53 - Sorte do dia - Revele-se

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OI AMORES

Entãaaao, cá estou eeeeu, com o penúltimo capítulo, eu vo chora auidjaekfmalekfmae

BORA

Sorte do dia - Revele-se! 

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Sorte do dia - Revele-se! 

Nenhum peso é mais leve do que o da realidade


Kihyun passou o fim de semana bastante inquieto.

Terminar o seu trabalho de fotografia não foi o suficiente para desligá-lo da apreensão de esperar Im retornar de sua curta viagem e todos os tipos de discurso já haviam passado pela sua mente. Já havia treinado na frente do espelho e com alguns legumes enquanto cozinhava. No fim das contas, decidiu que tentaria se desligar do mundo um pouquinho pra passar o tempo que tinha com Yeojoo naquele domingo.

Kihyun não costumava dar atenção a qualquer link que enviassem em grupos com colegas de turma, porque geralmente eram bobagens. Mas ficou um pouco curioso naquela noite depois de tantas mensagens chegarem ao seu celular, mesmo de pessoas com quem nunca trocara mais do que um cumprimento educado.

Ainda assim, demorou para ceder a dúvida porque estava confortável aproveitando a companhia da mãe, mas Minhyuk conseguia ser mais insistente que o campus inteiro e não hesitou em ligá-lo por três vezes seguidas até que atendesse.

— Que foi? - perguntou.

Por que você não 'tá me visualizando? - o outro perguntou aos gritos – Isso é mais um jogo comigo?

— Não, Min. Eu só não 'tô mexendo no celular.

Pois então vai mexer agora. Im 'tá fazendo uma live.

— Ele o que?

Abre o link q eu te mandei, anda.

Minhyuk encerrou a chamada e Kihyun abriu o chat com pressa pra acessar o conteúdo. Esperou encontrar algo bizarro, mas Changkyun estava de frente para a câmera em silêncio. Encarava uma taça que tinha em mãos com alguma bebida que Kihyun não saberia reconhecer. Seu olhar parecia desfocado e no momento seguinte, ele voltou sua atenção ao seu público.

— Desculpa, mãe. Eu sei que isso era um presente pra Kim. Foi mal, Kim - deu um sorrisinho.

Kihyun resfolegou. Changkyun bêbado, na frente de uma câmera pra todo mundo ver não parecia uma boa ideia.

— Eu estou aqui porque eu queria conversar - o garoto continuou - Sem truques dessa vez. Sem fofocas e sem boatos. Acho que é a primeira vez que alguns de vocês estão me ouvindo falar. É interessante como vocês pensavam?

Ele deu uma risadinha frouxa antes de bebericar um pouco mais do que havia na taça.

— Por onde eu começo? Ahn... Eu sou Changkyun. Eu não sei por quais nomes vocês me conhecem, mas a gente precisa esclarecer algumas coisas, ok? Eu não sei quem começou os boatos, muito menos quem foi o primeiro a dar ouvidos, mas isso já não está afetando só a mim. Acho que já passou da hora de me expor um pouco mais pra que vocês compreendam e eu estou fazendo isso porque eu cansei de fingir que não me importo. Então... Pra começar, de onde vocês tiraram essa ideia de pacto? - ele balançou a cabeça, indignado - Eu gosto de roupas escuras e eu 'tava de luto. Tudo bem que foi um luto meio demorado, mas isso já é problema meu. E se eu fosse ter um criadouro de alguma coisa aqui em casa, com certeza não seria de répteis e anfíbios.

Ele fez mais uma pausa e Kihyun sorriu um pouco, porque ele parecia muito leve em dizer aquelas coisas sem sentido.

— Eu não tenho uma tatuagem, mas agora eu quero muito fazer uma. Vocês me deram ideias interessantes. E eu não transei com meus melhores amigos em festa nenhuma, seus pervertidos - fez uma careta - Muito menos tenho um caixão. Sério, como vocês pensam nessas coisas? - deu um gole mais comprido dessa vez - Para as pessoas que saíram comigo, eu sinto muito não ter sido tão excêntrico quanto vocês pensavam e meus parabéns por, mesmo assim, continuarem alimentando os boatos. Eu não sei o que seria de mim sem a sua dedicação.

Kihyun se recostou no sofá, observando com deleite aquela face irônica da qual sentia tanta falta.

— E... Bem... Tem isso também - os olhos desfocaram novamente - Eu juro que se eu vir ou ouvir mais alguém falando mal do Kihyun, nem que seja sobre os sapatos que ele está usando, eu vou fazer jus aos boatos de que eu matei alguém.

Kihyun tremeu mais uma vez, deixando a respiração suspensa enquanto via o Im ficar mais sério enquanto falava.

— Kihyun é... A pessoa mais reclamona, temperamental e desastrada que eu já conheci - sorriu - Sempre transforma tudo em um drama, é tagarela e impaciente. Se irrita fácil demais e eu... Eu sinto tanto a sua falta.

Se antes o Yoo não respirava, agora puxava o ar com força pra dentro dos pulmões.

— Eu sinto falta de você entrando na minha casa sem pedir permissão e da sua comida. Do jeito que você fica vermelho quando se irrita e da sua voz enquanto fala sem parar. Da sua risada incontrolável e do jeito que você me abraçava quando andávamos na minha moto. Eu sinto falta do seu cheiro no meu cobertor e sinto falta de tocar você, beijar você e fazer amor com você.

Kihyun cobriu a boca, sentindo o coração disparar. Changkyun tinha mesmo dito aquilo pra todo mundo ouvir e, ainda que estivesse sob a proteção das paredes de sua casa, sentiu-se corar da cabeça aos pés.

— Estão me enchendo de ideias e conselhos e eu não sei mais o que pensar, Kihyun. Porque você é essa caixinha de surpresas e até a sua aparição na minha vida foi um acidente. Você veio bagunçando e arrumando tudo ao mesmo tempo e eu 'tô tão... Tão perdido sem você.

Os olhos de Kihyun se encheram enquanto ele ainda focava a tela.

— Eu passei os últimos dias tentando explicar pra mim mesmo porque dói tanto não te ter aqui e eu não consigo achar nenhuma outra resposta aceitável a não ser o fato de que eu te amo, Yoo Kihyun. E você é certamente a coisa mais inesperada que me aconteceu. Literalmente chegou quebrando tudo na minha vida e eu devia saber... Que acabaria quebrando algo mais antes de se despedir. Você é mesmo tão desastrado - deu um sorriso triste - E mesmo assim eu tive tanta sorte de te encontrar.

Kihyun sentiu o sofá afundar ao seu lado e sabia que Yeojoo estava ouvindo tudo, mas não conseguia tirar os olhos da tela. O olhar de Changkyun mudou de direção e ele deu um sorriso culpado enquanto olhava pra alguém.

— Ah, mãe – resmungou – Desculpe, eu vou limpar...

Ouviu um resmungo e a live foi encerrada logo em seguida. Kihyun ainda não sabia como reagir e ficou encarando a tela escura por incontáveis minutos até a mãe fazer carinho em seu cabelo.

— Você ainda vai ficar aqui sofrendo calado depois de toda essa declaração? - Yeojoo sorriu, cúmplice.

— Não posso, né?

— Não pode, ou eu te dou uma surra.

Kihyun sorriu, sentindo algumas lágrimas escaparem, mas as secou rapidamente. Não tinha tempo pra chorar agora.

Precisava de ajuda se quisesse Changkyun de volta.

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HELLOOOOOO

AI GENTE, OLHA EU AMO ESSE CAPÍTULO. ESPERO Q TENHAM GOSTADO TB. 

O PRÓXIMO É O ULTIMO CAP Q VEM COM O EPÍLOGO E EU JÁ TO PRODUZINDO UM BÔNUS, ENTÃAAAO, FIQUEM ATENTES

UM BEIJO NO CORAÇÃO DE VCS E ATÉ QUINTA <3

Lucky Boy | ChangkiOnde histórias criam vida. Descubra agora