"Toda garota quer um bad boy que será bom só para ela, e todo bad boy quer uma boa garota que será má só para ele."
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Já estava a quase duas horas tentando estudar.
Era uma tarde de domingo e tudo que eu precisava era de um pouco de concentração para estudar para a prova de física que teria amanhã.Física e eu não combinávamos muito bem. (Na minha opinião, física deveria ser extinta. Simples.)
Eu não era uma péssima aluna, para ser bem sincera sempre tentava me dedicar, deixar as notas altas para não me preocupar com recuperações e trabalhos. Mas, por mais que eu tentasse e me esforçasse, eu e a física sempre acabávamos em guerra, comigo completamente detonada no final.
Enfim...
Não estava conseguindo estudar pois o maluco do meu vizinho estava fazendo uma maratona de músicas altas que estavam deixando todos surdos, na verdade, só eu mesma, levando em conta que a maioria das pessoas da vizinhança estavam viajando e só voltariam hoje à noite ou amanhã, quando todas as aulas e trabalhos retornassem.Não tinha problema nenhum com o fato dele escutar música, o grande causador do meu estresse era a falta de empatia dele. Ele não era o único morando naquela vizinhança, eu tinha minhas coisas para fazer, ele não podia ao menos diminuir o volume? Colocar algo mais baixo?
Cansada de ser paciente (coisa que não sou muito).
Levantei irritada da minha escrivaninha com a intenção pura e simples de bater na porta da casa à frente.Lisa sempre me dizia que eu deveria pensar três vezes antes de falar, que eu era muito impulsiva, mas eu ainda não tinha conseguido controlar aquele meu lado.
Antes de sair conferi minha roupa para ter certeza que não pagaria mais mico no meio da rua. Hoje eu estava vestida adequadamente.
Saí de casa e atravessei a rua para chegar a casa do meu vizinho (só o chamo assim porque nem saber o nome dele eu sei.)
A estrutura praticamente vibrava, demonstrando o quão alto estava a música. E nem ao menos parecia ser uma música decente.Bati, na verdade chutei aquela porta na tentativa de fazer com que ele me escutasse. Todavia, só depois de cinco minutos esmurrando a madeira, a música parou e ele finalmente abriu a porta.
— Já era hora.—Reclamei no momento em que ele apareceu, mas me calei no segundo seguinte.
O moreno estava com o peito desnudo, mas diferentemente do dia anterior hoje ele estava com fortes marcas de...unha?
Uau.
Ou ele estava no meio de algo importante ou tinha sido atacado por um animal.
Não via outro motivo para estar todo marcado daquele jeito.Os cabelos estavam emaranhados e os lábios em um vermelho vivo.
Ele percebeu que eu o olhava e soltou uma risada debochada.
—Já está babando por mim? Vai ter que entrar na fila. Estou meio ocupado agora.—Indicou dentro da sua casa e depois olhou para baixo.
Abri a boca inconformada com o jeito descarado dele.
— Olha aqui! Nem que você fosse o último homem do planeta terra eu teria algo com você. E não to nem aí com quem ou o quê você está fazendo lá dentro. Só quero que você abaixe a porcaria do som.
—Já vi que música te incomoda muito.—Ele apoiou o braço na porta.—Mas não posso atender ao seu pedido. Nas minhas relações eu levo as garotas a um nível extremo de excitação e sabe, é meio irritante os gritos histéricos, porém, uma boa música sempre ajuda.—Piscou para mim.
—Você é um doente.—Sorri cínica— Você não sabe com quem está mexendo, se eu fosse você, diminuiria o volume,viveria como alguém normal e parava de perturbar a tranquilidade alheia. Se não, serei obrigada a chamar a polícia.
—Você não teria coragem.—Ele apertou os olhos me encarando.
—Só me testa para você ver o que acontece.—Ameacei e virei as costas sem esperar uma resposta dele. Logo senti seu olhar queimando e fitando meu corpo. Olhei com o canto dos olhos para ele e vi que seu olhar estava bem na parte inferior do meu corpo.—E PARA DE OLHAR ME SECAR, SEU TARADO!—Gritei.
Odiava aquele tipo de coisa, quando um idiota se achava no direito de analisar meu corpo como se eu fosse a merda de uma mercadoria. Ele estava muito enganado se pensava que eu permitiria algo assim.
—Tá se achando demais. Você nem tem nada para ser olhado, deveria tentar malhar um pouquinho.—Retrucou negando com a cabeça como se me avaliasse de forma negativa.
Parei na porta da minha casa mais uma vez e me virei para ele mostrando o dedo do meio antes de bater a porta com toda a força que tinha. Aquilo estava se tornando costume e eu suspeitava que logo teria que trocar as trincas da porta.
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Olá mais uma vez, amores.
Os capítulos vão passando e minha curiosidade para saber o que estão achando vai aumentando. Não esqueçam de me contar.
Espero que estejam gostando ><
By: leticiaazeneth ♥️
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Um Vizinho Nada Convencional ||Kth||
Fanfic[FANFIC BTS | Kim Taehyung |] (S/n) morava naquela vizinhança há anos. Era um ambiente totalmente monótono e sem graça, até o dia em que um novo vizinho chega para agitar o local. Ambos eram marcados, ambos tinham cicatrizes. Será que ódio e amor re...