°• Setenta e um •°

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Louis narrando

O Harry estava quase cochilando, então eu paro de acariciar o cabelo dele.

– Eu esqueci de te contar uma coisa. – Digo, fazendo ele abrir os olhos e me encarar.

– Aconteceu mais alguma coisa? -– Harry pergunta se sentando na cama e ficando de frente para mim.

– Não, eu só contei ao Calum e Niall o que estava acontecendo.

– Louis, você meteu eles dois nisso também? Não era para ter contado, inventava uma mentira.

– Eu não consigo! E eles foram na minha casa, eles estavam preocupados e eu não pude fazer nada.

– Ok, você fez bem em ter contado, uma hora eles iriam descobrir mesmo.

– Exatamente. – Falo e cruzo meus braços. 

– Mas eles falaram alguma coisa? Louis, se o Ashton souber que o Calum ficou sabendo dessa história, ele enfia uma arma no meu cu e dá um tiro. – Harry diz desesperado e eu começo a rir. – Está achando engraçado? Não é você que vai ficar sem cu mesmo.

– Para de drama, o Calum e o Niall irão ajudar, assim conseguimos o dinheiro mais rápido.

– O Josh também vai me matar. Eu sou tão jovem, Louis! – Ele faz drama e eu reviro os olhos ainda sorrindo.

– O Calum ficou um pouco hesitante se ele iria ajudar ou não, afinal, é o jeito dele, mas no final ele aceitou ajudar.

– Então temos dois problemas. – Harry diz e eu o encaro confuso. – O primeiro vai ser explicar para o Ashton e Josh que não é nada demais o Calum e o Niall ajudarem. O segundo é não deixar eles me matarem depois disso.

– Relaxa, vai todo mundo sair vivo, ninguém vai dar tiro no cu de ninguém e nós vamos conseguir dar esse dinheiro ao idiota do Bradley.

– Eu estou ficando com sono. O Zayn já veio aqui no quarto para tirar onda com a minha cara porque ele é um ótimo amigo.

– Faria o mesmo, foi merecido. – Digo.

– Ah, obrigado, você é muito gentil. Mas logo esse castigo vai acabar e quem vai rir sou eu.

– Você viu a cara da sua mãe quando eu disse que eu tinha entrado pela varanda? Ela me olhou como se quisesse dizer que eu não tenho limites.

– Mas você não tem. – Harry fala e eu o encaro sério. – Ué, não era você que estava rindo de mim quase agora?

– Você é muito sem graça, sabia? Eu tenho que ir para casa, daqui a pouco minha mãe chama a polícia e eu sou preso por duas coisas. – Falo me levantando. 

– Invasão domiciliar e por roubar meu coração? – Ele pergunta vindo até mim.

– Credo, você não me jogou uma cantada dessas, vou embora, isso foi demais para mim – digo rindo.

– Ok, mas não me abandona, minha mãe não me deixa sair de casa, o jeito vai ser você vir.

– Relaxa, eu vou vim, mesmo que eu tenha que entrar pela varanda. Já pensou se eu faço isso e alguém acha que eu estou invadindo aqui?

– Para de pensar besteira.

Ele me beija e eu ando até a varanda. Olho para o Harry e aceno. Desço e volto para a minha casa.

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Bad Boy // Larry Onde histórias criam vida. Descubra agora