Kihyun nunca se considerou alguém sortudo, de fato e não fazia ideia se parar naquele quarto, naquele momento e naquelas circunstâncias poderia ser chamado de sorte, como muitos diriam.
Principalmente se o dono daquele lugar fosse tão bom em brincar...
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Sorte do dia - Não se martirize!
É normal zelar pelas pessoas que gosta
Changkyun entrou na água primeiro, com um único pulo, mas Kihyun sentou-se na borda, esperando que o outro viesse ajudá-lo a descer. As pernas se moveram para frente e para trás e Im sorriu ao se aproximar, puxando levemente o cós da bermuda para expor o mais velho. Yoo não negou, obviamente, abrindo um pouco mais as pernas para que Changkyun se encaixasse entre elas e se divertisse como bem entendesse.
O mais novo puxou-o ainda mais para a beira e deu uma risadinha bem cafajeste antes de tomar sua extensão na boca, brincando com aquela maldita língua a ponto de fazer Kihyun revirar os olhos e segurar muito mal os gemidos. Devia ser crime chupar tão bem, mas Kihyun estava feliz por não ser, ou não estaria sentindo as bochechas apertando seu membro enquanto ia fundo na garganta, ouvindo a própria voz soar cada vez mais aguda.
Mas Changkyun não queria que a brincadeira acabasse ali. Por isso, largou a ereção, deixando alguns beijos antes de puxar Yoo para dentro d'água, colando seus corpos enquanto as mãos tateavam toda parte.
Kihyun sentiu a bermuda descer pelas pernas e se perder no meio da água. Suas costas estavam encostadas ao azulejo frio da piscina enquanto a boca de Im corria pelo seu pescoço, mordendo-o devagarinho. Baixou o short de Changkyun também, segurando a intimidade com força, ouvindo-o gemer contra sua pele.
A tortura de ter os dedos em torno de si foi interrompida quando o mais novo segurou-o pela cintura, fazendo com que as pernas se prendessem em seus quadris. Os dígitos foram de imediato até a entrada, acariciando ao redor e Kihyun recostou a cabeça no azulejo, fechando os olhos, gemendo em antecipação. Rebolou enquanto se agarrava aos ombros de Changkyun, sabendo que o ritmo do outro sempre tinha como objetivo enlouquecê-lo, porém não tinha a menor capacidade de reclamar àquela altura. Assim que um dos dedos invadiu-o, Kihyun gemeu mais alto, mordendo os lábios em seguida.
— Kihyunnie - Changkyun chamou - Eu já não disse pra você parar com isso?
Ele não estava irritado. Sua expressão era uma mistura atraente de frustração e excitação que fez o mais velho quase perder o foco.
— Parar com o que?
— De se segurar - mordeu seu queixo e afundou ainda mais o dígito dentro do outro - Eu já te falei. Quero ouvir você.
Kihyun apertou mais as mãos nos ombros de Changkyun, aproveitando todos os estímulos, quase se rendendo ao pedido.
— Você tem vizinhos.
— Foda-se - chupou a pele sensível do pescoço.
Então Kihyun não conseguiu mais segurar, e não seria capaz disso mesmo que ainda tivesse essa intenção. O segundo dedo começou a brincar dentro de si também, fazendo-o rebolar ainda mais forte, sem saber se concentrava sua atenção ali ou nos dentes e na língua de Changkyun que mordiam e chupavam seu pescoço.
