Andrew Roccort, nasceu para ser amado por alguns e odiado por muitos. Um homem completamente bem sucedido e herdeiro de uma das maiores máfias existentes no planeta terra, é completamente aclamado por pessoas que rogam por sua atenção, sendo o sexo...
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Itália - Florença
Passo meus olhos pelo lugar, enquanto a música explode ao redor. Corpos suados se movimentam no ritmo da música, assim como casais se agarram na pista de dança.
Todas as boates são iguais, seja na Itália ou nos Estados Unidos.
As pessoas apesar de diferentes, agem igualmente em qualquer lugar do mundo. Dançam como se hoje fosse o último dia de vida delas e se embebedam de maneira absurdamente louca.
Não as julgo, porque gosto de me divertir também. Porém no momento sou apenas uma mulher que quer escapar das conversas de uma avó que parece viver ainda no século passado, com suas palavras sobre relacionamentos e casamentos, em que as mulheres com vinte e cinco anos já eram casadas e tinham diversos filhos.
Posso não aceitar e gostar das coisas que nonna fala, porém a respeito e entendo. Afinal, ela viveu em um século onde os homens eram "o chefe da casa", em que apenas eles trabalhavam, enquanto as mulheres cuidavam do ambiente familiar e dos filhos. Não consigo me imaginar sendo submissa, fazendo tudo o que um homem mandar. Respeito apenas o meu chefe e meu pai, quer submissão? Vai ler cinquenta tons de cinza!
Sobre não ser submissa, digo fora da cama, porque nela eu até me desfaço de tudo. Visto que quando um homem sabe o que quer e como quer entre lençóis, é completamente excitante. Gosto do tipo macho alfa decidido, aquele cara que tem pegada e uma áurea de perigo! Me chamem de louca, mas eu sou assim. Não confundam mulher que gosta de um sexo bruto, com aquela que gosta de apanhar de homem, porque não sou esse tipo. Se encostar a mão em mim, leva de volta.
Sou faixa preta em judô e jiu jitsu, assim como sei atirar com alguns tipos de armas, isso tudo graças ao meu pai. Ele sempre disse que eu precisava saber me defender, principalmente por ser uma garota tão bonita e em relação a vida que levamos. Eu nunca reclamei, preferia artes marciais do que as aulas de ballets que as garotas da minha idade faziam na época. Nonna sempre reprovou os meus gostos, mas não podia fazer muito em relação a isso.
Afasto os meus pensamentos quando vejo pelo canto do olho um homem se escorando ao meu lado no bar. Ele fala em um perfeito italiano ao pedir uma bebida, porém sei que o mesmo não é daqui. Apesar da boa pronúncia, senti um leve sotaque ao falar whisky.
É um americano!
O avalio sutilmente, começando por baixo para que ele não perceba.
Desço meus olhos, vendo sapatos sociais caros e brilhosos. A calça azul escura modela suas pernas, assim como as cochas grossas e firmes. Meu corpo estremece quando observo aquela perfeição dos deuses entre suas pernas. Ele deve ser grande! Deve não! Com certeza é!
