Capítulo 34 - À procura das respostas

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Casa de Vimioso

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Casa de Vimioso...

Uma semana passada e nada da criança aparecer, Dona Beatriz não fazia mais nada a não ser chorar pelo filho, lorde Vimioso quase não dormia, dia e noite procurava o seu filho numa busca insana e incansável para o encontrar. Depois de Tomás aparecer ele ajustaria contas com Catherine, ou então atiçava a esposa para cima dela pois da maneira como Beatriz estava revoltada, muito provavelmente era capaz de a esventrar se assim o permitisse.

Porém o que o casal Vimioso não sabia era que Tomás estava são e salvo, porém por sorte divina. Por pouco que ele não morreu afogado no Sena, isto se Brigitte e Lia, duas irmãs comerciantes de Versalhes, não o tivessem tirado do rio impedindo que o pior acontecesse. Tinham-no sob os seus cuidados em casa, o problema é que Brigitte afeiçoou-se ao menino e Lia sabia que por muito que gostasse dele devia devolvê-lo aos seus pais, que deviam andar desesperados à sua procura.

- Eu já te disse Brigitte, não podemos ficar com ele, temos que levá-lo de volta ao encontro dos pais! - disse Lia pela milésima vez só naquela semana.

- Se os pais quisessem saber dele já o tinham vindo procurar. - retrucou Brigitte embalando Tomás nos seus braços perto da pequena lareira acesa.

- E o que te garante que eles não andarão por aí desesperados à procura do menino?

- Muita coisa, numa semana já dava para o terem encontrado.

Mas que mula casmurra que me saiste!

- Tu estás a ouvir o que estás a dizer? - retrucou Lia fitando a irmã que olhava para o menino fixamente ignorando-a por completo. - Quem quer que sejam os pais eles não fazem a mínima ideia que o temos connosco. O que nós podemos e devemos fazer é localizar os pais e devolver-lhes o filho.

- Mas eu amo-o Lia. - disse Brigitte quase num sussurro.

- Mais um motivo para fazeres o que é acertado e levá-lo de volta ao seu lar.

- Mas não sabemos quem são os pais.

- Devem ser nobres tendo em conta o tecido da roupa que o bebé está a usar. Dá para ver que é coisa cara.

Lia observou o menino atentamente à procura de algum indício que pudesse ajudar a identificar a sua família, aparentava ser nobre tendo em conta a roupa que ele tinha quando o encontraram, aproximou-se dele e reparou numa pulseira dourada a reluzir no pulso gorducho, já tinha reparado nela antes mas não lhe dera a devida atenção.

Retirou-a com cuidado e analisou a peça, era feita em ouro e tinha dois medalhões, um tinha um escudo onde no centro aparecia uma cruz formada por cinco escudos em ponto pequeno, ou por cinco quinas melhor dizendo, e no topo do escudo tinha uma coroa. O outro medalhão também era um escudo com um x vermelho com as mesmas cinco quinas do outro, com a diferença de que quatro estavam dispostas em cada ponta do x com a quinta no meio, com quatro cruzes entre as quinas das laterais e a do meio. Porém o problema é que Lia não reconheceu nenhum dos medalhões.

A Rainha CamponesaOnde histórias criam vida. Descubra agora