Kihyun nunca se considerou alguém sortudo, de fato e não fazia ideia se parar naquele quarto, naquele momento e naquelas circunstâncias poderia ser chamado de sorte, como muitos diriam.
Principalmente se o dono daquele lugar fosse tão bom em brincar...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sorte do dia - Admita!
Algumas primeiras impressões mudam no meio do caminho.
Kihyun ainda estava abraçado com o travesseiro quando abriu os olhos.
Era a segunda vez que acordava sem saber muito bem onde estava, mas dessa vez a sensação foi ainda mais estranha. Havia alguém agarrando-o pelas costas. Esfregou os olhos, sem se importar muito de início até sentir a respiração em seu pescoço e se virar um pouco.
Os braços que o agarravam eram de Changkyun.
Foi inevitável que seu corpo se movesse para o lado oposto, com o susto de estar ali, o que acabou fazendo Changkyun puxá-lo mais para perto, apertando-o.
— Ei - chamou - Changkyun, acorda.
Em vez de obedecê-lo, Im escondeu o rosto contra suas costas e resmungou. Kihyun procurou por algum relógio, conseguindo pegar o próprio celular dentro do bolso, vendo que a tarde já tinha ido toda embora.
— Chang, levanta. A gente dormiu demais - tirou os braços de sua cintura, ouvindo o mais novo reclamar mais ainda - E que ideia é essa de me agarrar?
Nenhuma resposta.
— Eu vou embora.
— Ah - finalmente Im abriu os olhos - Espera aí.
— Se não acordar agora, vai ficar tarde pra eu ir embora depois.
— Então fica - resmungou de novo.
— Fica aonde?
— Aqui, né - revirou os olhos, dando-se por vencido e se sentando - Você ainda não mexeu na caixinha e do jeito que demora vai acabar sendo perigoso se voltar sozinho - fez uma careta - E eu estou com preguiça de te levar.
Kihyun não sabia o motivo de estar ficando nervoso. Se era a carinha fofa de sono de Changkyun, o fato de ter dormido agarrado com ele naquela cama, ou o pedido do mais novo para que ele passasse a noite ali. Nada disso devia ser razão para se sentir inquieto, mas sua mente não estava cooperando.
— Eu não 'tô te pedindo nada - respondeu malcriado.
— Ih, pra que a grosseria? - Levantou-se finalmente - Para de palhaçada. Eu vou fazer um café, você sossega e fica aí.
Kihyun seguiu o mais novo para fora do quarto.
— Mas eu não vou dormir na sua cama de novo - teimou.
— Por que? É grande o suficiente pra nós dois.
— Mas você me agarrou.
— Eu tenho mania de abraçar enquanto durmo. Foi mal.
