Aos poucos Fiona foi acordando mas sentia a cabeça pesada e zonza.
Olhando ao redor não reconheceu o lugar onde estava e logo começou a ficar assustada. Tentou levantar-se mas ao constatar que estava acorrentada imediatamente o medo trasformou-se em pânico. Tentou gritar mas a mordaça na sua boca abafava o barulho tornando-o quase inaudível. Não sabia onde estava, como foi lá parar nem quem a levou e assim o terror começou a instalar-se.
Debatia-se nas correntes de modo a tentar soltá-las mas de nada adiantava, estava presa e bem presa e sem qualquer hipótese de fuga, temendo o que lhe fosse acontecer e tentando perceber o porquê de ter sido levada até lá.
Olhou pela janela e viu estar rodeada por um bosque, se alguém a estivesse a procurar teria a tarefa dificultada, pelo menos esperava que alguém estivesse no seu encalço. Baixinho rezava para que nenhum mal lhe ocorresse, mas sentia que as suas orações não eram escutadas e que estava sozinha, à mercê do destino e da sorte.
No instante seguinte a porta abriu-se e Fiona observou atenta quem vinha lá, e para sua surpresa era Kira quem vinha, juntamente com o homem que lhe dissera ser irmão de Louis mais um matulão que ela não conhecia.
- Finalmente acordaste, estava a ver que estavas numa de bela adormecida e que teria que te acordar eu mesma. - disse Kira olhando para a dama acorrentada.
Fiona tentou falar, tentou perguntar o que ela queria com tudo isto, mas não valeu de nada pois o pano que lhe tapava a boca tornava qualquer palavra que tentasse proferir incompreensível.
- Bom, deves querer saber porque estás aqui, acorrentada e amordaçada não é? - perguntou Kira mas Fiona apenas a fitou. - Eu fiz-te uma pergunta! Responde!
Fiona assentiu afirmativamente e Kira tomou aquilo como a sua resposta.
- Só te digo isto... - começou Kira aproximando-se de Fiona e baixando-se para ficar ao mesmo nível que ela. - Se te tivesses afastado de Louis quando te disse não estaríamos aqui agora, mas decidiste não me ouvir e ainda por cima desafiaste-me. Agora vais ver o que acontece a quem me desafia.
O terror apoderava-se da condessa gradualmente, sabendo muito bem que iria sofrer naquele casebre, e muito.
- Este aqui é o Klaus, o carrasco encarregue de te dar uma boa lição, mas não te preocupes que eu terei o prazer de te açoitar pessoalmente.
Zac apenas a observava sem dizer uma palavra. Não sabia o que ele ganhava com aquilo pois sabia que quando Louis descobrisse o seu envolvimento nisto tudo iria puní-lo, e não era por ser seu irmão que seria piedoso.
Só tinha vontade de chorar, estava assustada e confusa, e tudo isto só por causa de Louis? Ela era realmente louca!
Kira e Zac saíram do quarto deixando-a sozinha com Klaus, aquele homem era assustador e grande, e para seu terror tinha um chicote de couro na mão pronto para ser usado. Com muito pouca delicadeza virou-a de costas para ele e desapertou-lhe o vestido, depois veio o espartilho ficando com o tronco totalmente despido e com o vestido amontoado ao nível da cintura.
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A Rainha Camponesa
Ficción históricaA revolução do coração já começou. O medo da morte e o desejo proteger a família valem qualquer risco. Era com este pensamento que Esteban Rodríguez decidiu que a melhor coisa a se fazer naquele momento crítico pelo qual passavam, era fugir...