Capítulo 33 - Marcas eternas

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Nem por um momento Louis se afastou de Fiona, nem quando lhe trataram dos ferimentos, inclusive daquelas marcas de chicote medonhas que tinha nas costas, marcas que carregaria para sempre, nem quando a preparavam para dormir

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Nem por um momento Louis se afastou de Fiona, nem quando lhe trataram dos ferimentos, inclusive daquelas marcas de chicote medonhas que tinha nas costas, marcas que carregaria para sempre, nem quando a preparavam para dormir.

No momento Fiona dormia tranquila e serena na sua cama, porém de barriga para baixo, pequena numa cama tão grande necessitada de companhia da qual Louis não podia dispor no momento.

Estava sentado numa poltrona perto da janela, ora olhava para a dama velando o seu sono, ora olhava pela janela, para a noite que dava o seu término dando lugar ao dia, porém prometia ser um dia nublado, dispondo assim pouca luz solar.

Kira ainda não dera o desprazer da sua presença, mas era melhor assim pois estava a ponto de a esganar se ela lhe aparecesse à frente.

Ouviu passos silenciosos dirigindo-se para dentro do quarto. Anastácia aproximava-se da cama dando a volta para observar o rosto da dama iluminado pelos primeiros raios de luz solar. Sentou-se sem fazer barulho na beira da cama acariciando o seu cabelo, como se ela não tivesse notado a sua presença.

- Estou a pensar abdicar dela. - disse Ana num sussurro.

- Porque queres fazer isso? - perguntou Louis observando a cunhada.

- Quero que ela viva como uma de nós, quero que ela seja vista como uma nobre e não uma criada. - disse Anastácia olhando para Louis. - Quero que ela ganhe o respeito que merece.

Louis assentiu em concordância. Aproximou-se da cama, colocou-se de cócoras e acariciou a face de Fiona com um olhar de adoração no rosto que não passou despercebido à duquesa.

- Quero proporcionar-lhe damas de companhia também. É da maneira que ela pode conseguir mais respeito se ela se mostrar como uma condessa de verdade e não como uma criada minha. Acho que ela merece.

- Faz o que achares melhor, mas convém falares com ela antes. - advertiu Louis e Anastácia assentiu.

Fiona mexeu-se na cama mas não acordou, continuou a dormir aproveitando que finalmente em dias tinha uma cama macia onde se deitar, sem temer nunca mais acordar. Porém por mais tranquila que parecesse a sua mente atribulada não dava descanso.

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A Rainha CamponesaOnde histórias criam vida. Descubra agora