Capítulo 57 - Casados e consumados

2.4K 195 26
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Os dois meses estipulados para os preparativos passaram rapidamente, de entre decorações e provas de vestidos Fiona deu por si a três dias do casamento, a três dias de se tornar esposa de Louis e rainha da França.

Meu Deus, iria torna-se rainha! Mas quando é que a sua vida mudou tanto? Quando chegou a França tudo o que esperava era arranjar um trabalho para se sustentar, nem que fosse trabalho como camponesa mas isso pouco importava, mas no final das contas veio parar ao palácio mais luxuoso do mundo e acabou por ficar noiva do rei. Nunca imaginou que isto fosse possível.

A sua vida em Versalhes teve lados bons e maus, e embora os maus tenham deitado parte do seu emocional abaixo os bons mostraram-se vencedores e cúmplices no seu final feliz. E esperava que este fosse duradouro.

Estava no quarto de Louis deitada na cama com a cabeça no seu colo enquanto mantinham uma conversa amena sobre banalidades e expectativas para o futuro.

- O que vai acontecer à Kira? - perguntou enquanto Louis fazia carinho no seu cabelo.

- Vai ser julgada e condenada à morte na guilhotina. - fitou a noiva cuja expressão não se alterou. Provavelmente não tinha intenções de se opor à sua decisão, e estranho seria se o fizesse.

- Quando vai ser?

- Depois do casamento. Pensei que seria melhor ela ser julgada e condenada depois de nos casarmos, isto pois a decisão terá mais peso caso Kira seja acusada de raptar e torturar a rainha.

Fiona fitou o rosto de Louis por uns instantes, admirando a sua astúcia, e tinha razão no que dizia, e sendo ele rei era ele que tinha a palavra final logo da morte Kira não se safaria.

- E o duque Van Jean? Também vai ser executado?

- Pensei nisso, mas decidi condená-lo a prisão perpétua, será preso e cumprirá a sua pena na Bastilha, em Paris.

Fiona assentiu e fitou o teto perdida em pensamentos. Frida contou-lhe tudo o que se passara entre ambos e o pior é que ela apaixonou-se por ele, e uma paixão não se desvanece de um dia para o outro.

Também teve as suas paixonetas quando estava em Espanha mas nenhuma delas se comparava ao amor que sentia por Louis, algo tão forte e resistente que jamais seria quebrado. Quando esteve casada com o duque esse amor não foi quebrado, apenas camuflado dando a cara quando ela o reencontrou.

Sentia-se uma sortuda, e tinha sorte por ter Louis na sua vida, assim como sabia que Louis se sentia um sortudo por tê-la na sua vida.

- Em que pensas minha flor? - perguntou Louis e ela ergueu o olhar na direção do rosto do seu noivo. O seu noivo.

- Na sorte que tenho. - disse com um sorriso erguendo-se e beijando Louis.

- Amo-te. - disse Louis olhando-a nos olhos.

A Rainha CamponesaOnde histórias criam vida. Descubra agora