Andrew Roccort, nasceu para ser amado por alguns e odiado por muitos. Um homem completamente bem sucedido e herdeiro de uma das maiores máfias existentes no planeta terra, é completamente aclamado por pessoas que rogam por sua atenção, sendo o sexo...
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Guardo meu celular na bolsa após terminar minha ligação com Samantha. Ela vai ficar na casa da sua mãe até amanhã e na volta passará no aeroporto para buscar o Liam que chega de viagem, ele decidiu ficar por mais um dia já que apareceu alguma novidade por lá.
Aceno para o porteiro saindo do prédio e antes mesmo de dar alguns passos o barulho de tiros invade meus ouvidos. Apenas me jogo no chão quando todos eles acertam a parede ao meu lado. Não dura por muito tempo e logo escuto os sons de pneus acelerando para longe.
Em menos de um minuto ouço passos em minha direção e levanto-me trêmula, Andrew e Hugo correm até onde estou e sei que encontro-me em choque, porque nem se quer consigo me movimentar. Vejo pessoas se aproximando, mas logo os soldados de Andrew os afastam.
- Nina! - Andrew segura meu rosto.
- Ela está em choque! - é Hugo quem fala e noto que o mesmo tem o telefone no ouvido.
Meus olhos se enchem de água quando entendo o que realmente acabou de acontecer.
- Eles queriam me assustar, poderiam ter me atingido, mas não fizeram! - sussurro segurando-me em seus braços que sustentam meu corpo.
Andrew me encara e beija meus lábios.
- Nós iremos descobrir o que aconteceu aqui e você irá para casa conosco! - ele diz guiando-me em direção ao carro estacionado.
Aceno e o sigo. Suspiro quando me sento no estofado de couro e sinto dois olhares sobre mim. Andrew observa meu rosto e tento sorrir.
- Estou bem! - ele respira fundo, beijando minha testa.
Ambos conversam entre si e agradeço mentalmente por não ser o foco da discussão, mesmo em sua conversa Andrew não deixa de acariciar o meu ombro, o que me causa conforto.
O que foi aquilo?
E por que fariam isso comigo?
Oh mio Dio! A ligação de nonna a alguns dias atrás volta a minha mente. Será que o acordo foi quebrado? Lembro-me que meu pai falou que estava resolvendo tudo e eu não deveria me preocupar, um completo machista, afinal minha segurança está em jogo. Será que Ettore tem alguma coisa a ver com essa merda?
É o que faz sentido no momento!
Minutos depois percebo que nos afastamos cada vez mais da cidade e quando entramos em uma rua arborizada sinto um pouco de tranquilidade me invadir. Grandes portões de ferro são abertos e vejo vários soldados ao redor fazendo a segurança do perímetro. O carro diminui a velocidade aos poucos e logo deparo-me com uma imensa mansão de três andares a minha frente. As escadarias de pedra dão um ar de antiguidade ao local, assim como as enormes pilastras de gesso. A casa é realmente perfeita e tem quilômetros de verde ao redor, o que deixa tudo ainda mais bonito.
