Cap. 4

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Talita chegara rasteira no quarto de Ane, a observou adormecida por alguns instantes, depois se deitou sobre ela e começou a beijar delicamente seu pescoço. Sussurrou delicioso bom dia em seu ouvido, Ane abriu singelo sorriso entusiasmado. Talita respondeu passeando seus lábios pela pele macia e cheirosa da moça, até chegar no colo de seus seios. Ousou ao apertar firme sua cintura. Ane soltou um gemido baixinho.

Aquilo estava muito gostoso, ficou ainda mais quando Talita levou a mão levantando seu vestido e começara a acariciá-la por cima da calcinha com as pontas dos dedos...

De repente, o despertador tocou insistentemente. Ane acordou irritada e percebeu que estava apenas tendo um sonho erótico com a menina.

Levantou e apanhou a bolsa azul berrante procurando pelo celular. Assim que o achou desligou depressa. Conferiu as notificações; havia algumas chamadas perdidas, além de mensagens não lidas e, atualizações das redes sociais.

Ficou contente por ter recuperado a rede. Sua estadia ali seria menos desagradável graças a tecnologia. Afinal, no início pensara que tudo estava igual, que nada havia modificado naquela cidade e por um milagre eles haviam progredido em algum aspecto.

Arremessou o celular e se sentou na poltrona que ficava próximo da cama bufando.

Dormira sem banho. Enroscou uma mecha de cabelo. Decidiu deitar por alguns minutos para descansar e acabara apagando.

Recordou do sonho e meneou a cabeça energicamente. Sonhar que estava se pegando com a guria era o fim da picada. Se irritou ainda mais ao lembrar que gostara e que queria mais.

Sentiu um líquido quente escorrendo para sua calcinha e ficando gelado em seguida.

Levou a mão até lá para conferir; havia ficado completamente excitada.

Levantou depressa e foi para o banheiro. Não queria que ninguém a visse naquele estado.

Tirou o vestido e o sutiã de bojo sem alça e jogara num canto, depois retirou a calcinha e a colocou dentro da pia abrindo a torneira em seguida.

Esfregou com força, retirando o excesso do fluido branco e viscoso que se formara no fundo da peça, logo passou o sabonete e enxagou. Pendurou na maçaneta da porta.

Virou as costas para o espelho e conferiu a tatuagem no final da coluna em cima das nádegas de uma rosa, que havia feito escondida do pai.

Sorriu maliciosamente e fez biquinho para seu reflexo. Se achava linda demais para aquele lugar no meio do nada.

Admirou a banheira ao se virar, mas preferiu entrar no boxe e tomar um banho rápido no chuveiro.

Ela abriu a ducha e fechou os olhos se deliciando. A temperatura estava ideal, e a quantidade também.

Pegou o sabonete e começou a esfregar delicadamente cada parte do seu corpo cantarolando uma música que não saía de sua cabeça desde que a escutara no avião.

Quando chegou nos seios o tesão ressurgiu imediatamente. Ela apertou os mamilos e gemeu baixinho. Levou a outra mão na vulva e começou a acariciar seu clitóris em movimentos circulares. Não demorou a se molhar novamente.

Pôde sentir o líquido gosmento lubrificando sua abertura, fazendo deslizar seus dedos por toda parte.

Só conseguia imaginar os lábios vermelhos e carnudos de Talita percorrendo cada centímetro de sua pele branca.

Nunca sentira tanto prazer se tocando, nem mesmo depois que perdera sua virgindade e transava com algum cara do colégio.

Ela não conseguiu mais controlar e gozou. Contorceu-se de prazer. No fim enfiou o dedo lá dentro e mexeu.

- Hum... Te quero menina - sussurrou pensando em Talita.

Preferiu abreviar, pois poderia estender até se sentir satisfeita.

Terminou o banho e foi para o quarto. Arrancou as peças íntimas e um vestido florido de uma das malas e se vestiu.

Ao sair no corredor, conferiu o quarto de Talita que já havia levantado. Mais a frente, a avó também.

Quando chegou na cozinha, a avó estava sentada na mesa enquanto que Matilda lavava umas louças.

- Bom dia! - desejou corada.

- Bom dia minha querida!

- Sente-se e tome seu café Ane! - Matilda foi quem sugeriu.

Ela obedeceu.

- Dormiu bem minha menina?

- Sim vó! Como um bebê.

- Que ótimo! Assim podemos aproveitar sua disposição e ir até a cidade fazer sua matrícula no colégio.

- Ah! Até tinha me esquecido disso! - suspirou aborrecida.

- Pelo menos ainda não estamos nem na metade do primeiro semestre! Vai se acostumar rapidinho.

- Dona Cleuza tem razão, Ane! Além do mais, a Talita está cursando o mesmo ano que você.

Os olhos de Ane ganharam vivo brilho, ficou animada com a ideia de estudar na mesma sala da menina. Acabara se esquecendo que elas tinham a mesma idade. Não acreditava que estava sentindo o que quer que fosse pela garota atrevida. Muito menos tesão! Deveria estar é louca ou carente. Nesse pensamento meneou a cabeça negativamente.

Não enrolou para terminar o café. Depois elas se aprontaram e Artur dirigiu até a cidade.

Assim que chegaram, elas seguiram para a diretoria e logo Dona Cleuza resolveu os procedimentos da matrícula na secretaria sem quaisquer dificuldades.

Quando elas saíram da direção, e alcançaram o corredor, encontraram Talita conversando com um garoto gordo e uma moça franzina de óculos.

Ela as viu e foi na direção delas. Abriu largo sorriso e perguntou:

- Então, conseguiram vaga?

- Sim, graças a Deus tudo está resolvido e saiu conforme o planejado. Ela começa amanhã.

- Então quer dizer que vou ter que te aturar por aqui também sardentinha??

Ane abriu um riso forçado e falou:

- Hehe... Engraçadinha!

- Não quero saber de vocês duas brigando heim! Façam-me o favor!

- Mas é ela quem implica comigo vó!

- Não quero saber... Rum!

Depois de Dona Cleuza dar alguns passos adiante, Talita mostrou a língua para Ane, que respondeu com o dedo do meio.

Depois ela correu atrás da vó dela. Talita ficou ali parada se divertindo com a situação.

Minha Cowgirl Favorita ( Sáfico)Onde histórias criam vida. Descubra agora