Quatro dias depois tivemos que, infelizmente, nos despedir da casa de praia. Apesar de ainda faltarem cerca de uma semana pras aulas voltarem, alguns de nós tinham compromissos inadiáveis.
Deixamos o Marco na casa de seu primo, depois levamos a Lu e o Edu pro apê desse último. Agora o Vitor e a Júlia estão me levando pra casa, pois é caminho para as casas de ambos.
Pego minha mala de tamanho médio e minhas duas mochilas. Não levei muita coisa dessa vez. Sorte a minha.
Me espeço do pessoal e carrego minhas coisas pra dentro de casa.
Eu: Alguma alma caridosa poderia me ajudar aqui? – tem pouca coisa, mas estão bem cheias.
Logo meus pais descem as escadas.
Lívia: Oi filha, como foi a viagem? – pergunta, me abraçando.
Mas ainda sem me ajudar.
Cumprimento-a, e em seguida meu pai. Eles perguntam se aproveitei e me cuidei bem. Mas antes que eu pudesse responder, meu irmão e cunhada chegam.
Sam: Cunhadinha! Amei seu bronze, ficou show! – Olho pra minha pele, e sorrio ao lembrar como foi difícil deixa-lo uniforme.
Eu: Oi pra todo mundo. Mas alguém podia me ajudar agora? – peço novamente.
Todo mundo olha pro Bruno, que a principio nega. Mas logo após receber um tapa na cabeça vindo de sua namorada, ele pega as mochilas relutante.
Subo pro meu quarto, e logo agradeço por não precisar dividir nada com mais ninguém. Amo minha prima, mas ela parece que pratica luta em seus sonhos, nunca vi se mexer desse jeito, nem eu sou assim.
Tudo bem que eu só sou assim com certas pessoas, mas ok.
Termino meu banho e deito em minha cama. Ainda são 18 horas, mas dane-se.
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Hoje é domingo, três dias depois de termos chegado de viagem. Nesse tempinho não rolou muitas coisas. Apenas o fato de o Miguel não responder minhas mensagens nem atender minhas ligações.
Eu não faço ideia do que aconteceu. A princípio, achei que estava me ignorando. Mas liguei de outros quatro celulares e ele também não atendeu. No outro dia, percebi que as mensagens do meu, e de outros celulares também não estavam chegando pra ele.
Logo senti alívio por ele não estar me ignorando, e preocupação por não saber o que aconteceu com ele. As meninas tentaram me aliviar dizendo que ele devia tá em algum mato ou sei lá. Mas não me tranquilizou.
Não sei como ficarão as coisas entre a gente. Só sei que não quero abandoná-lo. As vezes eu consigo me distrair com algumas coisas. Mas ao menos 3 vezes por dia, meus pensamentos vão até ele.
Ele disse que não ia me magoar, e iria voltar. E eu acredito nele. Em todos esses meses, ele nunca quebrou a palavra, e eu tenho confiança que também não o fará agora.
Estou com a Luísa, na casa dela dessa vez, não na do Edu. Os pais dela fizeram um almoço e me convidaram. De todos os meus tios, com certeza sou bem mais próxima desses. E creio que não seja só pela proximidade com a Lu, eles são incríveis.
Acabo meu almoço, sendo presenteada com uma tarde cheia de fofoca com minha prima, assistimos filme e fizemos brigadeiro. Agora estamos sentadas em sua cama e conversando.
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O Garoto do Café
Fiksi RemajaDois jovens que se esbarram por um acaso e começam uma grande amizade com direito a segundas intenções. No que isso vai dar? Mia, uma garota carismática, personalidade forte e que causa admiração. Já no ensino médio, super louca ela não abaixa a cab...