Bad Boy // Larry

°• Setenta e cinco •°

Louis narrando

O Harry recebeu uma mensagem e passou alguns minutos encarando a tela do celular.

– O que foi? – pergunto, pois já estava ficando preocupado.

– Temos que entregar esse dinheiro ao Bradley logo.

– Ele está te ameaçando?

– Não, mas ele conseguiu algumas provas, então nós temos que levar esse dinheiro logo. – Harry fala se levantando da cama e começando a se vestir. 

– Você acha que mesmo depois de termos dado o dinheiro, ele pode te entregar para a polícia ou ficar te ameaçando?

– Não, ele tem que cumprir com o trato.

– Vou com você. – Eu digo e me levanto.

Começo a vestir minha roupa e o Harry fica me encarando.

– Você não vai. – Ele diz e eu o encaro.

– Vou sim, não estava achando que eu te deixaria ir sozinho, não é?

– Eu achei sim, e se acontecer alguma coisa?

– Eu vou está lá, vamos logo.

– Ok.

Acabo de me vestir e nós saímos do quarto. Descemos as escadas e saímos da casa do Harry. Harry destrava o carro e nós entramos no mesmo.

– A mochila está aqui? – pergunto colocando o cinto de segurança.

– Sim, nós só vamos entregar a mochila ao Bradley e sair de lá. – Harry disse e eu assenti, ligando o rádio. 

O Harry dá partida e eu encosto a cabeça na janela. O caminho só não foi tão silencioso por conta das músicas que ia tocando na rádio.

– Chegamos? – Eu pergunto assim que o Harry para o carro em frente a uma casa.

– Sim, fica aí.

– Não mesmo.

Harry bufou, pegando a mochila, e nós saímos do carro.

– Eu já esperava que viesse, Styles. – Bradley disse, se aproximando de nós.

– Olha, garoto, só viemos trazer a merda do dinheiro, então pega logo isso e some. – Falei.

Harry entrega a mochila ao Bradley. Logo Bradley abre a mesma e começa a contar o dinheiro.

– O dinheiro está certo, você pode simplesmente confiar e nos deixar em paz? – Harry indagou.

– Ok, eu vou confiar. Foi bom fazer negócios com você, Styles. – Bradley diz sarcástico.

– Isso não foi um negócio, babaca, foi uma chantagem da forma mais baixa que você encontrou. – Falei. – Se seu amiguinho está no hospital, é porque vocês também não tem limites no que fazem.

– Harry, por que não manda seu namoradinho ficar na dele? Ele não sabe de nada que acontece, não gosto de gente intrometida. – Bradley fala sem me olhar.

– Ninguém quer saber e eu não preciso saber o que acontece para ver que você não presta.

– Já chega, Louis, não vale a pena, vamos logo. – Harry diz e nós damos de costas para o Bradley, começando a andar em direção ao carro. 

– Vejo vocês na escola! – Bradley gritou.

Harry vira-se para ele e manda um dedo do meio para o mesmo.

– Espero não te ver nunca mais, verme! – Harry diz.

Nós entramos no carro e logo o Harry dá partida. 

– Acho que agora esse pesadelo acaba. – Eu digo.

– Tomara, eu não aguento mais.

– Agora é esperar o Tristan e a gangue dele sumirem, com o dinheiro que demos eles podem viajar para onde quiserem.

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