Kihyun nunca se considerou alguém sortudo, de fato e não fazia ideia se parar naquele quarto, naquele momento e naquelas circunstâncias poderia ser chamado de sorte, como muitos diriam.
Principalmente se o dono daquele lugar fosse tão bom em brincar...
vamo lá, talvez, TALVEZ, eu comece a atualizar toda segunda e quinta a partir de agora. Espero q possa dar uma animada em vcs
Se gostar, deixa seu comentário e faz a momozinha brilhar com o votinho <3
CHEGA DE PAPO E BORA PRO CAP
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Sorte do dia - Seja maduro!
É preciso saber reconhecer o momento de ceder.
Kihyun ficou estupidamente olhando para o celular enquanto preparava o jantar.
Depois de ter sido educadamente enxotado da residência dos Im, ficou esperando que Changkyun enviasse alguma frase seca e sem sentido como mensagem, assim como tinha feito na noite anterior e naquela manhã, mas já era quase hora de dormir e não havia nada. Nem ao menos sabia se ele iria ou não buscá-lo no dia seguinte e ficou, literalmente, procurando o que fazer em sua pequena casa para dissuadi-lo da ideia de ele mesmo enviar uma mensagem.
Já tinha limpado a sala três vezes, quase conseguia ver o próprio reflexo na estante.
Não sabia porque Changkyun tinha ficado tão chateado com sua colocação. Ok, ele não era nenhum consultor financeiro e muito menos tinha que dar pitaco sobre como ricos gastam seu dinheiro, mas ele precisava ficar tão bravo?
A verdade é que uma pequena parte sua estava irritada por ser vítima daquele olhar tão distante do Im, assim como todo mundo. Desde que invadira seu quarto, havia notado que ele não se parecia muito com o que sua fama dizia. A expressão inocente que ele havia feito para escapar da bronca de Kim ainda estava em sua mente e isso o fez dar um sorrisinho.
O que diriam na universidade se descobrissem que Im Changkyun fazia manha pra escapar de sermão?
Bem, não importava muito agora. Em breves minutos, Changkyun tinha mostrado um pouquinho de si mesmo que muita gente não conhecia, mas o que Kihyun dissera o chateou o suficiente para que ele não quisesse deixar que ele visse mais nada. Isso incomodava porque fazia Kihyun se sentir culpado, embora não soubesse exatamente o motivo.
Tinha certeza de que estava dando atenção demais a isso. Tudo bem, então, Changkyun é só um cara normal que não é tão frio quanto todo mundo diz, mas ainda era meio distante da maioria das pessoas, temperamental quando se tratava de ítens pessoais e permanecia sendo o cara que escolhia pessoas quase toda semana pra transar.
Ah, e pra levar pra lá e pra cá na sua carruagem demoníaca.
Certo, não precisava ficar tão imerso nisso. Provável que no dia seguinte estaria tudo bem e era até melhor que ele e Changkyun mantivessem certa distância. Não era como se fossem se tornar amiguinhos por causa daquele acordo. Tudo era estritamente profissional, uma troca de favores mais ou menos justa e no fim, cada um seguiria sua vida como se nada tivesse acontecido. Não tinha motivos para se sentir tão culpado só por ter quebrado o brinquedo de um menininho rico.
