Bad Boy // Larry

°• Sessenta e nove •°

Louis narrando

Estou dormindo e sinto uma luz forte em meu rosto. Pronto, morri, nem fui para a faculdade ainda.

– Louis.

Nossa, as vozes do além são muito parecidas com a voz do Calum. Abro meus olhos e vejo o Calum com os braços cruzados. O Niall estava sentado na cadeira da minha escrivaninha.

– Ah! – Eles me encaram com cara de tédio. – Por que não avisaram que vinham? – pergunto me sentando na cama e passando as mãos no rosto.

– Precisamos conversar com você. – Niall diz.

– Calma, acabei de acordar, eu não raciocino direito assim que acordo.

– O que houve que os meninos estão estranhos?

– Estranhos eles sempre foram. – Calum corrigiu o Niall. – O que eles aprontaram dessa vez que estão nos escondendo?

– O Harry marcou um encontro com a gangue do Tristan, daí rolou uma briga e o Harry bateu demais no Tristan. – Expliquei.

– E todos foram? – perguntou Niall.

– Claro, Niall, se eles são uma gangue. – Falo como se fosse óbvio. – O problema foi que o Tristan está em estado grave no hospital, então o Bradley ameaçou o Harry dizendo que se ele não pagasse 1 milhão de euros, iria contar para a polícia que foi o Harry que deixou o Tristan naquele estado.

– Que vagabundo! – Calum fala se sentando na minha cama. 

– E agora estamos todos tentando arrumar um jeito de conseguir esse dinheiro até sexta.

– Nós podemos ajudar. – Niall disse.

– Podemos? Tenho nem dinheiro para mim. – Calum fala.

– Cala a boca que você é um dos mais ricos aqui. Temos que ajudá-los, Calum.

– Ok, isso é muito errado, mas eu ajudo.

– Depois eu aviso ao Harry que vocês também ajudarão. – Digo. – Quanto mais pessoas ajudando, melhor.

– Ai, gente, vamos comer? – Niall pergunta e eu e o Calum o encaramos. – O quê? Quando eu fico nervoso, eu fico com fome, vocês não?

– Não, e você é estranho. – Calum diz.

– Ah, sempre. Vamos?

Eu levanto da cama e calço minhas sandálias. Saímos do meu quarto e descemos. Entramos na cozinha e minha mãe estava lendo um jornal.

– O que a senhora está lendo nesse jornal? – perguntei.

– Oi para você também, dorminhoco. – Ela me encara. – Vão sair?

– Obrigado por responder, mãe, a senhora é dez.

– Eu sei disso.

– Vamos sair para comer alguma coisa. – Niall diz. 

– Não demore, já está anoitecendo. – Jay diz para mim.

– Ok – falo.

– Tchau, tia! – Calum se despediu da minha mãe.

– Tchau!

Nós saímos e começamos a ir em direção a uma lanchonete que não ficava muito longe da minha casa.

– Já sinto o cheiro do sanduíche daqui. – Niall falou fechando os olhos.

– Niall, você precisa ser estudado, alguém tem que descobrir para onde vai toda essa comida. – Disse Calum.

– Merda, deixei o celular em casa! – Falo. – Ah, foda-se. – Nós rimos. 

Chegamos na lanchonete e entramos na mesma. Ainda não tinha muita gente, então nós logo encontramos uma mesa vazia e nos sentamos.

– O que vão querer? – pergunta Calum.

– Eita que ele vai pagar. – Niall fala pegando o cardápio. 

– Comida de graça é sempre bem-vinda. – Eu falo olhando o cardápio com o Niall.

– De graça nada, bestas, se eu vou pagar. – Calum faz um sinal para a garçonete e a mesma vem até nós.

Fazemos nossos pedidos e a garçonete anota tudo, se afastando em seguida. 

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