Andrew Roccort, nasceu para ser amado por alguns e odiado por muitos. Um homem completamente bem sucedido e herdeiro de uma das maiores máfias existentes no planeta terra, é completamente aclamado por pessoas que rogam por sua atenção, sendo o sexo...
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- Eu estou com minha bunda fodida! - Sienna exclama nos fazendo rir.
- Preciso colocar gelo na minha, achei que seria mais fácil, cai tantas vezes! - Haven fala e seus cabelos loiros se agitam com o vento da noite quando saímos do estúdio de dança.
- Eu não achei muito complicado! - digo. E realmente não achei. O ponto principal é o foco, só preciso me alongar um pouco mais para minha flexilidade aumentar.
- Você parece que nasceu fazendo isso, Nina! - Haven reclama - Aposto que já fez algum curso ou coisa do tipo.
Nego rindo e ela geme de insatisfação. A aula foi realmente proveitosa e depois da apresentação da professora conhecemos um pouco do pole na prática. Teremos aulas na terça e quinta-feira no mesmo horário, sendo este sete da noite.
- Você deveria ir para uma turma mais avançada. - Sienna fala - É vergonhoso ficarmos caindo, enquanto você está pendurada perfeitamente.
Suas palavras me fazem rir ainda mais.
- Não há uma turma avançada e mesmo que tivesse eu não trocaria, adoro vê-las caindo, é engraçado! - afirmo e ambas fazem caretas.
- Um dia irei arrasar e farei você morder a própria língua! - Haven me cutuca e a empurro levemente fazendo ela rir.
Quando chegamos na calçada onde o carro dela está estacionado a mesma me encara.
- Acho que eu não serei sua carona por hoje! - comenta e paro ao seu lado. Vejo Andrew parado perto de um carro preto. O mesmo está com um conjunto de terno escuro e tem seus braços cruzados, o que deixa seus músculos ainda mais avantajados.
Droga de homem gostoso!
Me despeço das meninas, com os olhos dele sobre mim. Sigo em sua direção, parando em sua frente.
- Oi! - sorrio - Obrigada pelas flores.
Fiquei surpresa quando as recebi em minha sala no escritório da empresa. Andrew foi perfeito quando optou por girassóis, elas sempre foram as minhas preferidas devido ao amor da minha mãe por seu campo repleto delas em nossa casa na Itália.
Ontem após sairmos da boate, ele me deixou em casa e apenas disse que nos veríamos hoje, mas não imaginei que ele viesse me buscar.
Seus olhos suavizam e Andrew me puxa em sua direção, contornando seus braços em minha cintura.
- Tudo bem? - pergunta e aceno. Ele aspira meu cheiro e faço uma careta, tentando me afastar, mas nem mesmo consigo.
- Credo Andrew, estou suada, acabei de sair de uma aula de dança.
Não deu tempo de tomar uma ducha, já que Haven e Sienna tinham que terminar um trabalho da faculdade para enviar no fim da noite.
- Dança? - pergunta e aceno sorrindo maliciosamente, já imaginando uma cena entre nós dois com um pole para deixá-lo enlouquecido. Seria ótimo!
Um vento frio atinge meu corpo e me encolho dentro dos seus braços, sentindo conforto e segurança. Passo meu nariz por seu pescoço e acaricio sua barba. Andrew apenas me observa e aproximo meu rosto, passando meus lábios levemente sobre os seus. Logo o mesmo toma a iniciativa como o macho alfa que é e que eu adoro.
Andrew toma posse da minha boca, passeando com sua língua por cada pedacinho como se estivesse mapeando e decorando cada parte. Puxo seu cabelo, mordiscando seu lábio e solto um leve gemido quando ele me aperta contra a sua estrutura firme.
Me afasto quando meu corpo começa a entrar em ebulição e deixo um leve beijo em seus lábios. Ele abre a porta do carro para que eu entre e segundos depois se posiciona ao meu lado.
- Quando seu carro fica pronto? - pergunta.
- Segunda-feira, por que? - respondo, vendo o mesmo tomar as ruas de Los Angeles.
- Não gosto de vê-la andando de táxi, então amanhã eu a levarei para o trabalho. - Andrew fala.
- Você tem algum problema com os táxis?
- Não! Você não precisa de um quando eu posso fazê-lo. - nem me encara quando responde e sorrio.
- Você ama ficar perto de mim, é por isso! - atraio sua atenção e sorrio ainda mais - Mas não precisa, amanhã não vou trabalhar. Vou para o Calabasas hoje a noite com a Sam, a mãe dela comprou uma casa por lá e estarei indo ajudá-las a colocar tudo em ordem, volto para casa apenas no sábado.
Vejo que algo passa por seus olhos e decido tentar tirar alguma informação dele.
- Quer falar alguma coisa?
- Em três semanas haverá uma festa e você irá comigo! - ele diz normalmente.
- Isso é um convite? - pergunto.
- Sim! - me observa quando para no sinal - É uma festa que acontece todo ano e agora seremos os anfitriões.
- Então é coisa da máfia! Como é? - indago realmente interessada e curiosa.
- Uma festa como outra qualquer, Nina!
- Imagino que não seja, mas se você diz! - dou de ombros. É uma festa da máfia, como poderia ser como qualquer outra?
Quando ele estaciona em frente ao meu prédio, não sinto vontade de sair. Gosto de tê-lo por perto. Solto o meu cinto e me estico em sua direção deixando um beijo em seu pescoço. Sorrio quando vejo ele respirar fundo e logo em seguida mordo o lóbulo da sua orelha. Andrew agarra meu quadril e em instantes estou montada em seu colo. Sinto sua ereção em contato com meu núcleo e solto um gemido fechando meus olhos. Dou uma rebolada em sua virilha e sinto o mesmo tão afetado quanto eu. Ele ataca meus lábios em um beijo que me deixa na borda, logo deslizando sua boca por meu pescoço e clavícula.
- Andrew... - seu nome sai como uma prece e ele morde o ponto sensível em meu pescoço, fazendo com que o meu corpo se arqueie. Sei que ficarei marcada, mas no momento não me importo com nada, apenas quero mais dos seus lábios sobre o meu corpo.
Uma batida no vidro e uma luz me faz pular de susto, fazendo com que eu bata minha cabeça no teto.
- Ai, merda! - falo saindo do seu colo, enquanto tento me deixar apresentável.
- Se machucou? - pergunta apertando minha coxa levemente e nego com a cabeça.
Andrew baixa o vidro e logo um guarda com cara de poucos amigos nos encara, mas quando foca seu olhar no homem ao meu lado ele pisca algumas vezes e sorri.
- Boa noite, senhor Roccort e senhorita! - diz.
- Algum problema oficial? - o tom de Andrew não deixa dúvidas de que o homem nos atrapalhou.
- O senhor estacionou sem deixar o pisca alerta ligado, mas tudo bem, podemos deixar passar. - sorri e Andrew acena fechando o vidro novamente.
- Eu poderia dizer que ao reconhecê-lo ele lembrou que está na sua folha de pagamento. - constato o óbvio. Não sou burra, sei que há muitos policiais corruptos em Los Angeles e grande parte deve estar associado a máfia americana.
- Você está certa! - Andrew afirma.
- Eu tenho que ir! - beijo seus lábios levemente e quando ele tenta aprofundar o beijo o empurro e salto do carro, se não saísse nesse momento eu ficaria aqui e não me distanciaria tão cedo.
Aceno para ele e vejo diversas promessas em seus olhos azuis, e sei que em breve iremos realizar cada uma delas, já sinto até mesmo meu corpo ansiar por esse momento.
