Kihyun nunca se considerou alguém sortudo, de fato e não fazia ideia se parar naquele quarto, naquele momento e naquelas circunstâncias poderia ser chamado de sorte, como muitos diriam.
Principalmente se o dono daquele lugar fosse tão bom em brincar...
Então fiquem ligados ao fim do cap, pq o outro provavelmente já vai estar aqui tb
BORA PRO CAP
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Sorte do dia - Confronte!
Nem sempre a resposta certa é ficar calado
Aparentemente, Changkyun e Kihyun eram notícia na universidade mais uma vez.
Agora não por estarem novamente juntos, mas pelo motivo contrário. Pela primeira vez em cinco semanas, o conhecido "casal" do campus não só havia chegado separado como mal trocavam olhares.
As coisas tinham, aparentemente, voltado ao normal. Changkyun continuava com sua postura misteriosa e sombria, sendo seguido pelos seus fiéis escudeiros e Kihyun tinha a companhia de Minhyuk até o bloco onde ocorriam suas aulas. Nada mais e nada menos que isso, mas aquela normalidade não podia causar mais estranheza.
O Yoo não havia entrado em detalhes sobre a discussão que tivera com Im. Havia passado o final de semana inteiro agarrado a Minhyuk como um bebê coala e contou a ele sobre o acordo e que não tinham terminado aquele trato em bons termos. Notando que seja lá o que tivesse acontecido ainda estava machucando o Yoo, Minhyuk decidiu esperar até que ele se sentisse melhor para entrar em detalhes, mas não esqueceria aquele assunto facilmente. Principalmente porque fazia parte dessa nova fase da sua amizade dividir todas aquelas pequenas angústias.
No entanto, enquanto essa hora não chegava, os boatos se espalhavam com rapidez no decorrer dos dias. Enquanto Kihyun tentava esperar a poeira baixar e sua fama se dissipar, as fofocas se tornavam cada vez mais mirabolantes - chegara a ouvir alguém dizer que Changkyun o manteve por tanto tempo porque usava seu sangue de menino virgem para seus rituais.
Mas Kihyun não era virgem desde os dezessete.
Havia aprendido, contudo, que com aquele tipo de gente e de rumor a melhor maneira de lidar era com o silêncio e o desprezo. Parariam alguma hora, quando já não tivesse mais graça e ele só precisava ter um pouco mais de paciência.
É claro que era muito mais fácil falar e pensar do que fazer, mas tirando umas quatro ou cinco pessoas em quem quase atirou algumas cadeiras, tudo estava sob controle.
Ao menos parecia estar tudo bem.
Porém haviam se passado cinco dias desde que brigara com Im e durante três deles, precisava fugir do seu olhar sempre que, por acaso, se encontravam. Não se lembrava de esbarrar com o mais novo tantas vezes antes de se conhecerem, mas agora era como se ele estivesse em todo lugar.
Poderia acreditar que ele era mesmo um demônio ao ter sua presença sempre tão constante, mas já havia comprovado que no meio sobrenatural, Im seria certamente um anjo. Ainda que tenha se ferido diante de sua última conversa - discussão, para ser exato - não houve um único momento em que Changkyun não lhe pareceu ou se mostrou bom até demais.
