Capítulo 10 - Cardeal de Bordeaux

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Há uma semana Fiona começou a trabalhar no bar da estalagem mas o salário não era o melhor, não ganhava muito mas não podia reclamar pois precisava do emprego

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Há uma semana Fiona começou a trabalhar no bar da estalagem mas o salário não era o melhor, não ganhava muito mas não podia reclamar pois precisava do emprego. Servia às mesas, ajudava na limpeza, preparava entradas, ou seja, fazia um pouco de tudo, mas não era o suficiente. Queria mais, precisava de mais.

O seu turno começava às dez da noite e terminava às duas da manhã, eram quatro horas a trabalhar por uma ninharia, mas a vida exige sacrifícios e ela nunca pensou ser fácil sustentar-se, mas a realidade era sempre mais dura que a espectativa. Os clientes variavam desde os mais ricos aos moribundos, todos com disposição para gastar uns trocos para ganharem uma bela bebedeira com o propósito de afogarem as mágoas da vida ou casamento miseráveis que tinham.

Fiona servia às mesas, era meia noite e o movimento só aumentava, outra coisa que a incomodava era quando era assediada pelos clientes ou recebia propostas indecentes dos mesmos.

Nesse momento servia bebidas a um grupo de quatro homens que, pelas vestes que envergavam, eram nobres. Estava a pousar os copos na mesa sem proferir uma palavra quando sente uma mão no seu traseiro e esta apertá-lo descaradamente. Afasta-se de imediato e observa o sorriso malicioso de um dos homens e os risos dos outros três.

- O que se passa fofinha? Não tenhas medo que eu não mordo. - disse o homem, porém Fiona não acreditou nisso pois pela postura sabia que ele mordia, e não só.

- Não te faças de difícil ma belle, faz-nos companhia vá. - disse outro com uma piscadela de olho.

- Não obrigada. Tenho trabalho a fazer. - ia afastar-se mas é agarrada pelo braço. O primeiro que falou vira-a para si e segura-a pela cintura, encostando-a cada vez mais a si.

- Mas nós queremos a tua companhia.

- E eu já disse que não! - rugiu Fiona dando um pontapé no meio das pernas do homem fazendo-o curvar-se e urrar de dor.

- Sua vadia, vais arrepender-te! - ameaçou e de seguida retirou-se do bar com dificuldade na companhia dos amigos sob o olhar atento das pessoas.

Fiona cogitava seriamente encontrar outro emprego, começou a trabalhar aqui há uma semana mas não sabia se devia despedir-se já, não era nada seu desistir mas precisava de pensar nas suas necessidades, precisava de encontrar uma casa para viver pois não podia ficar a viver numa estalagem para sempre, sobretudo se cenas como esta poderiam voltar a repetir-se. Assim que despachou o trabalho no bar subiu para o seu quarto para se banhar e descansar, já amanhã procuraria outro emprego e largaria este trabalho.

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A Rainha CamponesaOnde histórias criam vida. Descubra agora