Prólogo

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Versalhes, 1783, véspera de natal

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Versalhes, 1783, véspera de natal.

O palácio real estava em alvoroço com os preparativos finais para a celebração da noite de véspera de natal. A rainha aguardava ansiosamente a chegada dos seus filhos e dos seus netos, mas a demora da chegada deles deixara a soberana com o coração aos pulos e angustiada pela ausencia de notícias.

— Não se apoquente majestade em breve chegarão. — disse Frida, a cozinheira do palácio tentando acalmá-la.

— Eles já deviam ter chegado. — disse a rainha nervosa. — E se lhes aconteceu algo?

— Não aconteceu nada, vai ver que não.

Assentiu em concordância e continuou a sua espera. Era uma pessoa ansiosa por natureza e quando se tratava dos filhos isso só piorava.  Pouco tempo depois a sua preocupação desapareceu dando lugar ao alívio ao ver os filhos e os netos atravessando as portas do palácio vindo a seu encontro.

— Graças a deus que chegaram. — disse a rainha suspirando de alívio.

— Pedimos desculpa pelo atraso mamã mas a neve dificultou a viagem. — explicou William abraçando a mãe.

— Claro, devia ter-me lembrado disso.

Cumprimentou a filha mais nova, o genro e a nora e dirigiram-se à sala de estar onde a lareira já estava acesa e o lume crepitava, dando assim um ar mais acolhedor à avantajada divisão.

— E o papá onde está ? — perguntou Christie sentando -se no sofá ao lado do marido.

— Está no escritório a resolver uns assuntos mas breve juntar-se-á a nós.

— A trabalhar na véspera de natal?

— Já sabes como é o teu pai meu amor. — disse fitando a filha carinhosamente.

Os netos estavam sentados à beira da avó enquanto conversavam. 

— Vovó pode nos contar uma história? — pediu Lila com os seus olhinhos castanhos que eram a sua perdição.

— Sim conte! — pediu Maison de seguida.

De repente Lila, Maison, Theo e Amanda começaram com a algazarra gritando "conte, conte, conte" até se dar por vencida.

— Está bem eu conto uma história. — disse rendida. — Que história querem?

— Conte como você e o vovô se conheceram. — sugeriu Amanda e os outros assentiram.

— Ah não, vocês vão aborrecer-se.

— Vá lá conte, prometemos que não nos aborrecemos . — prometeu Theo confiante e Maison, Lila e Amanda assentiram em concordância.

Suspirou derrotada e então disse:

— Então está bem, vou começar por contar a história a partir do dia em que a minha vida mudou completamente, vou contar a partir do momento em que descobri que nada nunca mais seria igual ao que era...

— Então está bem, vou começar por contar a história a partir do dia em que a minha vida mudou completamente, vou contar a partir do momento em que descobri que nada nunca mais seria igual ao que era

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A Rainha CamponesaOnde histórias criam vida. Descubra agora