Capítulo 17

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Chegamos na casa da Luísa, quando eu estava prestes a tocar a campainha, me cutucam.

Xxxxx: O que vocês estão fazendo aqui? – Me viro pra ver quem é e me deparo com o Vitor.

Eu: Ué, o ensaio por isso que viemos – Digo como se fosse obvio

Vitor: Sim, mas vocês não viram a mensagem que ela mandou? – Franze o cenho.

Miguel: Mensagem? – Repete confuso.

Pego meu celular da bolsa e vejo uma notificação de mensagem, da Luísa claro. A abro e leio em voz alta:

Eu: "Mudança de planos, vão pro apê do Edu, chama o Miguel." – Leio pra eles ouvirem.

Miguel bufa e eu reviro os olhos.

Miguel: Afinal porque você ta aqui e não lá? – Arqueia a sobrancelha esperando a resposta.

Vitor: A Júlia me obrigou a comprar remédio de cólica e absorvente pra ela. – Diz sem se importar muito.

Eu: Que bom.... – Sussurro baixinho.

Vitor: O que? - Pergunta confuso.

Eu: Nada – Digo por fim. O Miguel por estar mais perto de mim escutou e riu baixinho por ter entendido a referência.

Fomos caminhando em silencio até o apê do Edu – que não era tão longe dali. Depois de uns 8 min chegamos, pegamos o elevador até o andar do Edu. Entramos sem a menor cerimônia e a primeira coisa que eu vejo é o povo sentado no chão e a maioria dos moveis da sala foram arrastados até o corredor.

Luísa: Bem a tempo, já íamos começar.

Eu: Sem a gente? – Ela dá de ombros – Nossa que consideração da sua parte.

Ela me manda um beijo estralado e eu ignoro.

Júlia: Trouxe meu remédio? – Diz se levantando e pegando as sacolas da mão do Vitor que assente logo após a pergunta. – Já volto.

Eu: Vou com você – Digo tentando dar um sorriso falso pra enganar o pessoal – Depois te explico – Sussurro assim que chego perto da Júlia.

Ela me olha sem entender e o Miguel - mais conhecido como idiota por mim – por ser o único a saber cai numa gargalhada alta.

Leo: Porque ele tá rindo do nada? –Pergunta um dos meus colegas sem entender.

Miguel: Porque..... – Interrompo – o

Eu: Porque ele é um RETARDADO QUE RI DO NADA NÉ? - Lanço um olhar de "Confirma se não eu te mato"

Ele assente pressionando os lábios tentando reprimir o riso. Volto a caminhar junto com a Júlia até o quarto e em seguida o banheiro. Explico tudo pra Júlia que tenta disfarçar o riso enquanto me passa o absorvente, vou no banheiro e faço o que tenho que fazer e em seguida saio com a Júlia.

Luísa: Até que enfim, mais alguém vai fazer alguma coisa? Não né então vamos começar – Pergunta sem esperar por resposta.

Rafaela: O que a gente veio fazer aqui mesmo? – Pergunta visivelmente entediada.

Eu: Também queria saber porque me tiraram do sossego do meu amado sábado pra vim aqui? – Reclamo.

Luísa: Ensaiar?

Júlia: Vamos pra dança de inglês que é mais complicada – Diz tentando se livrar da pior parte.

Leticia: Mas a dança de inglês não é em pares? – Diz relembrando algo muito importante.

O Garoto do CaféOnde histórias criam vida. Descubra agora