Andrew Roccort, nasceu para ser amado por alguns e odiado por muitos. Um homem completamente bem sucedido e herdeiro de uma das maiores máfias existentes no planeta terra, é completamente aclamado por pessoas que rogam por sua atenção, sendo o sexo...
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Salto do táxi e sinto as gotículas de chuva caindo sobre mim. Ando rapidamente até o restaurante requintado e sorrio para o maître quando entro no estabelecimento, agradecendo mentalmente pelos aquecedores enquanto sigo até o bar. Vejo a conhecida figura masculina de costas para a porta e me aproximo.
- Henry Graison! - falo e o mesmo se vira sorrindo. Aperto sua mão e me sento ao seu lado - Sei que você é um excelente profissional, mas dessa vez você foi longe em apenas um dia.
- Senhorita Villani, apenas faço o meu trabalho. - ele afirma e me estende um grande envelope marrom - Não havia muito sobre a mulher que me pediu para averiguar.
- Foi muito rápido, conseguiu colher informações?
- Sim, mas como disse, não há muito. Conversei com as pessoas e todos falaram o mesmo. Deixei gravações e anotações dentro do envelope. - o mesmo fala se levantando.
Abro o papel pesado e vejo diversas coisas. Aceno para ele e aperto sua mão mais uma vez.
- Ótimo! Obrigada Henry, sei que pedi urgência, mas realmente é um caso importante.
- Todos são! - comenta - Mas a sua sorte é que não tinha nenhuma investigação no momento, então pude me concentrar no que havia pedido.
Entrego um envelope com o seu pagamento e aceno para ele que se despede, saindo do restaurante. Viro-me para o barman e peço um gin.
O restaurante está cheio em plena noite de sexta-feira, alguns casais estão ao redor e vejo até mesmo executivos em uma mesa, imagino que em um jantar de negócios.
Pego meu celular quando sinto o mesmo vibrar e sorrio ao ver a mensagem de Liam avisando que acabou de chegar em Milão. Ele viajou no fim da tarde completamente animado para a semana que passará na Itália.
- O que está fazendo aqui sozinha? - escuto e viro-me para o lado vendo Andrew. Sua postura ereta de dono do mundo nunca muda.
- Nada! - dou de ombros - Oi Andrew, é muito bom vê-lo também.
Ele sorri quando percebe a ironia em minha voz. Pego a bebida com o barman e bebo um pouco, saboreando o líquido delicioso.
- Você deveria sorrir mais, fica bonito! - cruzo meus braços. Seus olhos não se desviam dos meus e sinto minha pele se arrepiar por baixo do longo casaco.
- Penso que não esteja esperando ninguém, porque vi o homem sair daqui, então imagino que não tenha jantado ainda. Quer me fazer companhia? - sua pergunta me deixa extremamente surpresa.
- Eu não esperava por isso! - sou verdadeira e ele respira fundo - Andrew, nós somos como gato e rato, não conseguimos ficar no mesmo ambiente sem alguma merda ser jogada sobre o outro.
- Estamos mudando isso hoje! - ele declara e estende a mão.
- Você está estranho. Como sabia que eu estava por aqui?
