Capítulo 22

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Acordo com a luz do sol invadindo o quarto e iluminando meu belo rosto, e de novo eu esqueci de fechar a merda da cortina, olho meu relógio na cômoda e me assusto. 7:39 droga!!!!! Estou super atrasada, esqueci de programar o alarme.

 Ai eu me pergunto, depois de tanto tempo acordando cedo porque eu ainda não me acostumei? Porque eu hiberno e meu sono é pesado, devo ter algum distúrbio.

Levanto num pulo e vou correndo pro banheiro e tomo um banho de gato e faço minhas higienes matinais, logo em seguida vou pro closet escolher uma roupa legal. Vou passando a mão entre os cabides de vestidos e nenhum me agrada no dia de hoje. É normal pensarem "Ah pode ir de roupa normal nesse colégio? " Sim, ele é bem liberal nesse quesito. Graças a Deus. Desde que não vão quase pelados. Pode ir de qualquer roupa.

Vou pro outro lado e pego uma blusinha cinza, que maior na frente e menor atrás deixando uns 3 dedos de pele amostra, mas em compensação pego uma calça cintura alta curta com uns rasgos e um tênis, pego meus anéis e uma pulseira básica. Arrumo minha mochila com o material de hoje. E vou escovar meus cabelos. Escuto uma batida na porta e olho a hora....8:02

Bruno: Miaaaa, já to indo – Grita do outro lado da porta.

Eu: Nãooooo, me espere, só falto uma coisa. – Não escuto mais nada, ele deve ter descido.

Como meu cabelo está meio revoltado e não quer colaborar pra ir solto, eu faço um coque frouxo e ponho meu colar com meu nome e desço. Quando termino de descer as escadas encontro meu irmão senado no sofá e pergunto.

Eu: Ué, cade a Sam? – Olho pros lados – Ela não vai com a gente?

Bruno: Ela foi cedo pra casa, tava sem roupa pra ir. Provavelmente já ta na escola - Explica enquanto eu vou pra cozinha – O que você ainda vai fazer?

Eu: Não é obvio? – Levanto as sobrancelhas e ele me olha confuso, reviro os olhos – Comer

Bruno: Ahhh não Mia, já estamos atrasados e você ainda vai comer? – Dou de ombros – Se você não for agora eu vou sem você.

Eu: Affff – resmungo – EU TO COM FOMEEEEEEEE

Bruno: Se quisesse comer acordava cedo – Da de ombros e me puxa pra garagem, e pede minha bolsa pra colocar no baú na sua moto maravilhosa. Eu babo nela, mas o panaca nunca me deixa encostar.

Eu: Merda!! – Digo quando tropeço na chave que caiu e quase caio no chão. Olho pra ele e vejo ele rindo. – Calado.

Ele pede pra eu abrir o portão pra ele por a moto do lado de fora e eu assim o faço. Ele deixa ela na calçada e sobe nela. Faço o mesmo e seguro em sua camisa. Antes de irmos eu grito no seu ouvido.

Eu: EU AINDA TO COM FOMEEEEEEE – Berro e um casal de idosos olha pra mim como se eu fosse uma selvagem. Mostro meu dedo do meio pra eles.

Bruno: Meus tímpanos porra – Diz com a mão na orelha.

Eu: Bem feito – Digo e começo a rir mas ele me pega desprevenida e acelera com tudo e eu quase caio e ele sai andando super rápido e eu seguro nele. – Quer me matar é?

Bruno: Não seria uma má ideia – Ele diz freando e mudando de marcha – Mas não quero ir preso. - Acelera.

Seguro e sua jaqueta e em menos de 10 minutos chegamos em frente ao portão. Graças a Deus o transito colaborou. Mas ainda to com fome.

Bruno: Você não vai entrar? – Me questiona quando vê que eu estou indo em direção a lanchonete.

Eu; Depois de fazer o meu pedido – Pisco pra ele e atravesso a rua indo pra dentro do pequeno, mas aconchegante, estabelecimento.

O Garoto do CaféOnde histórias criam vida. Descubra agora