Kihyun nunca se considerou alguém sortudo, de fato e não fazia ideia se parar naquele quarto, naquele momento e naquelas circunstâncias poderia ser chamado de sorte, como muitos diriam.
Principalmente se o dono daquele lugar fosse tão bom em brincar...
Oi, antes de começar eu preciso deixar um avisinho aqui (e vou falar mais sobre lá embaixo). Se alguém se incomoda com a famosa marijuana, cannabis, estejam avisados que ela está presente no capítulo. a gente se vê depois xuxuzinhos.
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Sorte do dia - Seja responsável!
Cuidado com as promessas e acordos que decide fazer.
Quando a porta voltou a se fechar, o beijo se desfez quase imediatamente.
Os lábios se desencontraram, mas Changkyun ainda se sentia meio desorientado. No entanto a sensação desapareceu ao ouvir o soluço vindo do garoto a sua frente. Kihyun havia começado a chorar e, sem aviso prévio, apoiou a cabeça em seu ombro enquanto o fazia, segurando seus braços como se precisasse de apoio. O Im nem ao menos soube reagir àquele ato.
Como as coisas tinham passado de um estranho invadindo seu quarto, a um estranho beijando-o, a um estranho chorando em seu colo, era um mistério.
— Ei - Changkyun afastou-o um pouco - respira e me explica o que foi isso agora.
— Meu amigo... ou ex amigo - passou as mãos pelo rosto, tentando enxugar as lágrimas - Eu não quero vê-lo.
— A tal víbora traiçoeira?
Kihyun assentiu.
— Não dá pra ter deixar aqui - Changkyun suspirou - Você vai destruir tudo.
— Eu vou ficar quieto no cantinho, eu prometo - Kihyun disse antes de se sentar encostado à parede e abraçar os joelhos enquanto recomeçava a chorar.
Se alguém dissesse ao Yoo que ele era sentimental, ele encheria a pessoa de tapas, logo antes de abrir o berreiro.
Aquela noite estava sendo mesmo muito longa para Changkyun.
O dono da casa fechou o zíper da calça e procurou uma camisa pra vestir, buscando algo em uma das gavetas. Tirou do bolso um isqueiro e foi até a sacada, acendendo o que Kihyun reconheceu minutos mais tarde como um baseado.
Então aquela parte das fofocas era verdade.
— Eu vou ficar com dor de cabeça - resmungou baixinho, mas Changkyun ouviu.
— Claro que vai, é isso que acontece depois que a gente chora.
Ah, ele estava fazendo o desentendido.
— Eu achei que isso - apontou para o cigarro - Era só um boato.
— Você quer? - Im ofereceu, mas Kihyun prontamente negou.
