Kihyun nunca se considerou alguém sortudo, de fato e não fazia ideia se parar naquele quarto, naquele momento e naquelas circunstâncias poderia ser chamado de sorte, como muitos diriam.
Principalmente se o dono daquele lugar fosse tão bom em brincar...
eu to adiantando um pouco pq eu vou sair amanhã de novo e eu não sei q horas eu vou chegar, aí eu ia postar meia noite, mas tem bastante gente q volta as aulas amanhã e quer dormir mais cedo, então eu to postando logo.
CHEGA DE PAPO E BORA
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sorte do dia - Devagar!
Às vezes um descanso cai bem
Kihyun estava morrendo de sono.
No dia anterior tinha passado a tarde toda cheio de afazeres porque a turma do terceiro período de publicidade estava preparando trabalhos no laboratório de fotografia, então a movimentação foi absurda e cansativa. Além disso, tinha o seu próprio trabalho pra fazer e fora dormir muito tarde procurando estudar algumas coisinhas que pudessem tirá-lo da sua zona de conforto no que se referia a arte visual.
Se permitiu quase dormir nas costas de Changkyun enquanto ele o levava para a faculdade de manhã e se arrastou para a aula, teimando em permanecer acordado até o fim. Esperou que Changkyun o recebesse no fim da aula como de costume, mas ele não estava lá, então foi direto para o estacionamento com medo de acabar esbarrando em Minhyuk por aí. No entanto, já estava esperando há quase vinte minutos e nada do Im aparecer.
Pegou o celular mais uma vez, enviando uma nova mensagem perguntando onde ele estava, mas nem mesmo chegavam ao celular do outro. Começou a se preocupar quando o viu surgir no topo das escadas que davam acesso para o bloco J.
Se estivessem em algum filme, uma música forte e sensual estaria tocando de fundo enquanto Changkyun se aproximava. Tinha trocado as roupas simples que usava de manhã por uma calça e blusa sociais pretas, assim como os sapatos. Os cabelos estavam penteados para trás e ele caminhava de um jeito tão seguro que era como se o estacionamento fosse uma passarela. Não era como se ele fosse um monstro bodybuilder, mas os ombros largos marcados no tecido fino daquela camisa, junto aos óculos que ele se atrevera a incluir naquele pacote tornaram a tarefa de desviar o olhar impossível para Kihyun.
Ele era mesmo um demônio.
Ainda estava meio abobado quando Im chegou a sua frente lhe estendendo a bolsa para procurar as chaves da moto dentro dela.
— O que foi? - perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.
Kihyun piscou algumas vezes seguidas, perdido e balançou a cabeça levemente.
— Você demorou - desviou o olhar e o rumo dos pensamentos.
— Eu passei na sua sala, mas você já tinha ido - explicou - Está aqui há muito tempo?
— Mais ou menos - mordeu o lábio e ficou em silêncio por um tempo.
— Alguém mexeu com você? - Embora a pergunta tivesse sido feita num tom casual, a preocupação era real.
