Capítulo 40 - Parte 3

105 9 31
                                    

Enfim chegamos ao salão de festas. Está tudo muito bem decorado, e ainda tem a beleza natural do fim de tarde de um sábado.

Miguel: Vamos? - Diz assim que volta, depois de ter estacionado o carro.

Todos assentimos e subimos os degraus para o grande corredor, assim como outras pessoas que também chegaram agora.

Quando entramos, é possível ver vários projetores passando fotos e mais fotos dos casais, seguido de vários arranjos de flores e um tapete vermelho por todo o caminho. Á nossa esquerda tem uma grande abertura com cortinas brancas presas pra dar mais um destaque, e ao lado dela uma porta.

Fomos ao caminho onde tem as cortinas, e depois que passamos tem uns degraus, e um caminho de pedras por entre a grama artificial, onde de fato é a festa. Pra descer, eu seguro a barra do vestido com risco de tropeçar.

Vitor: Porra de dinheiro bem investido! - Diz e todos admiramos a decoração do lugar.

Realmente, foi tudo muito bem preparado, nas, onde tem a grama artificial, foram colocadas umas luzes brancas com flores vermelhas em cada cruzamento na parede. E também estão as mesas brancas quadradas com os diversos convidados espalhados por todo o redor. Porém na parede principal estão espalhadas a mesas do buffet, e ao redor dela está a mesa dos noivos, onde os mesmos já se encontram lá recepcionando e recebendo as felicitações. Próximo dali eu vejo a enorme mesa separada para os parentes, do lado direito mais perto da parede, é onde estão os familiares dos noivos. E do lado esquerdo da mesa dos noivos estão a mesa reservada para a parte familiar da noiva. É onde estão meus pais, tios e primos. Quase do lado tem uma mesa para os amigos dos noivos, e uma é claro, reservada para as madrinhas e outra para damas.

Luísa: Vamos? - Pergunta e sai andando, todos as seguimos.

Por conta do salto, pra mim e para as meninas ficou complicado de andar por conta da grama, pra mim principalmente, já que meu salto é o mais fino. Não vejo a hora de me livrar disso.

Percebendo minha dificuldade o Miguel enlaça seu braço ao meu pra dar firmeza no meu andar e por conta disso vai mais devagar. Olho pra ele de sobrancelha erguida.

Miguel: De nada. - Pisca.

Andamos até a mesa dos nossos parentes, apenas a Luísa e eu, e nossos acompanhantes. A Jú e o Vitor foram pra nossa mesa reservada.

Fernando: Olha só quem está aqui. - Fala e nos cumprimenta. Ele é o pai da Jessy.

Lúcia: O que acharam da festa?

Luísa: Mãe, menos. O que é isso ai? - Aponta pra bebida de minha tia.

E entra em uma conversa com ela, enquanto o Edu vai cumprimentar a sogra e o sogro, que também está ali presente.

Rebeca: Olha só quem finalmente desencalhou! Como conseguiu Mia? - Pergunta minha adorável tia.

Essa sim pode ser considerada a cobra da família. Não perde uma oportunidade de falar da vida dos outros, e isso por que não consegue cuidar da sua. Das minhas tias maternas essa é a que eu menos suporto.

Abby: Cala a boca! - Repreende sua filha. - Por que não apresenta seu namorado Mia? - Diz minha avó.

Ela pode ser avoada e eu até implico com ela. Mas ela é muito legal em comparação a nojenta da filha.

Reviro os olhos e solto o braço do Miguel.

Eu: Ele não é meu namorado vó. - Digo.

Lívia: Que pena. Já tem o meu apoio viu. - Comenta.

O Garoto do CaféOnde histórias criam vida. Descubra agora