Andrew Roccort, nasceu para ser amado por alguns e odiado por muitos. Um homem completamente bem sucedido e herdeiro de uma das maiores máfias existentes no planeta terra, é completamente aclamado por pessoas que rogam por sua atenção, sendo o sexo...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O barulho da torcida é estrondoso quando o campeão da rodada sai do ringue, para o início da próxima luta.
Mantemos um clube ilegal, onde lutadores amadores entram no ringue para um pouco de diversão. O campeão sempre leva uma boa quantia de dinheiro para casa, o que em muitos casos os traz de volta. Eles gostam da adrenalina e do que podemos proporcionar para cada um deles.
Mulheres seminuas circulam no andar inferior, enquanto observo as pessoas se preparando para a próxima cena.
Vejo Wayne entrando na sala, onde poucos possuem acesso e com um aceno de mão ele aproxima-se.
- Senhor! - sua voz é baixa e levemente trêmula - Não achei que viria pessoalmente...
- Como estão as coisas por aqui? - pergunto antes mesmo que ele continue sua fala.
- Ótimas! - tenta sorrir, mas sai como uma careta. Encaro Otto e ele, assim como eu, sabe que pegamos um mentiroso - Os cadernos ainda não estão prontos.
- O que aflige você, Wayne? Vejo que começa a suar! - meu tom o deixa mais assustado.
- Preocupado com a família!
Sorrio perante a sua resposta, enquanto dou uma volta pelo lugar.
- Sabe o que acontece com quem tenta me roubar? - pergunto e ele engole em seco, desviando os olhos para os lutadores que entram no ringue. A sala onde estamos é fechada com vidros escuros e revertida com equipamentos a prova de som.
- Morrem! - responde e aceno, apertando o seu ombro.
- Mas antes disso, o ladrão precisa sofrer as consequências por seus atos. E logo depois, afirmo a sentença final.
- É...é o correto! - gagueja no começo, mas logo se recompõe.
Vejo ele retirar do seu bolso um lenço e passar na testa que pinga suor.
- Está desconfiando de algo? - pergunta.
- Seu dever é cuidar das finanças desse clube, o resto meus irmãos e eu cuidaremos. Fique tranquilo, Wayne!
- Sim, senhor! - acena.
Sento-me na poltrona e o encaro.
- Traga Crystal aqui, quero um tempo com ela! - aviso - Um dos seguranças irá acompanhá-lo.
Quando a porta se fecha, encaro Otto.
- Já tem algum resultado?
- Eles estão terminando as contagens. - aceno e ele se afasta, sumindo em meio as sombras.
Pego o copo ao meu lado e sorvo um pouco do whisky. Observo um dos lutadores ser nocauteado e cair no tatame, levando o outro a vitória.
A porta se abre e vejo Crystal entrando. Ela é uma prostituta que conseguiu trabalho aqui no clube há alguns meses. Wayne a fez sua amante, o que ele acha que ninguém sabe. E sei que a garota pode saber de algumas merdas sobre o mesmo, já que convive com ele constantemente, muito mais que sua própria esposa.
