A sorte ajuda a quem se permite
O som manhoso que escapou dos lábios bonitos de Changkyun deixaram Kihyun na borda.
Ele ainda tinha aquela maldita mania de apertá-lo dentro de si cada vez que investia, não importava quão forte fosse. A bunda empinada e as pernas abertas eram uma visão perfeita, assim como seu pau sendo engolido pela entrada ridiculamente apertada de Im.
Ele ofegava, gemendo arrastado com o rosto enterrado nos lençóis, e seu quadril vez ou outra se movia com força contra si na intenção de ser fodido ainda mais forte. Kihyun deixou o corpo se debruçar sobre o do mais novo, puxando os fios entre os dedos com uma das mãos enquanto a outra tentava alcançar a intimidade de Changkyun.
— Não, hyung – Im afastou a mão de Kihyun – Você pode gozar. Sabe como eu gosto.
E Kihyun sabia mesmo. Por isso, depois de ouvir aquele pedido tão covarde, não se prendeu mais antes de se derramar dentro dele, ouvindo o ofegar comprido do outro enquanto sentia-se ser preenchido. Kihyun gemeu alto demais e sabia disso, mas não se importava. Só conseguia focar no êxtase e em mais nada.
Changkyun mordeu os lábios, aproveitando a moleza do corpo de Kihyun para jogá-lo contra a cama e se colocar sobre ele.
— Agora é minha vez – sorriu de um jeito tão sacana que o Yoo tremeu, sentindo a excitação surgir de novo.
Changkyun lambeu os próprios dedos com vontade e Kihyun franziu o cenho enquanto observava a cena, mas quando Im tentou penetrá-lo primeiro com os dígitos, Yoo o impediu.
— Nós fizemos isso a noite toda – sussurrou, trazendo os lábios do outro pra si – Para de me torturar e enfia tudo.
Changkyun tremeu, mas não ousou desobedecer. Encaixou seu pau na entrada e meteu de uma vez, fazendo Kihyun soltar um grito de satisfação enquanto arranhava seus ombros e cruzava as pernas em seus quadris.
Ao contrário do que esperava, Changkyun não estava com pressa de chegar ao próprio orgasmo. Sem parar de sugar os lábios do mais velho, rebolava forte e devagar, preenchendo cada pedacinho do interior de Kihyun, fazendo-o se contorcer em seus braços.
— Amor – chamou ofegante – Você tá indo... Tão fundo.
— 'Tô sentindo você apertar meu pau – rosnou contra a boca alheia – Você é tão gostoso, Kihyunnie. Eu vou te foder todo, amor.
Kihyun gemeu mais uma vez, espalmando as costas suadas de Im, rebolando junto dele enquanto sentia seu membro ser estimulado entre seus corpos. Seus lábios procuraram pelo pescoço e trocaram marcas na pele enquanto o ritmo dos quadris de Changkyun aumentava gradativamente, assim como o som dos seus gritos.
Kihyun estava novamente no limite. Im mantinha o autocontrole, mas sua voz grave estava cada vez mais aguda ao passo que seu orgasmo se aproximava e aquilo por si só estava levando Kihyun ao mesmo estado.
— Kihyun... - chamou, totalmente perdido no próprio prazer.
— Vem, amor – pediu, usando a mesma mania suja do outro de apertá-lo com força dentro de si.
Changkyun não pôde aguentar nenhum minuto mais antes de desfazer dentro dele, sem parar de se mover até que tivesse completado o orgasmo. Nem ao menos tinha se recuperado quando se colocou de quatro e tomou o pau de Kihyun entre os lábios, levando-os ao fundo da garganta, chupando com força e com fome até que Kihyun gozasse outra vez, agora em sua boca.
Deitaram-se lado a lado, abraçados e Kihyun jogou uma de suas pernas sobre as de Changkyun. Sentiam falta de tudo, mas aquela saudade do corpo parecia nunca ser saciada. Desde a noite anterior, quando haviam começado a "fazer as pazes", só deram pausas quando cochilavam, mas acordavam com vontade de se sentirem outra vez. Agora já era de manhã e Kihyun tinha aula, mas não queria ir. Na verdade, tudo que menos queria agora era sair daquele abraço.
— O que você vai fazer agora? - Kihyun perguntou – Digo... Depois de ter trancado o curso...
Changkyun suspirou dramaticamente antes de responder.
— Produção musical – respondeu, fazendo um carinho nos fios castanhos do outro – Acho que tive incentivo o suficiente pra entender que essa é a melhor decisão, afinal.
O sorriso que surgiu no rosto de Kihyun fez o coração de Changkyun falhar mais batidas do que era saudável para si.
— Eu estou muito orgulhoso de você.
— Eu ainda nem comecei.
— Não importa – se ajeitou pra dar um beijo em sua boca – Você é incrível em tudo que faz.
Changkyun sorriu, beijando-o de novo.
— Vai continuar na mesma universidade?
— Vou – deu de ombros – É a melhor da cidade.
— Você sabe que vai ser assunto de novo, né?
— Sei – encarou os olhos escuros – Você se incomoda?
— Não, se você não ligar.
— De acordo.
Depois de alguns segundos de silêncio, Kihyun deu uma risada.
— O que foi? - Changkyun perguntou.
— Que tipo de coisas será que vão dizer agora?
— Ah, você, com certeza, me enfeitiçou – respondeu – Usou o meu veneno de cobra contra mim.
— O pacto de sangue de virgem não deu certo porque eu não era mais virgem e aí você quem foi afetado.
Changkyun riu.
— Se alguém perguntar, a gente diz que foi acaso... Destino...
— Eu tenho uma ideia melhor – Kihyun se aconchegou ainda mais nos braços do namorado.
— Hum... Qual?
E que outra resposta seria melhor do que aquela?
— Foi sorte.
Fim
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Ok, os agradecimentos já tão no próximo tb, continua passando meus bolin
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Lucky Boy | Changki
FanfictionKihyun nunca se considerou alguém sortudo, de fato e não fazia ideia se parar naquele quarto, naquele momento e naquelas circunstâncias poderia ser chamado de sorte, como muitos diriam. Principalmente se o dono daquele lugar fosse tão bom em brincar...