Ane foi despertando lentamente, um sorriso já se ilustrava nos seus lábios. Sentir os braços musculosos de Talita em volta de sua cintura lhe proporcionava uma sensação de imensa alegria e segurança.
Quando abriu os olhos completamente, se assustou com a figura de um homem barbudo, barrigudo, com uma vara de pescar numa das mãos, parado as encarando com certa fúria.
Temerosa, ela cutucou Talita para que acordasse.
Talita gemeu baixinho e ainda se espreguiçou tranquilamente antes de se dar conta do que estava acontecendo.
Primeiro ela observou Ane atônita, que apontava com o queixo a presença inesperada, depois olhou para o homem, que parecia não entender o que elas faziam ali.
- Estou atrapalhando as moças? - questionou curioso, uma vez que elas não se manifestavam.
Talita deu particular coçada no cabelo e sorriu:
- Sim... - Ane lhe deu uma cotovelada, sussurrou um “ai” fuzilando a ruiva de esguelha entendendo o recado, e reformulou a resposta: - Quero dizer claro que não!
- Uai... Então não vão se importar se eu usar o lugar?
- Fica à vontade senhor - avisou Ane puxando Talita pela blusa. - Desculpe o incômodo!
- Mas a gente chegou primeiro...
Ane tapou a boca de Talita para que a provocação fosse abafada. Deu um beliscão nela e finalizou:
- Vamos embora logo.
Sem alternativa, Talita deixou-se conduzir.
O homem as acompanhou com o olhar, bastante encucado.
Uma vez na mata, Ane a advertiu:
- Ficou maluca Talita?
A garota gargalhava sem parar:
- Você viu a cara de lerdo dele? “Então não vão se importar se eu usar o lugar?” - repetiu o imitando. - Que bobão!
Ane a encarou séria. Talita enrubesceu:
- O que foi?
A ruiva não respondeu, Talita ficava linda rindo, admirava o fato dela encontrar graça em tudo. Sua única reação foi a de segurar em seu pescoço e lhe dar mais um beijo. Como esperava, Talita correspondeu.
Logo estavam encostadas numa árvore, complementando com intensas carícias. Finalmente haviam conseguido vencerem seus receios e tomaram coragem de dar mais um passo na relação que obviamente vai além de apenas amizade de infância.
As mãos de Talita percorriam cada centímetro do corpo de Ane, que permitia a ousada investida, também não deixando por menos, levou as suas para debaixo da blusa dela, passando as unhas no abdômen definido da moça. Ela sentiu os pelinhos de Talita arrepiando com seu toque. Fez o mesmo nas costas dela, pois ela parecia gostar daquilo.
Só conseguiram se desgrudarem, ao ouvirem a voz estridente de Flávia chamando-as.
Elas ajeitaram as roupas recompondo-se.
Ane mordeu os lábios, olhando para a bunda dela. Talita riu daquilo.
- Ei! Onde foi que vocês se meteram? - Mateus indagou acompanhado de Flávia.
- Ficamos preocupados! - reforçou ela. - Vocês não estavam na barraca.
- Levantamos cedo e viemos dar uma volta - Talita omitiu.
- Hum mm sei... - Mateus desconfiou olhando de soslaio para Flávia que sorriu, levantando as sobrancelhas.
- O pessoal foi nadar. Vocês vêm? - a menina de óculos de grau contemporiza.
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Minha Cowgirl Favorita ( Sáfico)
Teen Fiction+🔞 O pesadelo de Liliane começa quando o pai decide aceitar um cargo para trabalhar fora do país e resolve mandá-la para morar com sua avó materna no interior do Estado de Minas Gerais em solo brasileiríssimo. Totalmente relutante no início, ela ac...