caminho inteiro.
Era por essas e por outras que eu queria comprar um transporte pra mim. Esperava que meu salário criasse condições  para que eu finalmente conseguisse realizar meu sonho.

- E depois de alguns minutos. Aqui estou eu de frente a WL, e mesmo que já tenha vindo aqui o prédio  continua parecendo intimidador e imponente. Ou talvez seja o nervosisno que está turvando minha visão. Seja o que for aquele prédio era enorme e ponto final.

- entrei no edifício sentindo tentando acalmar as milhares de boborletas agitadas em meu estômago. Sem sucesso aparentemente. Me dirigi a sala do Sr. Selso como ele disse que eu deveria fazer. E aqui estou eu de frente pra porta criando coragem. - respiro fundo e despois de receber permissão aqui estou eu.

- bom dia senhorita Ana Laurell. - diz com um sorriso, em meio a um aperto de mãos. - venha comigo vou lhe apresentar a equipe. - ele se levanta e eu o sigo em direção à uma sala próxima.

Ai que ótimo logo no primeiro dia ver o pessoal todo.

Não sei se eu já disse que sou tímida com desconhecidos. Pois é, eu sou muito tímida com desconhecidos.

- bom dia pessoal queria apresentar a vocês nossa nova secretária. - quando passei pela porta, espero encontrar... não sei como dizer mas... pensava encontrar uma equipe maior. Mas só haviam sete pessoas ali, sentadas ao redor de uma grande mesa de madeira maciça. Todos pareciam concentrados em seus papéis porém, quando ouviran a voz do Sr. Selso Calisto como ele se apresenta logo depois. Todos levantam seus olhares en direção a porta... bem na verdade na MINHA direção.

- deixa eu apresentar a equipe. - nos aproximamos da mesa onde todos estão ainda me observando meio desconfiados

- essa é Ana Laurell. -diz ainda se dirigindo a sua equipe.
- Ana Laurell! - se dirigi a mim - essa é minha equipe. Margo. - uma moça acho que poucos anos mais  velha do que eu levanta a mão, Margo tinha os cabelos negros longos pelo que pude notar. Era bem discreta e de uma beleza natural estonteante. Sua voz foi gentil ao dizer: - seja bem vinda a equipe Ana.  Ao que eu respondo com um obrigada no mesmo tom doce.
- Felipe! - um rapaz de cabelos cor de areia levanta as duas mãos animado. E diz: - muito bem vinda Ana.

Pelo visto o mesmo era daquelas pessoas simpáticas por natureza, gostei dele.

- Derick! - um homem forte, e bem forte levanta a mão. Ele devia ter uns trinta e poucos anos. Seus olhos eram cor de mel, fiquei com medo dele... não que ele tivesse cara de mal ou algo assim, só achei melhor ser cuidadosa para não fazer inimizade com ninguém ali. -Letícia e Vanessa! -duas garotas levantam as mãos percebo que elas se parecem bastante ambas de cabelos castanhos, olhos claros e rosto ovalado. Só algumas diferenças equanto Letícia tinha os cabelos lisos Andressa tinha ondas parecidas com as minhas elas deviam ser...

- Sr. Selso completa a minha linha de pensamento ao dizer que elas são irmãs. - Vitor e Izabel! - um senhor com cabelos grisalhos como os do Sr. Selso levanta uma das mais seguido por uma garota loira muito bonita com olhos azuis cor turquesa. -eles também me deram bem vindos animados. E eu me senti a vontade ali.

- falta apenas Calebe que ainda não apareceu hoje. Mas não se preocupe assim que você ver alguém na empresa que não seja nós que estamos aqui vai saber que é ele. Diz ele rindo.

Será mesmo que seria tão fácil perceber o tal Calebe?

-Venha! - meu patrão interrompe meus pensamentos e me chama em tom gentil. - vou lhe dizer suas tarefas. E como deve trabalhar.

De repente agente duplo (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora