Capítulo 22

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- E então, agora que Caio e Ali estão conversando e mamãe assistindo a algum filme. Me conte como foi seu encontro com a Sam...- peço quando estamos já em meu quarto - estou mega curiosa para saber os detalhes. - acrescento animada.

- o encontro foi... bom... - ele exita de propósito só para me deixar na expectativa - ótimo! Nós conversamos e conversamos, isso antes da sessão e depois de eu explicar o porquê da sua ausência, durante o filme rimos muito e após o filme fomos a uma pizzaria, nos aproximamos ainda mais.

- isso é ótimo Fred! - comemoro. - agora é só manter contanto durante a ausência dela. Eu sei que vocês dois tem futuro juntos. - comento sorrindo. - só sinto ter perdido a pizza - lamento.

- haverá outras oportunidades. E vejo que virou casamenteira assim do nada é Lore? - questiona brincalhão.

- talvez. A questão é que estou torcendo por vocês.

- obrigada! Agora chega de falar sobre mim. Alguma novidade no trabalho?

- nada. Só treinamentos cansativos e com final muito satisfatório.

- satisfatório? Tá melhorando o linguajar né mocinha! Gostei de ver - brinca ele com a minha cara

- implicante! - acuso.

- sou mesmo. - concorda convencido, o que é meio engraçado e nós rimos. Quando as risadas sessam ele volta a falar, mas agora seu tom é de seriedade.

- tem alguma notícia sobre o desenrolar da missão?

- ainda não. Vou ter notícias depois de amanhã sobre quando terei de sair de casa. - explico. - não posso colocar a vida de ninguém em risco

- mas pode colocar a sua?!?! - pergunta calmamente, mais percebo o tom de reprovação em sua voz.

- já conversamos sobre isso - digo simplesmente.

- tudo bem. - ele suspira. - tenho que ir agora Lore. Quero que você descanse. - diz sorrindo.

- está bem.

- se precisar de mim já sabe né? - pergunta segurando a porta já para abri-la.

- mando um áudio gritando por socorro. - respondo com um sorriso. E ele apenas assente da mesma forma.

- boa noite Lore.

- boa noite Fred. - fecho os olhos e ouço apenas a porta se fechar...

...

- bom dia Ana. Pronta para sua transformação? - pergunta Felipe.

- epa! Não se empolguem ai viu! Quero meu cabelo inteiro depois da missão. Meu cabelo e todo o resto.

- relaxa Ana! - pede  ele - pode deixar com a gente. - garante me olhando nos olhos através do espelho.

- você foi avisado hein! - digo tentando passar seriedade suficiente para que minha ameaça o impedisse de fazer qualquer loucura comigo.

- relaxa Ana! - pede Vanessa.

- tudo bem, Mãos a obra! - diz Letícia animada. - mas... já que ela não quer que cortemos o cabelo!... o que vamos fazer?!?!? - pergunta ela preocupada olhando para Felipe em busca de respostas.

- bem, vejamos - pensa ele me olhando através do espelho. - nossa única saída são as perucas! - diz ele sorrindo.

- está bem! Vou buscar algumas opções  - diz Vanessa começando a ir até um armário fixado a umas das paredes. - vamos ver... acho que algumas dessas irá servir. - exclama trazendo consigo algumas perucas em mãos

- vamos testar. - Felipe pega uma das perucas em cor castanha bem clara com fios longos e coloca devidamente em minja cabeça. - hummm... - ele está me olhando com uma careta.

- odiei gente! - falo rindo. E eles me acompanham.

- é concordo. Essa ficou horrorosa mesmo. - concorda Letícia já puxando a peruca.

- próxima então - Felipe me coloca outra peruca. - que tal esta? - pergunta curioso, a peruca era de coloração preta e também era longa bem como a primeira.

- não sei... ficou um pouco... vocês sabem. Escura de mais.

- parece que você está de capacete. - comenta Letícia fazendo nós quatro rirmos. - qual é gente mais parece mesmo. Não parece?

- parece.. - rimos ainda mais. Eu puxo a peruca encapacetada da cabeça e logo Felipe coloca outra no lugar... uma ruiva, ela ficou ainda mais esquisita que as outras três. E assim se sucedeu. Felipe já estava convicto a pintar meu csbelo de loiro mesmo e de corta-lo da altura dos ombros ao que eu neguei avidamente.

- vamos testar apenas mais essa. - sugiro apontando para a última peruca dentro da caixa que a muito tempo já está no chão a mesma caixa que estava a horas atrás cheia de perucas e agora só abriga uma. - Felipe você não vai pintar meu cabelo de loiro. Enlouqueceu?!?! - digo desesperada vendo ele pegando uma caixa de tintura para cabelo na estante ao lado.

- Ana! Nós temos que fazer isso. - diz ele sorrindo largamente. Eu vou até a caixa e pego a última peruca e a coloco eu mesma ainda em pé na cabeça.

- e então como ficou? - pergunto preocupada indo até o espelho.

- eu gostei. - diz Vanessa.

- tudo bem... você escapou desta vez - diz Felipe rindo enquanto larga a caixa de tintura.

- eu também gostei - digo vendo a minha imahem no espelho. A peruca era curta, de cabelos naturais na cor castanha escura com algumas mechinhas loiras. Parecia até mesmo que era meu próprio cabelo, resumindo ela ficou perfeita.

- vai ser essa. - anuncia Felipe orgulhoso já penteando os cabelos da peruca e colocando em um manequin específico.

- agora o seu vestiário! - diz Vanessa.

- a melhor parte!!! - diz Letícia animada.

- e lá vamos nós. - digo preucupada com o que eles me fariam vestir.

...

No final, até que não ficou tão ruim. - penso comigo mesma me olhando no espelho. Estava vestida com uma calça preta feita de um material liso e emborrachado como um... quiabo. A camiseta era toda de algodão também na cor preta e sobre ela uma jaqueta hiper linda, na cor... vejam só! PRETA. Era algo bem novo pra mim. No começo achei que estava parecendo um borrão preto, como quando alguém escreve algo errado de lápis em uma folha qualquer de papel, não tem borracha por perto e tentar apagar esfregando o dedo no riscado, o mesmo borrão preto resultado desta situação era o que eu estava parecendo. Isto no começo por que depois eu passei a gostar bastante do traje. Estava me sentindo uma agente infiltrada de verdade... bem na real eu era mesmo uma agente duplo infiltrada não e mesmo? É. Isto é realmente assustador.

- você está abalando! - elogia Felipe satisfeito.

- está perfeita! - diz Vanessa.

- uma Banker de fato - comenta Letícia orgulhosa.

- eu gostei da roupa - digo por fim. Felipe me olha como quem diz eu não disse que ia ficar um arraso? Eu apenas sorrio.

- bom. Agora que você já se viu, pode tirar o disfarce, você só vai ver está roupa novamente no início da operação. - diz Felipe mandão.

- certo! Espera ai. - digo sorrindo, e pedindo a ele paciência. Ele apenas sorri de um jeito bobo.

De repente agente duplo (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora