Andrew Roccort, nasceu para ser amado por alguns e odiado por muitos. Um homem completamente bem sucedido e herdeiro de uma das maiores máfias existentes no planeta terra, é completamente aclamado por pessoas que rogam por sua atenção, sendo o sexo...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Tudo limpo! Nesse momento os seguranças devem estar tentando achar o problema no sistema do hospital. Você tem cinco minutos! - escuto a voz da Laila no ponto eletrônico em meu ouvido e largo o jornal, me levantando. Andrew dá um aceno de cabeça e vira as costas se afastando em direção a cafeteria do outro lado da rua.
Sigo em direção ao elevador e desço no quinto andar. Laila disse que tenho cinco minutos. É o tempo que preciso! O policial que deveria estar vigiando a porta do quarto de Octavius, não está no lugar como foi combinado. O mesmo me devia um grande favor e cobrei no momento certo.
Arrumo as luvas já colocadas, em minhas mãos e abro a porta do quarto.
Logo de início me deparo com Octavius deitado em uma cama, enquanto seu olhar vago está concentrado na parede branca. Parece que a cirurgia para retirar as balas foi um sucesso.
- O que faz aqui? - sua voz é fraca como ele. Um fracote por bater em uma mulher e ter a coragem de encostar em uma criança, sua própria filha.
- Vim conversar com você, creio que precisa escutar algumas palavras!
- A vadia o mandou aqui? - grunhe e começa a tossir.
É uma cena completamente patética de se presenciar.
Octavius quer tirar o meu controle ao falar de Maggie, mas não conseguirá. Meus anos de treinamentos não foram em vão. Já lidei com diversos tipos de pessoas e o equilíbrio em certos momentos, é essencial.
O vejo esticar seu braço para apertar a campainha e chamar a enfermeira, mas o paro na metade.
- Nada disso! A conversa é apenas entre nós dois, não queremos telespectadores não é mesmo?
- A menina ainda será minha. - sua voz me causa nojo e se ele não estivesse tão debilitado, eu faria questão de estraçalhá-lo mais ainda.
- Elyse nunca será sua, Octavius! - me aproximo de seu rosto - Você não será nada na vida delas, apenas um passado que eu farei questão de fazê-las esquecer.
- Bastardo! - tosse novamente.
- Você deveria se olhar no espelho. - sorrio ironicamente - Mas não vim para isso.
Dou uma volta pelo quarto e sinto seus olhos me acompanharem. Vejo um objeto estranho na mesa perto da parede e o toco, sentindo a textura. Mesmo que eu esteja de costas sei que Octavius movimenta-se na cama, tentando achar alguma arma por perto para usar contra mim, o que não há. Ao andar pelo lugar, eu dei uma olhada rápida em tudo e não vi nada que causasse certa ameaça.
Trabalhar como segurança de uma equipe de alta patente dentro da máfia, trás certos benefícios, além de que temos que aprender a usar todos os nossos sentidos, caso haja a falta de algum. E eu como chefe principal da segurança tenho que estar sempre atento a tudo, o que hoje em dia posso considerar até mesmo fácil. Foram anos de aprendizados e técnicas desenvolvidas.
