Enfim chegamos ao salão de festas. Está tudo muito bem decorado, e ainda tem a beleza natural do fim de tarde de um sábado.
Miguel: Vamos? - Diz assim que volta, depois de ter estacionado o carro.
Todos assentimos e subimos os degraus para o grande corredor, assim como outras pessoas que também chegaram agora.
Quando entramos, é possível ver vários projetores passando fotos e mais fotos dos casais, seguido de vários arranjos de flores e um tapete vermelho por todo o caminho. Á nossa esquerda tem uma grande abertura com cortinas brancas presas pra dar mais um destaque, e ao lado dela uma porta.
Fomos ao caminho onde tem as cortinas, e depois que passamos tem uns degraus, e um caminho de pedras por entre a grama artificial, onde de fato é a festa. Pra descer, eu seguro a barra do vestido com risco de tropeçar.
Vitor: Porra de dinheiro bem investido! - Diz e todos admiramos a decoração do lugar.
Realmente, foi tudo muito bem preparado, nas, onde tem a grama artificial, foram colocadas umas luzes brancas com flores vermelhas em cada cruzamento na parede. E também estão as mesas brancas quadradas com os diversos convidados espalhados por todo o redor. Porém na parede principal estão espalhadas a mesas do buffet, e ao redor dela está a mesa dos noivos, onde os mesmos já se encontram lá recepcionando e recebendo as felicitações. Próximo dali eu vejo a enorme mesa separada para os parentes, do lado direito mais perto da parede, é onde estão os familiares dos noivos. E do lado esquerdo da mesa dos noivos estão a mesa reservada para a parte familiar da noiva. É onde estão meus pais, tios e primos. Quase do lado tem uma mesa para os amigos dos noivos, e uma é claro, reservada para as madrinhas e outra para damas.
Luísa: Vamos? - Pergunta e sai andando, todos as seguimos.
Por conta do salto, pra mim e para as meninas ficou complicado de andar por conta da grama, pra mim principalmente, já que meu salto é o mais fino. Não vejo a hora de me livrar disso.
Percebendo minha dificuldade o Miguel enlaça seu braço ao meu pra dar firmeza no meu andar e por conta disso vai mais devagar. Olho pra ele de sobrancelha erguida.
Miguel: De nada. - Pisca.
Andamos até a mesa dos nossos parentes, apenas a Luísa e eu, e nossos acompanhantes. A Jú e o Vitor foram pra nossa mesa reservada.
Fernando: Olha só quem está aqui. - Fala e nos cumprimenta. Ele é o pai da Jessy.
Lúcia: O que acharam da festa?
Luísa: Mãe, menos. O que é isso ai? - Aponta pra bebida de minha tia.
E entra em uma conversa com ela, enquanto o Edu vai cumprimentar a sogra e o sogro, que também está ali presente.
Rebeca: Olha só quem finalmente desencalhou! Como conseguiu Mia? - Pergunta minha adorável tia.
Essa sim pode ser considerada a cobra da família. Não perde uma oportunidade de falar da vida dos outros, e isso por que não consegue cuidar da sua. Das minhas tias maternas essa é a que eu menos suporto.
Abby: Cala a boca! - Repreende sua filha. - Por que não apresenta seu namorado Mia? - Diz minha avó.
Ela pode ser avoada e eu até implico com ela. Mas ela é muito legal em comparação a nojenta da filha.
Reviro os olhos e solto o braço do Miguel.
Eu: Ele não é meu namorado vó. - Digo.
Lívia: Que pena. Já tem o meu apoio viu. - Comenta.
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O Garoto do Café
Ficção AdolescenteDois jovens que se esbarram por um acaso e começam uma grande amizade com direito a segundas intenções. No que isso vai dar? Mia, uma garota carismática, personalidade forte e que causa admiração. Já no ensino médio, super louca ela não abaixa a cab...