Kihyun nunca se considerou alguém sortudo, de fato e não fazia ideia se parar naquele quarto, naquele momento e naquelas circunstâncias poderia ser chamado de sorte, como muitos diriam.
Principalmente se o dono daquele lugar fosse tão bom em brincar...
Como eu tava dizendo, eu postei 7th ainda agora, mas já queria postar lb tb ESTOU CADELIZADÍSSIMA
VAMO Q VAMO Q ESSE CAP TÁ Ó
BORA
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Sorte do dia - Reconheça!
Algumas verdades são indisfarçáveis
Acordaram tarde no domingo.
Depois de um bom tempo enrolando na cama, trocando carinhos inocentes em silêncio, decidiram se levantar e acompanhar Yeojoo no almoço. No meio da tarde, depois da senhora Yoo ter caído no sono mais uma vez durante um dos filmes conceituais que Changkyun tanto gostava, Im virou-se no colo de Kihyun para olhar seu rosto.
— Quer sair?
— Hum?
— Estava pensando em ir à costa - disse enquanto procurava os dedos de Kihyun, brincando com eles - Faz tempo que não vejo o mar.
— Agora?
— Sim.
— Oh - Yoo ponderou por alguns segundos - Bem, então vamos.
Changkyun deu um sorrisinho leve, mas sincero, diferente do que vinha acontecendo nos últimos dois dias. Aquilo já foi motivo o suficiente para Kihyun se levantar e ir se trocar de uma vez. Pegou uma bolsa para colocar sua câmera porque nem morto perderia a oportunidade de fotografar, e acordou Yeojoo apenas para avisar que estava saindo.
Quando saíram do quintal da frente, Kihyun envolveu os braços ao redor do corpo do mais novo enquanto ele acelerava a moto. Pararam uma única vez pra abastecer, porque o litoral ficava na cidade vizinha, mas não demoraram tanto assim.
Estava vazio, provavelmente porque o dia ainda estava meio nublado e tinha chovido o mundo na noite anterior; mesmo eles haviam levado roupas de frio. Depois de estacionarem, Kihyun pegou sua câmera e colocou seus sapatos e os de Changkyun dentro da bolsa pra poder andar descalço pela areia.
Fotografou a paisagem, porque essa era sua especialidade, mas quando a lente encontrou as costas de Im, andando logo a sua frente, Kihyun teve certeza de que não conseguiria mais desviar dele. O caminhar lento sobre a areia, as mãos nos bolsos, o cabelo bagunçado pelo vento... Tudo nele compunha a paisagem ofuscando os raios de sol que baixavam àquele horário.
Não fazia ideia de quantas fotos havia tirado quando ele se virou, notando o que Kihyun fazia. Fez uma expressão surpresa que foi capturada com muito sucesso e sorriu, caminhando lentamente até o mais velho, que não parou de fotografar até que o outro pusesse a palma sobre a lente.
— O que está fazendo?
— Eu te pedi pra tirar fotos suas outro dia, lembra?
